O Louco
Levanta-se
todas as manhãs
Para ir
trabalhar
Cumpre as
suas obrigações
Sem
conseguir descansar.
Aufere um
ordenado
Que quase
não chega para as despesas, pagar.
Cumpre uma
rotina
Que aos
poucos o vai conseguir matar.
Faz
descontos para o Estado
Sem a
certeza de uma reforma vir a receber
Desembolsa
para trabalhar
E paga
novamente para se conseguir tratar.
Este é o
Louco
Que
sustenta este sistema doente
Com o seu
trabalhado alimenta
E finge,
para todos, andar contente.
Mem-Martins, Sentada na mesa da cozinha, a tomar o pequeno-almoço,
Poema manuscrito,
8 de julho de 2015, 7h48
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das
Palavras. Vol. I
The Fool
Get up
every morning
To go
to work
Fulfills
its obligations
Unable
to rest.
Get a
paycheck
That
hardly comes to, expenses, pay.
Follow
a routine
That
little by little will get him killed.
Make
discounts for the State
Not
sure if a renovation is coming
Disbursed
to work
And
paid again to be able to treat.
This
is the crazy
What
sustains this sick system
With
your worked feed
And
pretend, for all, to go content.
Mem-Martins, sat at the kitchen
table, taking breakfast, Handwritten
poem,
July 8, 2015, 7:48 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of
Words. Vol. I
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