Canções de Natal à Janela
Inclinada
no parapeito
Com
a voz afinada
Enchendo
de ar o peito
Melodia
encantada.
No
espaço ecoa o som
De
antigas cantilenas
Tom
sobre tom
Uma
voz apenas.
Preenchendo
o vazio
O
silêncio quebrando
O
corpo já não está frio
Permanece
em lume brando.
De
queixo erguido
Voz
doce e singela
Apurado
o ouvido
Canções de Natal à janela.
in
Poesias mundanas, Mem-Martins (minha secretária), quinta-feira, 26 de novembro
de 2020, 6h19
Nonô (M.ª
Leonor Costa)
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