Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)
Convido-te a subescrever o Blogue e a deixar os teus comentários para ficares a par das atualizações. / I invite you to subscribe to the blog and leave your comments to keep up to date.

Quem sou eu / Who am I

Grata pelo teu apoio / Grateful for your the support

Traduzir / Translate

Pesquisar neste blogue

domingo, 25 de outubro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Começar a lutar / Start fighting

Começar a lutar
Tenho uma âncora no passado
Que não me deixa navegar
Quero por tudo de lado
Soltar amarras e remar.

Seguir no meu pequeno barco
Para parte incerta
Não me prendo no charco
Preciso de uma visão mais aberta.

Um oceano me espera
Para fazer acontecer
Esperar pelo destino me desespera
Faz-me sentir desfalecer.

Tenho um olho no futuro
Nos objetivos que pretendo alcançar
Tenho que na mesa dar um murro
E por mim começar a lutar.

Sentada no comboio da linha de Sintra, escrito à mão,
9 de outubro de 2015, 21h36
 In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Start fighting
I have an anchor in the past.
That does not let me navigate
I want everything by itself
Release moorings and row.

Follow my little boat
For uncertain part
I do not get caught in the puddle
I need a more open vision.

An ocean awaits me
To make it happen
Waiting for fate despairs me
It makes me feel faint.

I have an eye on the future
In the objectives that I
I have to punch the table.
And for me to start fighting.
Sitting on the train from Sintra line, Handwritten,
on October 9, 2015, 9:36 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 24 de outubro de 2015

Infância Renascida / Childhood Reborn - De volta à adolescência / Back to adolescence

De volta à adolescência
Estou de volta à adolescência
Sem complexos nem complicações
A uma época em que não havia problemas
Em busca de boas emoções.

Faço uma viagem no tempo
Para me curar
Renascendo a adolescente em mim
O dia-a-dia é mais fácil de suportar.

Não sei ainda quando voltarei a crescer
Mas à fase adulta devo regressar
Por agora quero voltar a ser miúda
Para me reencontrar.

Mem-Martins, sentada na mesa da cozinha, escrito à mão,
9 de outubro de 2015, 7h55
In Costa, M.ª Leonor. Infância Renascida. Vol. I
Childhood Reborn

Back to adolescence
I'm back in adolescence
No complexes or complications
At a time when there were no problems
In search of good emotions.

I make a trip in time
To heal me
Reborn the teenager in me
Day-to-day life is easier to bear.

I do not know yet when I'll grow back
But in adulthood I must return
For now I want to be a girl again.
To find myself.

Mem-Martins, sitting at the kitchen table, Handwritten,
on October 9, 2015, 7:55 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Childhood Reborn. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - A Revolta / The Revolt

A Revolta 
A indiferença
E toda e qualquer falta de respeito
Geram dentro de mim revolta
Daquelas que se sentem no peito.

A desigualdade
E a falta de compreensão
São diferenças
Que neste mundo não devem ter ocupação.

Há dias em que o que vejo me revolta
Mas procuro tranquilizar o meu coração
Distrair-me com o que é bom à minha volta
Sem entrar em turbilhão.

Mas nem sempre consigo refrear o ânimo
Escrevo por isso estas linhas
Para aliviar a tensão
E manter as ideias limpinhas.

Sentada no comboio da linha de Sintra, escrito à mão,
no dia 9 de outubro de 2015, 18h07 
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
The Revolt
The indifference
And every lack of respect
Generate within me revolt
Of those who feel in the chest.

The inequality
And the lack of understanding
Are differences
That in this world they should have no occupation.

There are days when what I see revolts me
But I try to reassure my heart.
Distracting me with what is good around me
Without going into turmoil.

But I can’t always restrain the mood
I therefore write these lines
To relieve tension
And keep the ideas clean.

Sitting on the train in the Sintra line, Handwritten,
on October 9, 2015, 6:07 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Hoje vou trabalhar para o circo / Today I will work for the circus

Hoje vou trabalhar para o circo
Hoje vou trabalhar para o circo
por isso decidi vestir-me de palhaço
Toda a gente me observa
estão interessados no que faço.

Resolvi fazê-los rir
entreter a minha audiência
não pensem que estou distraída
faço-o com plena consciência.

Hoje rio-me por dentro
sem ninguém se aperceber.
Estou-me completamente nas tintas
para o que possa acontecer.

Faço o melhor que sei
Durante oito horas por dia
Mas hoje não faço nenhum esforço
vá lá, pelo menos sorria. :)

Sentada na minha cama em Mem-Martins, escrito à mão,
7 de outubro de 2015, 7h33
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I 
Catharsis of Words

Today I will work for the circus
I'm going to work for the circus today.
so I decided to dress as a clown
Everybody watches me
are interested in what I do.

I decided to make them laugh
entertain my audience
do not think I'm distracted
I do so with full awareness.

I laugh today inside
without anyone noticing.
I'm completely sanding
for what may happen.

I do the best I know
For eight hours a day
But today I make no effort
Come on, at least smile. :)

I am sitting on my bed in Mem-Martins, handwritten,
on October 7, 2015, 7:33 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Não podes dizer que me perdeste / You can’t say you lost me

Não podes dizer que me perdeste
Não podes dizer que me perdeste
porque nunca fui tua
sou um espírito livre
uma alma nua.

Comigo tiveste o presente
agora só tens o passado
sei que agora estou ausente
e o meu futuro não te está destinado.

Não sou de ninguém
nem a mim própria pertenço
a vida é uma curta passagem
que nem eu mesma venço.

Comboio da linha de Sintra, escrito à mão,
6 de outubro de 2015, 8h40
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I 
Platonic Loves

You can’t say you lost me
You can’t say that you lost me.
because I was never yours
I'm a free spirit.
a naked soul.

You had the present
now you only have the past
I know I'm absent now
and my future is not destined for you.

I'm nobody's
I do not belong to myself
life is a short walk
that even I do not win.

Sintra line train, Handwritten,
on October 6, 2015, 8:40 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O Destino / Destiny

O Destino
As pessoas culpam o destino
de todas as suas frustrações
o pobre coitadinho
já não aguenta tantas lamentações.

Culpem as escolhas feitas
ou a vossa falta de ação
aceitem a vossa responsabilidade
e façam-no com determinação.

Tomem consciência
do que ainda é possível fazer
sigam o vosso caminho
Não esperem e façam acontecer.

Mem-Martins, sentada na mesa da cozinha, escrito à mão,
7 de outubro de 2015, 8h
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Destiny
People blame fate
of all their frustrations
the poor thing
no longer can handle so many regrets.

Blame the choices made
or your lack of action
accept your responsibility
and do it with determination.

Become aware
what is still possible to make
follow your path
Do not wait and make it happen.

Mem-Martins, sitting at the kitchen table, Handwritten,
on October 7, 2015, 8 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Coração em convalescença / Convalescent heart

Coração em convalescença
O meu coração deu-se mal
agiu com inconsciência
armou-se em assolapado
atuou com desobediência.

Ele não soube escolher
e deu-se mal no amor
não quis ouvir a voz da razão
e provou um grande dissabor.

Ai se ele me tivesse ouvido
com a voz da consciência,
tamanha desilusão não teria sofrido
não estaria agora em convalescença.

Sentada na Gare de Comboios de Mem-Martins, escrito à mão,
3 de outubro de 2015, 10h
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I 
Platonic Loves
Convalescent heart
My heart went wrong.
acted with unconsciousness
He set himself in a landslide
He acted with disobedience.

He did not know how to choose
and gave in badly in love
did not want to hear the voice of reason
and proved a great dissability.

If he had listened to me
with the voice of conscience,
Such disillusionment would not have
would not be in convalescence now.

Sitting at the Gare de Mem-Martins Train, Handwritten,
on October 3, 2015, 10 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

Contactar com a Nonô / Get in touch with Nonô

Nome

Email *

Mensagem *

Anchor Spotify

Arquivo Do Blogue / Blog Archive