Sossego para o meu coração
Que se
lixe a casa
E todos os
bens materiais
O apego
não alimenta a brasa
Não nos
faz sentir especiais.
Quando eu
morrer
Nada do
que possuo irá comigo,
Prefiro
bem viver
E não
carregar este castigo.
O dinheiro
é um passaporte
De tudo
aquilo se se consegue comprar
Quero
apenas 20 € para a minha morte
Para a barca, poder pagar.
Sem
dinheiro muito se faz
Basta dar
largas à imaginação
Agora
preciso de paz
E de
sossego para o meu coração.
Sentada no autocarro que parte de Chaves com destino a Boticas
Poema manuscrito
24 de abril de 2015, 8h48
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das
Palavras. Vol. I
Peace to my heart
What
the hell the house
And
all the material goods
The
attachment does not feed the embers
It
does not make us feel special.
When I
die
Nothing
that I have will go with me.
I
prefer good life
And
not load this punishment.
Money
is a passport
Of all
that you can buy
I just
want €20 for my death
To be
able to pay the barge.
Without
money very is made
Just
give vent to imagination.
Now I
need peace
And
rest to my heart.
Sitting on the bus from destination
with Chaves to Boticas,
handwritten
on April 24, 2015, 8:48 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of
Words. Vol. I