A falta de diálogo
Quantas
vezes se dizem frases
Sem o
mínimo de intenção de ofender
O
interlocutor mal nos interpreta
Sem que o
consigamos perceber?
Das nossas
palavras são retiradas ideias
Sem que
para tal haja razão
As pessoas
não nos entendem
E não têm,
para nós, perdão.
Elas não
nos ouvem,
Pois,
estão toldadas pelo preconceito
Não vale a
pena levá-las a sério
Nem levar
tudo a peito.
É
necessário procurar explicar
O nosso
ponto de vista
Para que elas
possam compreender
E do
verdadeiro diálogo terem uma pista.
Sentada no comboio da linha de Sintra (Sete-Rios), poema manuscrito,
7 de julho de 2015, 18h20
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das
Palavras. Vol. I
The lack of dialogue
How
many times do you say phrases
With
no intention of offending
The
mediator misinterprets us
Without
being able to perceive it?
From
our words are taken ideas
Without
there being any reason
People
do not understand us.
And
they have no forgiveness for us.
They
do not hear us,
For,
they are clouded by prejudice
It's
not worth taking them seriously.
Do not
take everything to heart.
It is
necessary to seek to explain
Our
point of view
So
that they can understand
And
true dialogue have a clue.
Sitting on the Sintra line train (Sete-Rios), handwritten
poem,
July 7, 2015, 6:20 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of
Words. Vol. I
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