A culpa foi do destino
Uma
oportunidade é o que me pedes
Depois de
todas as que já te dei
Tenho a
sensação que não medes
Tudo
aquilo que por ti abdiquei.
Fizeste
ouvidos moucos
Às minhas
argumentações
Os outros
não são loucos
Tu
alimentas frustrações.
Apagaste a
chama do amor
Já nada
arde no meu peito
Apenas
resta algum rancor
E um pouco
de respeito.
Assim
termina uma história
De duas
vidas que se cruzaram
Ficam
apenas as memórias
Daqueles, que por culpa do destino, se encontraram.
Sentada no autocarro que parte de Chaves com destino a Boticas
Poema manuscrito
24 de abril de 2015, 8h28
In Costa, M.ª Leonor. Amores
Platónicos. Vol. I
The fault was of fate
An
opportunity is what you ask
After
all I've given you
I have
a feeling that you don’t measure
All
that I abdicated for you.
You
did deaf ears
To my
arguments
The
others are not crazy
You
nourish frustrations.
You
blotted out the flame of love
Already
nothing burns in my chest
It
only remains a grudge
And a
little respect.
So
ends a story
Of two
lives that crossed
Staying
only memories
Of
those, who by fate's fault, met.
Sitting on the bus from destination
with Chaves to Boticas,
Handwritten poem,
on April 24, 2015, 8:28 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
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