Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

Quem sou eu / Who am I

Traduzir / Translate

Pesquisar neste blogue

terça-feira, 7 de julho de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - As Flores / The Flowers

As Flores 

Apresentam-se de diversas cores,

Formas e cheiros

São encantadoras, as flores,

Devemos, para elas, ser lisonjeiros.

 

Embelezam qualquer jardim

E até o interior das nossas casas

São simplesmente assim

Com pétalas que parecem asas.

 

O seu encanto é notório

A sua diversidade incalculável

Também se encontram num velório

A sua presença é saudável.

 

As suas aplicações são inesgotáveis

Estão sempre a surgir novas ideias

Elas são sem dúvida agradáveis

Estão longe de serem feias.

 

Inspiram com a sua beleza,

Estão presentes em qualquer paisagem

É bom vê-las com certeza

E admirá-las à nossa passagem.


Poema manuscrito: Sentada no comboio da linha de Sintra (Amadora),
7 de julho de 2015, 18h07
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

The Flowers

They come in many colors,

Shapes and smells

They are enchanting, the flowers,

We must, for them, be flattering.

 

They embellish any garden

And even the interior of our homes

They are simply like that

With petals that look like wings.

 

Its charm is notorious

It’s incalculable their diversity

They are also found in a wake

Their presence is healthy.

 

Their applications are inexhaustible

Innovative ideas are always coming up

They are undoubtedly pleasant

They are far from ugly.

 

They inspire with their beauty,

They are present in any landscape

It's good to see them for sure

And admire them as we pass by.


Handwritten poem: Sitting on the train from Sintra line (Amadora),
July 7, 2015, 6:07 p.m.
In Costa, M.ªLeonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Fechaste a porta ao amor? / You close up the door to love?

Fechaste a porta ao amor?
Fechaste a porta ao amor?
Não, apenas não o encontrei.
Sentes com isso alguma dor?
Se queres que te diga, nem eu sei.

Parece-me que perdeste a esperança
E não te voltarás a juntar.
Neste momento a vida é para mim uma dança
E eu só a quero aproveitar.

Uma pessoa não tem de estar com alguém
É possível ser feliz sozinho.
Apenas temos de nos sentir bem
E cumprir o nosso destino.

Praia do Tamariz, escrito à mão
5 de julho de 2015, S/Relógio
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Catharsis of Words

You close up the door to love?
You close up the door to love?
No, I just have not found it.
You feel in it pain?
If you want me to tell you, I don’t know.

It seems to me you lost hope
And do not turn thee to join.
At this time life is for me a dance
And I just want to enjoy.

A person does not have to be with someone
You can be happy alone.
We just have to feel good
And fulfil our destiny.

Tamariz Beach, handwritten
July 5, 2015, No / Clock
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - A terapia do tempo / The therapy of time

A terapia do tempo
Os dias passam
As noites relaxam
Enquanto as ideias se vão arrumando.

O tempo ajuda a solucionar
Problemas aparentemente insolúveis
Ou doenças quase incuráveis.

A cada hora tudo se torna melhor
Assim haja disponibilidade
Para o entendimento aclarar.

Uma terapia necessária
Para quem quer seguir em frente
E a vida pretende aproveitar.

Agualva, Café Seara, Escrito à mão
1 de julho de 2015, 8h51
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
The therapy of time
The days go by 
The nights relax
As ideas come to fruition.

Time helps solve
Problems apparently insoluble
Or almost incurable diseases.

Every hour everything becomes better
So there is availability
For clarification understand.

A necessary therapy
For those who want to move on
And life wants to enjoy.

Agualva, Coffee Harvest, Handwritten
July 1, 2015, 8:51 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 27 de junho de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O apoio à vítima / Support for victim

O apoio à vítima 
Será que alguém tem consciência que é vítima?
Sem se estar a vitimizar.
Quem é provavelmente não se afirma
Por vergonha do que está a passar.

A violência não é só física
Pode ser também psicológica
Qual deixa maiores marcas?
Questiono essa lógica.

Talvez os outros
Tenham outra perceção,
Familiares e amigos
Conseguem ter outra visão.

Uma pessoa precisa de apoio
Para conseguir avançar
Há muitos problemas a resolver
E traumas a ultrapassar.

Agualva, Café Seara, Escrito à mão
25 de junho de 2015, 9h00
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Support for victim
Does anyone aware that is the victim?
Without being victimized.
Who is, probably not affirmed
By ashamed of what is happening.

Violence is not only physical
It may also be psychological
Which leaves the biggest brands?
I question this logic.

Perhaps others
Have another perception
Family and friends
They can have another view.

A person needs support
To get ahead
There are many problems to solve
And traumas to overcome.

Agualva, Café Seara, Handwritten
June 25, 2015, 9:00 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - O café da manhã / The morning coffee

O café da manhã

O pequeno-almoço foi em casa,

Seguido por uma caminhada matinal

Depois veio o comboio

Uma rotina que se tem tornado normal.

 

Momentos antes de entrar para o trabalho,

Durante alguns minutos apenas,

Bebo um café, bem sentada,

Redijo ideias serenas.

 

Uma higiene espiritual

Saudável e que recomendo

Um momento individual

Em que melhor a vida compreendo.

Poema manuscrito: Agualva, Café Seara
25 de junho de 2015, 8h54
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
The morning coffee

Breakfast was at home,

Followed by a morning walk

Then came the train

A routine that has become normal.

 

Moments before going into work,

For a few minutes only,

I drink a cup of coffee, sitting tight,

Write serene ideas.

 

A spiritual hygiene

Healthy and what I recommend

An individual moment

Where better I understand life.

Handwritten poem: Agualva, Café Seara
June 25, 2015, 8:54 a.m.
In Costa, Maria Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Será que é tarde? / Is it late?

 Será que é tarde? 
Será tarde para encontrar o amor?
Para ser mãe,
Ter uma família feliz,
E conseguir confiar em alguém?

Será possível voltar a acreditar,
Num futuro mais risonho e de esperança,
Com abertura de espírito,
À medida que a vida avança?

Será, com certeza, amanhã
Tudo aquilo que hoje parece impossível.
Ainda há situações a ultrapassar
Para que o futuro se torne incrível.

Agualva, Café Seara, Poema manuscrito,
25 de junho de 2015, 8h45
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Is it late?
Is it too late to find love?
To be a mother,
Having a happy family,
And get to trust someone?

Is it possible to believe again,
In a brighter future of hope,
With open-mindedness,
As life advances?

It will certainly be tomorrow.
Everything that seems impossible today.
There are still situations to overcome
So that the future becomes incredible.

Agualva, Café Seara, Handwritten poem,
June 25, 2015, 8:45 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Uma enorme confusão / A huge mess

Uma enorme confusão
Num curto espaço de tempo
Há problemas para resolver
Diferentes sensibilidades
Que não se conseguem entender.

Podendo escolher ser céleres
Ou começar a competir
Entrar num braço de ferro
Até que um tenha de desistir.

Há bens comuns a partilhar,
Mas felizmente não há crianças
Já não há muito para conversar
Quando começam as desconfianças.

É triste ver as coisas a terminar
Entre duas pessoas que dificilmente se vão entender
Já que também não se conseguiram amar
E cada um, tenta se defender.

Que a paz regresse em breve
E que tudo se resolva também
É assim que sente quem nada deve
E quem quer solucionar tudo a bem!

Agualva, sentada à secretária, escrito a computador,
22 de junho de 2015, 12h32
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
 A huge mess
In a short time
There are problems to solve
different sensitivities
Who fail to understand.

Can choose to be speedy
Or start competing
Into a tug of war
Then one has to give up.

There are common goods to share
But fortunately, there are no children
Since there is not much to talk
When they begin suspicions.

It's sad to see things end
Between two people who are unlikely to understand
As they would not be able to love
And each one tries to defend.

May peace return soon
And everything also solves
This is how it feels to whom nothing
And who wants to solve everything well

Agualva, sat at the desk, Written computer
June 22, 2015, 12:32 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

Contactar com a Nonô / Get in touch with Nonô

Nome

Email *

Mensagem *

Anchor Spotify

Arquivo Do Blogue / Blog Archive