Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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domingo, 14 de junho de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Um domingo bem passado / A Sunday well spent

Um domingo bem passado

O frio subitamente regressou

E com ele veio a chuva intensa

O corpo descansou e relaxou

Hoje não foi dia para estar tensa.

 

Deu para realizar algumas compras

E arrumar o necessário

Fazer companhia às gatas

Organizando roupas e acessórios no armário.

 

Com a televisão ligada

E o computador também

Tranquilamente sentada

Dando asas à imaginação, sabe tão bem.

 

Cumprido as refeições normais

Trocando algumas conversas com a família

As coisas não foram formais

E assim se passou a homilia.

 

Um serão relaxado

Acompanhado por um chá de camomila

Dou assim o fim de semana por terminado

Não tarda a minha alma já cochila.


Poema escrito no computador: Mem-Martins, sentada à secretária,
14 de junho de 2015, 21h54
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

A Sunday well spent

The cold suddenly returned

And with it came the heavy rain

The body rested and relaxed

Today was not the day to feel tense.

 

Has given time for some shopping

And to arrange the necessary

Make company to the cats

Organizing clothes and accessories in the closet.

 

With the television on

And the computer also

Sitting quietly

Letting my imagination run wild, it feels so good.

 

Fulfilling the normal meals

Exchanging a few chats with the family

Things were not formal

And so, the homily went.

 

A relaxed evening

Accompanied by a chamomile tea

This is how I end the weekend

Soon my soul is napping.


Poem written on the computer: Mem-Martins, sitting at desk,
June 14, 2015, 9:54 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol I
Nonô Poetry 

sábado, 13 de junho de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Aqui sei quem sou / Here I know who I am

Aqui sei quem sou

A tempestade cessou

O mau tempo acabou

A vida subitamente mudou

Nada do amor restou.

 

Uma nova fase começou

O mundo não desabou

Para já não sei aonde vou,

Mas sei bem onde estou.

 

A felicidade não me abandonou

O ritmo da vida recomeçou

Toda a família me abraçou

Aqui eu sei quem sou!

Poema manuscrito: Agualva-Cacém, sentada à secretária,
12 de junho de 2015,15h02
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Here I know who I am

The storm has ceased

The severe weather is over

Life suddenly changed

Nothing of love remained.

 

A new phase has begun

The world hasn't collapsed

For now, I don't know where I'm going

But I know well where I am.

 

Happiness has not abandoned me

The rhythm of life has begun again

The whole family embraced me

Here I know who I am!

Handwritten poem: Agualva-Cacém, sitting at desk,
June 12, 2015, 15:02 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Amanhã é dia de Santo António / Tomorrow is the day of Saint Anthony

Amanhã é dia de Santo António

Amanhã é dia de Santo António

Hoje à noite há muita animação

O Padroeiro de Lisboa é o primeiro

Já a seguir vem o São João.

 

O último é o São Pedro

E assim as festas terminam.

É o verão a começar

Enquanto as festas nas ruas fervilham.

 

Assistir às marchas populares

Saborear uma boa sardinha no pão

Uma bebida bem fresca

E um manjerico na mão.

 

São as festas populares

Que em junho são a tradição,

Vale a pena sair à rua e festejar

Entrar no espírito e na agitação.

Poema manuscrito: Agualva-Cacém, sentada à secretária,
12 de junho de 2015, 15h24
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Tomorrow is the day of Saint Anthony

Tomorrow is the day of Saint Anthony

Tonight, there is a lot of animation

The patron saint of Lisbon is first

St. John is next.

 

The last is Saint Peter

And so, the festivities end.

It's summer beginning

While the parties in the streets teem.

 

Watching the popular marches

Enjoy a good sardine on bread

A cool drink

And one basil in the hand.

 

Are the popular festivals

That in June are tradition,

It's worth going out and celebrating

Get into the spirit and the excitement.

Handwritten poem: Agualva-Cacém, sitting at desk,
on June 12, 2015, 15:24 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
 Nonô Poetry

domingo, 31 de maio de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Seguir o rumo do meu coração / Follow the path of my heart

Seguir o rumo do meu coração
Não chores mais por mim,
Nem mais uma lágrima,
Não gosto de te ver assim
Numa autêntica lástima.

Já não quero conversar
Sobre tudo o que se passou.
No amor não consigo acreditar,
Pois, foi um sentimento que me abandonou.

É triste chegar ao fim
Difícil tomar uma decisão
Tenho de passar a ser fiel a mim
E seguir o rumo do meu coração.

No autocarro rumo a Boticas, Poema manuscrito,
26 de maio de 2015, 8h33
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Nonô Poetry
Follow the path of my heart
Weep no more for me,
Not another tear,
I don’t like to see you so
In a real shame.

I, no longer want to talk
About everything that happened.
On love, I can’t believe
Because it is a feeling that left me.

It is sad to reach the end
Difficult to take a decision
I have to move to be true to me

And follow the path of my heart.
On the bus towards Boticas, Handwritten poem,
on May 26, 2015, 8:33 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 30 de maio de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Recompor um coração desfeito / Recompose a broken heart

Recompor um coração desfeito
Já não te posso dar esperanças
Porque em ti não consigo acreditar
Foi longo o percurso
Já não te sei amar.

Foram muitos desencontros
Muitas lágrimas deitadas em vão,
Ficou a tristeza
E um enorme vazio no coração.

É tempo de seguir em frente
De desfazer um erro feito
De lamber as fundas feridas
E recompor um coração desfeito.

No autocarro rumo a Boticas, Poema manuscrito,
26 de maio de 2015, 8h26
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words

Recompose a broken heart
I, no longer can give you hope
Because in you I can’t believe
Long was the route
I don’t know how to love you.

There were many disagreements
Many lying tears in vain
It remained sadness
And a huge void in the heart.

It is time to move on
To undo a feat error
Licking the deep wounds
And recompose a broken heart.

On the bus towards Boticas, Handwritten poem,
on May 26, 2015, 8:26 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Agora estou a sofrer / Now I am suffering

Agora estou a sofrer
Já não sei porque vim parar aqui
Sinto que tinha uma missão
Os deuses brincaram comigo,
Fizeram-me seguir a intuição.

Agora o tempo terminou
A missão foi cumprida
O mundo avançou
Preciso seguir a minha vida.

Uma decisão enorme
Difícil de tomar
Pensei que o futuro seria aqui
E agora estou-me a mudar.

Não fui correspondida
Nem me fiz entender
Fui forte e destemida,
Mas agora estou a sofrer.
No autocarro rumo a Boticas, Poema manuscrito,
26 de maio de 2015, 8h52
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Now I am suffering
I do not know why I get here
I feel I had a mission
The gods toyed with me
They made me follow intuition.

Now the time is up
The mission was accomplished
The world has moved on
I need to follow my life.

A huge decision
Hard to take
I thought the future would be here
And now I'm changing.

I was not matched
Nor did myself understand
I was strong and fearless
But now I am suffering.
On the bus towards Boticas, Handwritten poem,
on May 26, 2015, 8:52 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
 Nonô Poetry

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O coração ficou adormecido / The heart became asleep

O coração ficou adormecido
Sinto um enorme cansaço
Há dois meses que não durmo em condições
Tenho uma pesada tristeza
E no peito muitas desilusões.

Mais um capítulo assim termina
Na minha já longa vida
Com a alma doente e entorpecida
E uma profunda ferida.

Chegando quase aos 40
E perante uma encruzilhada
Vi-me forçada a decidir
Entre agir e não fazer nada.

Arrisco novamente
Parto em busca do desconhecido
Aqui ninguém sai triunfante
E o meu coração ficou adormecido.

No autocarro rumo a Boticas, Poema manuscrito,
26 de maio de 2015, 8h43
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
The heart became asleep
I feel an enormous tiredness
Two months that I do not sleep under
I have a heavy sadness
And in the chest many disappointments.

Another chapter ends like this.
In my long life
With a sick and numbed soul
And a deep wound.

Arriving at almost 40
And at a crossroads
I was forced to decide
Between acting and doing nothing.

I'll take another chance
I leave in search of the unknown
No one comes out triumphant here
And my heart went numb....
On the bus towards Boticas, Handwritten poem,
on May 26, 2015, 8:43 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

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