Sem pressa
Sem pressa para me perder
Não corro para errar
Não me quero voltar a arrepender
Sinto que tenho de me modificar.
Sem pressa de cair no mesmo
Não me quero magoar
Deixo os dias prosseguirem lentamente
E aos poucos estou-me a organizar.
Sem pressa para viver a vida
Ela tem um ritmo próprio para rolar.
Sem me sentir arrependida
De ter arriscado a mudar.
Sentada no comboio da linha de Sintra (Monte
Abrão), escrito à mão
23 de outubro de 2015, 18h07
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das
Palavras. Vol. I
Unhurried
Unhurried to get lost
I do not run to make
mistakes
I don’t want to regret
again
I feel I have to
change myself.
Unhurried to fall into the same
I don’t want to hurt
myself
I let the days
following slowly
And gradually I'm
organizing me.
Unhurried to live life
She has it’s own
rhythm to roll.
Without feeling sorry
To have risky to
change.
Sitting on the train
from Sintra line (Mt. Abram), handwritten
on October 23, 2015, 6:07
p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I