O futuro um dia há de vir
Não tenho
mais nada a dizer
Visto ele
não querer entender
Que muito
me fez sofrer
Sem parar
para me compreender.
Já não
quero conversar
Estou
farta de me zangar
Algo vai
ter de mudar
Eu já não
o consigo amar.
Quero
voltar a sorrir
Da vida
não almejo fugir
Para
Lisboa eu desejo ir
E o futuro
um dia há de vir.
Sentada no autocarro que parte de Chaves com destino a Boticas,
Poema manuscrito,
21 de abril de 2015, 8h46
In Costa, M.ª Leonor. Amores
Platónicos. Vol. I
The future one day will come
I have
nothing else to say
Since
he does not want to understand
How
much it made me suffer
Without
stopping to understand me.
I no
longer want to talk
I'm
tired of being angry
Something
is going to have to change.
I can’t
love him anymore.
I want
to smile again
I do
not mean to run away from life
To
Lisbon, I wish to go
And the
future one day will come.
Sitting on the bus from destination from Chaves to
Boticas,
Handwritten poem,
on April 21, 2015, 8:46 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
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