O coração ficou adormecido
Sinto um
enorme cansaço
Há dois
meses que não durmo em condições
Tenho uma pesada
tristeza
E no peito
muitas desilusões.
Mais um
capítulo assim termina
Na minha
já longa vida
Com a alma
doente e entorpecida
E uma
profunda ferida.
Chegando
quase aos 40
E perante
uma encruzilhada
Vi-me
forçada a decidir
Entre agir
e não fazer nada.
Arrisco
novamente
Parto em
busca do desconhecido
Aqui
ninguém sai triunfante
E o meu
coração ficou adormecido.
No autocarro rumo a Boticas, Poema manuscrito,
26 de maio de 2015, 8h43
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das
Palavras. Vol. I
The heart became asleep
I feel an
enormous tiredness
Two months
that I do not sleep under
I have a
heavy sadness
And in the
chest many disappointments.
Another
chapter ends like this.
In my long
life
With a
sick and numbed soul
And a deep
wound.
Arriving
at almost 40
And at a
crossroads
I was
forced to decide
Between
acting and doing nothing.
I'll take
another chance
I leave in
search of the unknown
No one
comes out triumphant here
And my
heart went numb....
On the bus towards
Boticas, Handwritten
poem,
on May 26, 2015, 8:43 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of
Words. Vol. I
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