Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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terça-feira, 22 de setembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Para mim o futuro terá outro sabor / For me the future will have another flavor

Para mim o futuro terá outro sabor
Não me enganem mais
Tenho plena consciência que me estão a enrolar
Podem ter a certeza
que é sobre vós que vai recair o azar.

Tanta mentira
tamanha subversão
Tenho de me livrar de vós
para tranquilizar o meu coração.

O passado já não me interessa
só o presente tem valor
Tenho de seguir em frente
para mim, o futuro terá outro sabor.

Mem-Martins, sentada na mesa da cozinha,
Poema manuscrito,
3 de agosto de 2015, 8h02,
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
For me the future will have another flavor
Don't deceive me more
I am fully aware that you are rolling me
You can be sure
is it about you that will fall the misfortune.

So many lies
such subversion
I have to get rid of you
to reassure my heart.

The past does not interest me
only the present has value
I have to move on
for me the future will have another flavor.

Mem-Martins, sat at the kitchen table,
Handwritten poem,
August 3, 2015, 8:02 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
 Nonô Poetry

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O fingimento social / The social pretending

O fingimento social 
O fingimento social
é uma atitude banal
aceitando o que está mal
de uma forma um pouco desleal.

Exibindo um sorriso
quando se quer chorar,
alinhando o juízo
no momento de se exaltar.

Uma necessidade quotidiana
de quem se pretende integrar
Uma forma mundana
de viver em qualquer lugar.

Sentada no comboio da linha de Sintra,
Poema manuscrito,
a 28 de julho de 2015, 8h38,
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
The social pretending
The social pretending
It is a banal attitude
accepting what is evil
of a form somewhat unfairly.

Displaying a smile
when you want to cry
aligning the judgment
in time to exalt.

An everyday need
of those who intend to integrate
A worldly way
to live anywhere.
Sitting on the Sintra line train, Handwritten poem,
 July 28, 2015, 8:38 a.m.,
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
 Nonô Poetry

domingo, 20 de setembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Os meus melhores amigos / My best friends

Os meus melhores amigos
O lápis, a folha de papel
a caneta e o computador
são os meus melhores amigos
na alegria e na dor.

Escutam os meus lamentos
trazendo leveza ao meu ser,
não alimentam tormentos
conseguem-me compreender.

Não se enfastiam
nem se cansam de me ouvir,
ajudam-me a aliviar a carga
conseguem-me fazer sorrir.
Cacém, Estação de comboios, Escrito à mão,
28 de julho de 2015, 8h47
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
My best friends
The pencil, the paper sheet
the pen and the computer
are my best friends
in joy and in pain.

They listen to my lamentations
bringing lightness to my being
don’t feed torments
They can understand me.

They do not get annoyed
or get tired of listening to me,
they help me lighten the load
can make me smile.
Cacém (Sintra, Portugal), Train station, Handwritten,
July 28, 2015, 8:47 a.m.,
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 19 de setembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O Pessimismo / Pessimism

O Pessimismo 
Ver o mundo pelo lado mais escuro
limitar as saídas para um problema
escrevo esta poesia
na qual o pessimismo é o tema.

Forma de atrair doenças à vida
e demarcadas limitações
não sentindo alternativas
para desencantos ou desilusões.

Receando o passado
temendo o futuro
encarando tudo como um triste fado
sentindo-se seguro no escuro.

Com um forte peso no corpo
que tolda o espírito e a mente,
um preso sem saída,
uma vivência descontente.

Mem-Martins, Gare do comboio,
Escrito à mão,
28 de julho de 2015, 8h40
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Pessimism
See the world on the darker side
limit the outputs to a problem
I write this poetry
in which pessimism is the theme.

Form of attracting diseases to life
and demarcated limitations
not feeling alternatives
for disenchantment or disappointments.

Fearing the past
doubt the future
staring at everything like a sad fate
feeling safe in the dark.

With a strong weight in the body
which clouds the spirit and the mind,
a prisoner with no way out,
a discontented experience.
Mem-Martins, Gare train,
Handwritten,
July 28, 2015, 8:40 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Ultimato / Ultimatum

Ultimato
Um ultimato
não é uma solução
é uma tentativa de encostar o outro à parede
é uma forma de pressão.

De uma maneira agressiva
incentiva-se a uma resolução
Por não ser assertiva
Pode originar uma revolução.

Apresentada por escrito
ou de transmissão oral
permanece aceso o conflito
não sendo a solução final.

Forma de negociação
que se deve evitar
fere o coração
e em nada faz acreditar.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Tapada das Mercês),
Escrito à mão,
11 de setembro de 2015, 8h42
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Ultimatum
An ultimatum
It is not a solution
is an attempt to pull the other to the wall
It is a form of pressure.

In an aggressive way
encourages to a resolution
For not being assertive
can lead to a revolution.

Expressed in writing
or oral transmission
stays on the conflict
not being the final solution.

Trading method
should be avoided
It hurts the heart
and does nothing to believe.

Sitting on the train of Sintra (Portugal), Handwritten
September 11, 2015, 8:42 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Haja / There's a lot of

Haja

Haja saúde

E muita força para lutar.

Dias de intensa felicidade

Que nos permitam mudar!

 

Haja alegria

E muita motivação

De noite ou de dia

Que reine a boa disposição!

 

Haja comida na mesa

E vontade de a comer.

Haja determinação e certeza

Para se conseguir vencer.

 

Haja um bom hoje

E um melhor amanhã

Uma capacidade divina

Um pecado da maçã.

 

Haja paz

No mundo e em todo o universo

Um bem-haja ao que a vida nos traz

É a ideia presente neste verso.


Escrito à mão: Sentada no comboio da linha de Sintra (Sete-Rios),
7 de setembro de 2015, 17h00
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

There's a lot of

Let there be health

And much strength to fight.

Days of intense happiness

That allow us to change!

 

Let there be joy

And lots of motivation

Night or day

Let there be good cheer!

 

Let there be food on the table

And the will to eat it.

There must be determination and certainty

To win the day.

 

Let there be a good today

And a better tomorrow

A divine capacity

Let there be a sin from the apple.

 

Let there be peace

In the world and throughout the universe

A warm welcome to what life brings us

That's the idea present in this verse.

Handwritten poem: Sitting on the train of Sintra (Sete-Rios) - Portugal
September 7, 2015, 5: 00 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol I
Nonô Poetry

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Ladrão que rouba por roubar não tem perdão / Thief that steals for stealing has no forgiveness

Ladrão que rouba por roubar não tem perdão
Roubaste-me os meus sonhos
e anos de dedicação
Fiquei lesada em bens materiais
e também no coração.
Não agistes corretamente
És um verdadeiro aldrabão.
Agora sofres de arrependimento
e quase não te sobra um tostão.
A vida te irá ensinar
o caminho da razão
Ladrão que rouba por roubar
não tem perdão.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Amadora),
 Escrito à mão
7 de setembro de 2015, 16h51
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves

Thief that steals for stealing has no forgiveness
You stole me my dreams
and years of dedication
I was injured in material goods
and also in the heart.
You do not have acted properly
You are a true liar.
Now you suffer from repentance
and hardly left you a penny.
Life will teach you
the path of reason
Thief that steals for stealing
has no forgiveness

Sitting on the train of Sintra (Amadora, Portugal), Handwritten
September 7, 2015, 4: 51 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I

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