Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)
Convido-te a subescrever o Blogue e a deixar os teus comentários para ficares a par das atualizações. / I invite you to subscribe to the blog and leave your comments to keep up to date.

Quem sou eu / Who am I

Grata pelo teu apoio / Grateful for your the support

Traduzir / Translate

Pesquisar neste blogue

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Ladrão que rouba por roubar não tem perdão / Thief that steals for stealing has no forgiveness

Ladrão que rouba por roubar não tem perdão
Roubaste-me os meus sonhos
e anos de dedicação
Fiquei lesada em bens materiais
e também no coração.
Não agistes corretamente
És um verdadeiro aldrabão.
Agora sofres de arrependimento
e quase não te sobra um tostão.
A vida te irá ensinar
o caminho da razão
Ladrão que rouba por roubar
não tem perdão.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Amadora),
 Escrito à mão
7 de setembro de 2015, 16h51
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves

Thief that steals for stealing has no forgiveness
You stole me my dreams
and years of dedication
I was injured in material goods
and also in the heart.
You do not have acted properly
You are a true liar.
Now you suffer from repentance
and hardly left you a penny.
Life will teach you
the path of reason
Thief that steals for stealing
has no forgiveness

Sitting on the train of Sintra (Amadora, Portugal), Handwritten
September 7, 2015, 4: 51 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Posso voltar a escrever / I can write again

As más interpretações dos meus poemas
ditaram uma curta pausa do blogue.
Agora que para mim
uma nova fase começa
sou novamente livre para escrever,
de me expressar através de palavras
que encerram ideias e conceitos,
vivências, observações e interpretações
de uma vida repleta de nuances
com uma escala imensa de cores
com diversos tons
de intensos sabores e dissabores,
de melodias e sons.
Sou novamente livre
para procurar o meu caminho
para correr atrás dos meus sonhos
com dedicação e carinho,
de lutar e de aprender,
Reconquistada a tranquilidade,
posso voltar a escrever.

Sentada no comboio da linha de Sintra, Escrito a 7 de setembro de 2015 para ser publicado no blogue a 15 de setembro de 2015
Escrito à mão



The misinterpretation of my poems
dictated a short break from the blog.
Now that for me
a new phase begins
I am free to write again,
to express myself through words
that enclose ideas and concepts,
experiences, observations and interpretations
a life full of nuances
with a huge range of colors
with various shades
intense flavors and disappointments,
melodies and sounds.
I am free again
to find my way
to run after my dreams
with dedication and care,
to fight and to learn,
Regained tranquility
I can go back to writing.

Sitting on the train from Sintra line, written on September 7, 2015 to be published on the blog to September 15, 2015

Handwritten

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Nada Conseguirás Alcançar / Nothing you can achieve

Nada Conseguirás Alcançar
Olha bem para mim
Concentra-te no me olhar
Observa o que vês
Tenho dúvida que consigas enxergar.

Fica mais atento
E procura descobrir
Não vês em mim descontentamento,
Pois, prefiro levar a vida a sorrir.

Desiste, poupa as tuas más energias,
Não gastes tempo para me prejudicar
Esquece as tuas macabras fantasias
Com essa atitude, nada conseguirás alcançar.

Mem-Martins, Sentada na mesa da cozinha, a tomar o pequeno-almoço,
Escrito à mão,
28 de julho de 2015, 7h58
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Catharsis of Words

Nothing you can achieve
Take a good look at me
Focus on not looking at me
Watch what you see
I doubt you can see.

Stay tuned
And seeks to discover
You do not see in me discontent,
Yeah, I'd rather live life smiling.

Give up, save your energy,
Do not take the time to harm me.
Forget your macabre costumes
With this attitude, you can’t achieve anything.

Mem-Martins, sat at the kitchen table, taking breakfast,
Handwritten,
July 28, 2015, 7:58 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O futuro será a sorrir / The future will be smiling

O futuro será a sorrir 
Procura ser teu amigo,
Sei que não me consegues ouvir,
Mas para de te prejudicar,
Pois, é o que fazes por assim agir.

Não te continues a apunhalar,
Impedindo resoluções
Pensas que assim me atinges,
Mas é contra ti que recaem essas incursões.

Liberta, não prendas,
Deixa simplesmente ir
O passado ficou lá atrás
E o futuro será a sorrir.

Mem-Martins, Sentada na mesa da cozinha, a tomar o pequeno-almoço,
Escrito à mão,
28 de julho de 2015, 7h52
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
The future will be smiling
Try to be your friend,
I know you can’t hear me,
But stop hurting yourself,
For it is what you do for doing so.

Do not continue to stab at yourself,
Preventing Resolutions
You think that's how you hit me,
But it is against you that these incursions fall.

Release, not hold,
Just let go.
The past stayed behind
And the future will be smiling.

Mem-Martins, sat at the kitchen table, taking breakfast,
Handwritten,
July 28, 2015, 7:52 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 28 de julho de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - A vida não foge / Life doesn't run away

A vida não foge

Não corras assim

A vida não te foge

Eu sei que a vida tem fim,

Mas hoje é hoje.

 

Não fujas dela

Nem te sintas desorientado

A vida segue o seu ritmo

Em parte o teu destino está traçado.

 

Prossegue serenamente,

Mas não precisas correr

Tranquiliza a tua mente,

Pois, viver é poder.


Escrito à mão: Mem-Martins, Comboio da linha de Sintra entre Rio-de-Mouro e Cacém, 27 de julho de 2015, 8h46
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Life doesn't run away

Don't run like this

Life doesn't run away from you

I know life has an end,

But today is today.

 

Don't run away from it

Nor feel disoriented

Life follows its own rhythm

In part your destiny is set.

 

Carry on serenely,

But there's no need to run

Calm your mind,

For to live is power.


Handwritten: Mem-Martins, Train of Sintra line between Rio de Mouro and Cacém, July 27, 2015, 8:40 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
 Nonô Poetry

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Assassino do Amor / Killer of Love

Assassino do Amor
Com as tuas falsas promessas
As tuas repisadas mentiras
As frustrações acumuladas
Com uma pistola arremessas e atiras.

Repetidos murros no estômago
E a falta de diálogo
Fizeram a nossa vida num inferno
De ti já não se podia esperar algo.

A magia quebrou-se
Assim que, por acidente, tiveste de te revelar
És um assassino do amor
Sempre disposto a enganar.

Mem-Martins, Gare dos comboios,
Escrito à mão,
27 de julho de 2015, 8h40
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves
Killer of Love
With your false promises
Your repeated lies
The accumulated frustrations
With a pistol you ubiquitous and strip.

Repeated punches in the stomach
And the lack of dialogue
They made our life a living hell
Of you one could no longer expect anything.

The spell is broken
So, by accident, you had to reveal yourself
Always willing to cheat
You are a murderer of love.
Mem-Martins, Trains Gare, Handwritten,
July 27, 2015, 8:40 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol . I
Nonô Poetry

sábado, 25 de julho de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O meu verdadeiro percurso / My real path

O meu verdadeiro percurso
Um peixe fora de água
Uma flor retirada do jardim
Uma ovelha negra num rebanho de brancas
Muitas vezes sinto-me assim.

Com uma visão ampla do mundo
Não vislumbrada pela maioria
Descobrir alguma coisa nova por dia
Faz a minha alegria.

Figurante de uma vida
Que nem sempre quero viver,
Procurando ainda assim aproveitar cada dia
Para aprender e crescer.

Uma vitela fora da manada
Um ser vivo deslocado do seu lugar
Procurando retomar o caminho
Para o meu verdadeiro percurso encontrar.

Mem-Martins, Sentada na mesa da cozinha, a tomar o pequeno-almoço,
Escrito à mão,
24 de julho de 2015, 8h15
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
My real path
A fish out of water
A flower from the garden withdrawal
A black sheep in a flock of white
Often, I feel like that.

With a wide view of the world
There envisioned by most
Discover something new each day
It is my joy.

Extra of a lifetime
I do not always want to live
Looking still enjoy every day
To learn and grow.

A calf out of the herd
A living being displaced from their place
Looking back on the road
To find my true path.

Mem-Martins, sat at the kitchen table, taking breakfast,
Handwritten,
July 24, 2015, 8:15 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

Contactar com a Nonô / Get in touch with Nonô

Nome

Email *

Mensagem *

Anchor Spotify

Arquivo Do Blogue / Blog Archive