Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)
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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Infância Renascida / Childhood Reborn - As crianças do século XXI / Children of the XXI century

As crianças do século XXI 
Cheias de vida
e poder de decisão
São socialmente ativas
têm alguma falta de educação.

Brincam com computadores e “tablets”
e gostam de ver televisão
entretém-se dentro de casa,
pois, os pais têm medo do bicho-papão.

Vão de carro para todo o lado,
vivem numa enorme agitação
desenvolvem hiperatividade,
pois, nas suas vidas não há organização.

Vivem ao ritmo dos pais
que os encaram com alguma ilusão
não se querem rever nos seus defeitos
procurando evitar essa frustração.

São fruto de pais cansados
com pouco tempo para a sua formação,
crescem demasiado rápido
esquecendo quem lhes deu a mão.

É preciso refletir
sobre esta situação
As crianças de hoje são o futuro,
Precisam de uma maior dedicação.

Mem-Martins, Sentada na mesa da cozinha, a tomar o pequeno-almoço
Poema manuscrito,
10 de julho de 2015, 8h10
In Costa, M.ª Leonor. Infância Renascida. Vol. I
Childhood Reborn
Children of the XXI century
Full of life
and decision-making power
Are socially active
have some lack of education.

They play with computers and "tablets"
and they like to watch television
entertains themselves in the house,
because the parents are afraid of the bogeyman.

They go by car everywhere,
they live in a great commotion
develop hyperactivity,
because in their lives there is no organization.

Live to the rhythm of the parents
who look at them with some illusion
do not want to review your faults
trying to avoid this frustration.

They are the fruit of tired parents.
with little time for their training,
grow too fast
forgetting who gave them the hand.

It is necessary to reflect
about this situation
Today's children are the future,
They need more dedication.

Mem-Martins, sat at the kitchen table, taking breakfast
Handwritten poem,
July 10, 2015, 8:10 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Childhood Reborn. Vol. I
 Nonô Poetry

domingo, 12 de julho de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - A Resolução / The Resolution

A Resolução
Refletindo sobre as duas faces de um problema
e perante a necessidade de tomar uma decisão
É necessário utilizar uma balança
que permita chegar a uma resolução.

Não devemos deixar avolumar
com a cabeça fria consegue-se uma melhor visão
Encruzilhadas da vida
que não nos podem tirar a razão.

Pode demorar algum tempo,
mas tudo tem solução
é necessário seguir sereno
e tranquilizar o coração.

Mem-Martins, Sentada na mesa da cozinha, a tomar o pequeno-almoço,
Poema manuscrito,
10 de julho de 2015, 8h01
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
The Resolution
Reflecting on two sides of a problem
and in view of the need to take a decision
It is necessary to use a balance
which allows to reach a resolution.

We should not let
with a cold head you can get a better view
Crossroads of life
that can not take away reason.

It may take some time,
but everything has a solution
it is necessary to remain calm
and soothe the heart.

Mem-Martins, sat at the kitchen table, taking breakfast,
Handwritten poem,
July 10, 2015, 8:01 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 11 de julho de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O Autista / The Autistic

O Autista
Não ouve o que se lhe diz,
Pois, não consegue escutar
Assim é feliz
Prefere em vez de ouvir interpretar.

Lê intenções nas palavras
Que estão apenas na sua imaginação
O seu pensamento destrava,
Causando indignação.

Não pretende compreender
Aquilo que lhe estão a dizer
Utiliza os seus quadros de valores
A seu belo prazer.

Com ele as conversas são em vão
Faz tudo para as distorcer
Tenta nos tirar a razão
O nosso tempo, não devemos perder.

Mem-Martins, Sentada na mesa da cozinha, a tomar o pequeno-almoço, Poema manuscrito,
8 de julho de 2015, 7h56
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
The Autistic
He does not listen to what is said to him,
Well, you can not hear
That's how happy she is
Prefer instead of listening to interpret.

Reads intentions in words
That are just in your imagination
Your thinking unlocks,
Causing indignation.

Do not pretend to understand
What they are telling you
Use your tables of values
To your beautiful pleasure.

With him the talks are in vain
Do everything to distort them
Try to take away the reason
Our time, we should not lose.

Mem-Martins, sat at the kitchen table, taking breakfast, Handwritten poem,
July 8, 2015, 7:56 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O Louco / The Fool

O Louco
Levanta-se todas as manhãs
Para ir trabalhar
Cumpre as suas obrigações
Sem conseguir descansar.

Aufere um ordenado
Que quase não chega para as despesas, pagar.
Cumpre uma rotina
Que aos poucos o vai conseguir matar.

Faz descontos para o Estado
Sem a certeza de uma reforma vir a receber
Desembolsa para trabalhar
E paga novamente para se conseguir tratar.

Este é o Louco
Que sustenta este sistema doente
Com o seu trabalhado alimenta
E finge, para todos, andar contente.

Mem-Martins, Sentada na mesa da cozinha, a tomar o pequeno-almoço,
Poema manuscrito,
8 de julho de 2015, 7h48
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
The Fool
Get up every morning
To go to work
Fulfills its obligations
Unable to rest.

Get a paycheck
That hardly comes to, expenses, pay.
Follow a routine
That little by little will get him killed.

Make discounts for the State
Not sure if a renovation is coming
Disbursed to work
And paid again to be able to treat.

This is the crazy
What sustains this sick system
With your worked feed
And pretend, for all, to go content.

Mem-Martins, sat at the kitchen table, taking breakfast, Handwritten poem,
July 8, 2015, 7:48 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - A falta de diálogo / The lack of dialogue

A falta de diálogo
Quantas vezes se dizem frases
Sem o mínimo de intenção de ofender
O interlocutor mal nos interpreta
Sem que o consigamos perceber?

Das nossas palavras são retiradas ideias
Sem que para tal haja razão
As pessoas não nos entendem
E não têm, para nós, perdão.

Elas não nos ouvem,
Pois, estão toldadas pelo preconceito
Não vale a pena levá-las a sério
Nem levar tudo a peito.

É necessário procurar explicar
O nosso ponto de vista
Para que elas possam compreender
E do verdadeiro diálogo terem uma pista.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Sete-Rios), poema manuscrito,
7 de julho de 2015, 18h20
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
The lack of dialogue
How many times do you say phrases
With no intention of offending
The mediator misinterprets us
Without being able to perceive it?

From our words are taken ideas
Without there being any reason
People do not understand us.
And they have no forgiveness for us.

They do not hear us,
For, they are clouded by prejudice
It's not worth taking them seriously.
Do not take everything to heart.

It is necessary to seek to explain
Our point of view
So that they can understand
And true dialogue have a clue.

Sitting on the Sintra line train (Sete-Rios), handwritten poem,
July 7, 2015, 6:20 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
 Nonô Poetry

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Amar / To Love

Amar 
Amar não é bater
Também não é ignorar
Não é fazer sofrer
Nem tentar isolar.

Amar não é mentir
Também não é enganar
Não é de repente fugir
Nem pode ser violentar.

Amar é cuidar
É ajudar a crescer
É poder acreditar
É em conjunto desenvolver.

É também ajudar
Sem nada em troca esperar
É em harmonia caminhar
E em conjunto pela vida lutar.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Benfica), Poema manuscrito,
7 de julho de 2015,18h14
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Nonô Poetry
To Love
Love is not beat
It is not also to ignore
Is not hurt
Or try to isolate.

Love is not lying
It isn’t also fool
Not is suddenly flee
Nor can it be rape.

Love is caring
It is help to grow
It is to believe
It is jointly developed.

It is also helping
Without anything in return expect
It’s in harmony hiking
And together for life fight.

Sitting on the Sintra line train (Benfica), Handwritten poem,
July 7, 2015, 6:14 p.m.
In Costa, M.ªLeonor. Platonic Loves. Vol. I
 Nonô Poetry

terça-feira, 7 de julho de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - As Flores / The Flowers

As Flores 

Apresentam-se de diversas cores,

Formas e cheiros

São encantadoras, as flores,

Devemos, para elas, ser lisonjeiros.

 

Embelezam qualquer jardim

E até o interior das nossas casas

São simplesmente assim

Com pétalas que parecem asas.

 

O seu encanto é notório

A sua diversidade incalculável

Também se encontram num velório

A sua presença é saudável.

 

As suas aplicações são inesgotáveis

Estão sempre a surgir novas ideias

Elas são sem dúvida agradáveis

Estão longe de serem feias.

 

Inspiram com a sua beleza,

Estão presentes em qualquer paisagem

É bom vê-las com certeza

E admirá-las à nossa passagem.


Poema manuscrito: Sentada no comboio da linha de Sintra (Amadora),
7 de julho de 2015, 18h07
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

The Flowers

They come in many colors,

Shapes and smells

They are enchanting, the flowers,

We must, for them, be flattering.

 

They embellish any garden

And even the interior of our homes

They are simply like that

With petals that look like wings.

 

Its charm is notorious

It’s incalculable their diversity

They are also found in a wake

Their presence is healthy.

 

Their applications are inexhaustible

Innovative ideas are always coming up

They are undoubtedly pleasant

They are far from ugly.

 

They inspire with their beauty,

They are present in any landscape

It's good to see them for sure

And admire them as we pass by.


Handwritten poem: Sitting on the train from Sintra line (Amadora),
July 7, 2015, 6:07 p.m.
In Costa, M.ªLeonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

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