Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - O que verdadeiramente importa / What truly matters

O que verdadeiramente importa 

O que verdadeiramente importa

No mundo em que vivemos

A realidade é torta

E nem todos disso sabemos.

 

A consciência se ergue

Questionando o que é real

Não há quem enxergue

Que muita coisa está mal!

 

Questiono a vida

E a forma como a vivemos

O que mais me suscita dúvida

É porque será que nada fazemos?

Escrito: Poema escrito à mão, sentada à secretária,
3 de fevereiro de 2015, 18h19
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

What truly matters

What truly matters

In the world we live in

The reality is crooked

And not all of us know it.

 

Consciousness rises

Questioning what is real

There are those who can't see

That much is wrong!

 

I question life

And the way we live it

What causes me the most doubt

Is why is it that we do nothing about it?

Handwritten poem, sitting at desk,
February 3, 20156: 19 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Mais um dia se passou / Another day has passed

Mais um dia se passou

Mais um dia se passou

Mais uma noite caiu

Mais uma hora mudou

E o mundo não ruiu.

Mais uma data começou

Mais um bebé nasceu

Mais uma criança gatinhou

Mais alguém morreu

Mais uma pessoa inovou

Mais uma personalidade faliu

A terra em torno do sol girou

E dessa rota não saiu.

Mais um sonho se desmoronou

E outro apareceu

O dia cedo começou

E depois anoiteceu.

Escrito: Poema escrito à mão, sentada à secretária,
3 de fevereiro de 2015, 18 h
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I

Worldly Poetry
Another day has passed

Another day has passed

One more night has fallen

Another hour changed

And the world did not collapse.

One more date has begun

One more baby was born

One more child crawled

One more person died

One more person innovated

One more personality went bankrupt

The earth revolved around the sun

And did not leave this course.

One more dream collapsed

And another one appeared

The day began early

And then grew dark.

Handwritten poem, sitting at desk,
February 3, 2015 6 p.m,
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words -Janeiro é um mês difícil / January is a difficult month

Janeiro é um mês difícil
Janeiro é um mês difícil
Custa muito a passar
Apesar de os dias se tornarem mais longos
As temperaturas baixas temos de suportar.

Em Portugal não faz assim tanto frio
Tendo em conta que há países onde o frio é maior
Quando o frio se reúne com a chuva
Tudo se torna bem pior.

De vez em quando o sol espreita
Mas não chega para aquecer
Os meses terminados em "eiro"
Conseguem nos enfraquecer.

Sentada no autocarro a caminho de Boticas,
3 de fevereiro de 2015, 8h 37
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Catharsis of Words
January is a difficult month
January is a difficult month
It costs a lot to pass
Although the days become longer
The low temperatures we have to endure.

In Portugal does not make so much cold
Given that there are countries where the cold is greater
When cold meets with the rain
Everything becomes much worse.

From time to time the sun peeks
But not enough to heat
The months ended "uary"
Can weaken us.
Sitting on the bus on the way to Boticas,
February 3, 20158: 37 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O frio e a chuva / The cold and rain

O frio e a chuva
O frio e a chuva
Deixam-me sem ação
Retiram-me os movimentos
Roubam-me a imaginação
Toldam o meu espírito
Mesmo sem razão
Nada consigo fazer
Anseio pelo sol para ter inspiração.
Sem calor na alma
Entro em estado de hibernação
Reservo as minhas energias
Para a nova estação.
Ai como gosto do bom tempo
E que venha em breve o verão.

Boticas, sentada à secretária,
3 de fevereiro de 2015
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
The cold and rain
The cold and the rain
Leave me without action
Take me off the movements
They steal my imagination
Dulling my spirit
Even without any reason
Nothing I can do
I long for the sun for inspiration.
No heat in the soul
I go into hibernation
I reserve my energies
For the new season.
Oh how I like the good weather
And that may soon summer.
Boticas (Vila Real, Portugal), sitting at my desk,
February 3, 2015
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry 


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - O choro das palavras / The cry of words

O choro das palavras

Esta folha era branca

Antes de nela escrever

Antes de esta caneta chorar

Sem se conseguir conter.

 

A tinta escorre

Sem conseguir parar

Chora palavras soltas

Que teimam em se juntar!

 

Se um dia esta caneta

Parar de chorar

Eu terei morrido

Sem o mundo conseguir mudar.

Escrito: 1 de setembro de 1990
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

The cry of words

This sheet was white

Before I wrote on it

Before this pen cry

Unable to contain itself.

 

The ink runs

Unable to stop

It cries loose words

That insist on coming together!

 

If, one day, this pen

Stops crying

I will have died

Without the world being able to change. 

Written: September 1, 1990
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Uma vida / One life

Uma vida 
Desperdiças-te a tua vida,
Deixas-te a passar,
Por medo e angústias,
Não conseguiste amar.

Não tiveste a coragem
De arriscar,
De dar um passo no vazio
Para simplesmente avançar.

A vida foi passando por ti
E tu, nada conseguiste fazer.
Quando olhas-te no espelho
Já nada tinhas a perder.

Tudo já perdeste
Por medo de arriscar.
O tempo de uma vida por ti passou,
E tu ficaste a navegar.

A idade não perdoa,
Ela passa por todos nós
Se deixares a vida passar por ti
Ela pode-se tornar atroz

Podes sentir,
Que já nada há a fazer.
Podes desesperar por,
Já nada acontecer.

Uma vida é aquilo
Que conseguirmos usufruir.
Aproveitando cada minuto e cada segundo
Sempre para sentir.

Sentir o som, o paladar,
O sabor, o cheiro, o olfato,
Apurar os cinco sentidos
E viver em pleno e de facto.

24 de março de 2008
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
One life
You waste you your life,
You let it pass,
Out of fear and anguish,
You managed not to love.

You did not have the courage
To risk,
To step into the void
To simply advance.

Life was passing by you
And you managed to do nothing.
When you look up in the mirror
Already you had nothing to lose.

Everything has already lost
For fear of the risk.
The timing of a life for you now,
And you became navigate.

The age does not forgive,
It goes through all of us
If you let life pass you by
It can become excruciating

You can feel,
Already there is nothing to do.
You can despair by,
Have nothing happens.

One life that is
That we can enjoy.
Enjoying every minute and every second
Always feel.

Feel the sound, the taste,
the smell,
Establish the five senses
And live fully and fact.
March 24, 2008
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 31 de janeiro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - O teu olhar / Your look

O teu olhar 
Quando me olhas nos olhos
Leio a tua alma
Consigo ler os teus pensamentos
Sinto uma enorme calma.

O teu olhar cativa-me
Desperta a minha atenção
Transmite-me uma chama ardente
Diz-me o que vai no teu coração.

Gosto dos teus olhos
Porque falam comigo
Consigo entender-te tão bem
Meu querido amigo

São os teus olhos que vejo
É ardente o teu olhar
Falam abertamente comigo
Conseguem-me cativar.
23 de novembro de 2012
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I

Platonic Loves
Your look
When you look me in the eye
I read your soul
I can read your thoughts
I feel great calm.

Your look captivates me
Awake my attention
Transmits me a burning flame
Tell me what is in your heart.

I like your eyes
Because they talk to me
I can understand you so well
my dear friend

Are your eyes I see
It's burning your look
They speak openly with me
Can captivate me.
November 23, 2012
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

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