Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Quando a luz deixa de brilhar / When the light stops shining

Quando a luz deixa de brilhar 
A luz apagou-se lá fora
E cá dentro também
O meu humor murchou agora
Não estou disponível para ninguém.

Não se metam comigo
Não consigo brincar
Se és meu amigo
Deixa-me ficar no meu lugar.

São quebras de humor
Que causam mau estar
Algum dissabor
Que surge quando a luz deixa de brilhar.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Barcarena), escrito à mão,
23 de outubro de 2015, 21h41
 In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words

When the light stops shining
The light went off outside
And inside too
My mood right now withered
I am not available to anyone.

Don’t mess with me
I can’t play
If you are my friend
Let me be in my place.

These are breaks of humor
Causing bad mood
Some unpleasantness
That arises when the light stops shining.

Sitting on the train from Sintra line (Barcarena), Handwritten,
on October 23, 2015, 9:41 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry



segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Não chegues agora meu amor / Don’t come now my love

Não chegues agora meu amor
Não venhas agora, meu amor
Não tenho tempo para ti.
Vem mais tarde por favor
Tenho de compreender o que senti.

Preciso de tempo para escrever
Não tenho disponibilidade para te dar
Tenho de me resolver
Para depois conseguir amar.

Espera pela tua vez
Com alguma paciência
Não queiras pagar pelo que outro fez
Aguarda a minha resiliência

Enseja por mim
Não te irás arrepender
A vida é mesmo assim
Não estou preparada para te receber.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Queluz Belas), escrito à mão,
23 de outubro de 2015, 21h35
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves

Don’t come now my love
Don’t come now my love
I have no time for you
Please come later
I have to understand what I felt.

I need time to write
I have no availability to give you
I have to fix me
To be able to love.

Wait for your turn
With some patience
Don’t want to pay for what else did
Wait my resilience

Entails for me
You will not regret
Anyway, life is like it
I'm not ready to receive you.

Sitting on the train from Sintra line (Queluz Belas), Handwritten,
on October 23, 2015, 9:35 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

domingo, 22 de novembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Sem pressa / Unhurried

Sem pressa
Sem pressa para me perder
Não corro para errar
Não me quero voltar a arrepender
Sinto que tenho de me modificar.

Sem pressa de cair no mesmo
Não me quero magoar
Deixo os dias prosseguirem lentamente
E aos poucos estou-me a organizar.

Sem pressa para viver a vida
Ela tem um ritmo próprio para rolar.
Sem me sentir arrependida
De ter arriscado a mudar.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Monte Abrão), escrito à mão
23 de outubro de 2015, 18h07
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Unhurried
Unhurried to get lost
I do not run to make mistakes
I don’t want to regret again
I feel I have to change myself.

Unhurried to fall into the same
I don’t want to hurt myself
I let the days following slowly
And gradually I'm organizing me.

Unhurried to live life
She has it’s own rhythm to roll.
Without feeling sorry
To have risky to change.

Sitting on the train from Sintra line (Mt. Abram), handwritten
on October 23, 2015, 6:07 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 21 de novembro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Nos braços de Morfeu / In the arms of Morpheus

Nos braços de Morfeu

Nos braços de Morfeu

Acarinhada pelo sonho

No meio dos lençóis

Cenário para um tranquilo sono.

 

Aninhada e reconfortada

Em segurança me sinto

O tempo passa sem eu dar por nada

Enquanto na mente cenas eu pinto.

 

O despertador toca

O conforto custa a deixar

Os olhos quase não abrem

É o descanso a terminar.

Escrito à mão: Sentada na mesa da cozinha em Mem-Martins,
23 de outubro de 2015, 7h47
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
In the arms of Morpheus

In the arms of Morpheus

Cherished by dreams

In the middle of the sheets

Setting for a peaceful sleep.

 

Nested and comforted

I feel safe and secure

Time passes without my noticing

While in my mind I paint scenes.

 

The alarm clock rings

Comfort is hard to leave

The eyes almost don't open

It's the rest ending.
Handwritten: Sitting at the kitchen table in Mem-Martins,
on October 23, 2015, 7:47 a.m.,
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - À luz do tempo / In light of time

À luz do tempo
À luz do tempo
Tudo se torna mais claro
Os horizontes se alargam
Com o erro me deparo.

As ideias se aclaram
Tudo se torna óbvio
Vidas que se cruzaram
Se descruzam com um pequeno desvio.

Aprendizagens necessárias
Para que tudo faça sentido
Escolhas várias
Tudo agora se torna tão nítido.

À luz do tempo
E de tudo aquilo que aconteceu
Não foi um passatempo
Foi uma missão do céu.

Sentada na secretária no meu quarto em Mem-Martins, escrito à mão,
22 de outubro de 2015, 22h58
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words

In light of time
In light of time
Everything becomes clearer
The horizons widen
With the mistake I come across.

The ideas are clarified
Everything becomes obvious
Lives that intersected
They fail to come across with a little detour.

Necessary learning
So that everything makes sense
Various choices
Now everything becomes so clear.

In light of time
And all that happened
It was not a hobby
It was a mission from heaven.

Sitting at the desk in my room Mem-Martins, Handwritten,
on October 22, 2015, 10:58 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Sair da zona de conforto / Get out of the comfort zone

Sair da zona de conforto
Fazer todos os dias o mesmo caminho,
As mesmas tarefas e ações,
Pode ser um percurso alinhadinho,
Mas com poucas emoções.

Ousar fazer diferente
Conseguir mudar
Uma atitude irreverente
De quem não tem medo de arriscar.

Sair da zona de conforto
Agarrando qualquer janela de oportunidade
Traz à vida um novo gosto
Assim é que é viver de verdade.

Sentada na gare dos comboios de Mem-Martins, escrito à mão,
22 de outubro de 2015, 8h41
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Get out of the comfort zone
Do the same way every day,
The same tasks and actions,
It can be a straight path,
But with few emotions.

Dare to do it differently
Getting change
An irreverent attitude
Of those who are not afraid to take chances.

Get out of the comfort zone
Grabbing any window of opportunity
Brings a new taste to life
That's what it's like to live for real.

Sitting at the station of Mem-Martins trains, Handwritten,
on October 22, 2015, 8:41 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Na linha da frente / On the frontline

Na linha da frente
Na linha da frente
Com a caneta em punho
És na escrita irreverente
Tens o teu próprio cunho.

Escreves as tuas ideias
E os teus pensamentos.
Encadeias palavras como teias
Falas de conquistas e desalentos.

As tuas reflexões são assim expostas
São momentos, ideias e valores
Na escrita apostas
Sem medos, nem pudores.

Na linha da frente
Escreves o teu viver
O teu interpretar e o teu entender
Com uma visão de futuro expões o teu modo de ver.

Sentada na mesa da cozinha, escrito à mão,
22 de outubro de 2015, 8h14
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
On the frontline
On the frontline
With pen in hand
You are in irreverent writing
You have your own stamp.

You write your ideas
And your thoughts.
Chaining words like webs
You speak of conquests and discouragements.

Your reflections are thus exposed
They are moments, ideas, and values
In writing you bet
Without fears or modesty.

On the front line
You write your life
Your interpret and your understanding
With a vision of the future, you expose your way of seeing.

Sitting at the kitchen table, Handwritten,
on October 22, 2015, 8:14 a.m.,
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

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