Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)
Convido-te a subescrever o Blogue e a deixar os teus comentários para ficares a par das atualizações. / I invite you to subscribe to the blog and leave your comments to keep up to date.

Quem sou eu / Who am I

Grata pelo teu apoio / Grateful for your the support

Traduzir / Translate

Pesquisar neste blogue

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Estou cansada / I'm tired

Estou cansada
Estou cansada
De beijar sapos que não viram príncipes
De investir tempo numa má relação
De me sentir condicionada
De desiludir o meu coração.

Sinto-me desanimada
Com as minhas escolhas
Com a minha posição
De assumir todo o controlo
De terminar em desilusão.

Não querendo
Transformar príncipes em sapos
Invisto na minha evolução
Dedico-me ao que mais gosto
Estou em período de Meditação.
Sentada na minha cama, escrito à mão,
27 de outubro de 2015, 23h47
 In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
 I'm tired
I'm tired
Of kissing frogs that do not become princes
To invest time in a bad relationship
To feel conditioned
To disappoint my heart.

I feel discouraged
With my choices
With my position
To assume all control
To end in disappointment.

Not wanting
To turn Princes into frogs
I invest in my development
I dedicate myself to what I like best
I am in meditation period.
I am sitting on my bed, handwritten
on October 27, 2015, 11:47 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Politicamente incorreta / Politically incorrect

Politicamente incorreta
Lançando uma pedra no charco
Sobre a crise migratória
Sem embandeirar em arco
É a maior de que tenho memória.

Há um lado de mim
Que se enternece com estes seres humanos
Mas há questões que se levantam assim
Porque são povos Muçulmanos.

Chegam aos milhares
Não são apenas sírios
Vêm de vários lugares
Passaram por diversos martírios.

Contudo, professam outra religião
Têm outros hábitos,
Uma outra educação
Esperam-nos conflitos.

Tudo isto pode não vos soar bem
A Imprensa vos manipula
É bom ajudar alguém
Que pelo mundo deambula.

Questionem a vossa postura
Será que está certa?
Posso vos parecer dura
Prefiro ser Politicamente Incorreta.

Sentada na secretária no meu quarto, escrito à mão,
27 de outubro de 2015, 21h05
 In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Politically incorrect
Throwing a stone in the pond
About the migration crisis
No flag arched
It is the largest that I have memory.

There is a side of me
It is moved by these humans
But there are issues that arise so
Because they are Muslim people.

They arrive by the thousands
Not only Syrians
They come from various places
They passed many martyrdoms.

However, they profess another religion
They have other habits,
Another education
Conflicts expect us.

All this can’t sound good
The press handles you
It's good to help someone
That roams the world.

Questioning your posture
Is it right?
I can seem hard
I prefer to be Politically Incorrect.

Sitting at the desk in my room, Handwritten,
 on October 27, 2015, 9:05 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Fénix Renascida / Phoenix Reborn

Fénix Renascida
Regressei a casa
Como uma Fénix Renascida
Entrei em metamorfose
Para abraçar uma nova vida.

Li muito, divaguei ainda mais,
Conversei imenso
Com amigos e com os meus pais
Tornei tudo mais intenso.

Reaprendi a viver
Chupando o tutano da vida
Vi-me renascer
Como uma Fénix Renascida.

Sentada no comboio da linha de Sintra, escrito à mão,
23 de outubro de 2015, 21h50,
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Phoenix Reborn
Back home
Like a Phoenix Reborn
I went into metamorphosis
To embrace a new life.

I read a lot, I digressed further,
I talked a lot
With friends and with my parents
Everything became more intense.

I relearned to live
Sucking the marrow of life
I found myself reborn
Like a Phoenix Reborn.
Sitting on the train from Sintra line, Handwritten,
October 23, 2015, 9:50 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Quando a luz deixa de brilhar / When the light stops shining

Quando a luz deixa de brilhar 
A luz apagou-se lá fora
E cá dentro também
O meu humor murchou agora
Não estou disponível para ninguém.

Não se metam comigo
Não consigo brincar
Se és meu amigo
Deixa-me ficar no meu lugar.

São quebras de humor
Que causam mau estar
Algum dissabor
Que surge quando a luz deixa de brilhar.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Barcarena), escrito à mão,
23 de outubro de 2015, 21h41
 In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words

When the light stops shining
The light went off outside
And inside too
My mood right now withered
I am not available to anyone.

Don’t mess with me
I can’t play
If you are my friend
Let me be in my place.

These are breaks of humor
Causing bad mood
Some unpleasantness
That arises when the light stops shining.

Sitting on the train from Sintra line (Barcarena), Handwritten,
on October 23, 2015, 9:41 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry



segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Não chegues agora meu amor / Don’t come now my love

Não chegues agora meu amor
Não venhas agora, meu amor
Não tenho tempo para ti.
Vem mais tarde por favor
Tenho de compreender o que senti.

Preciso de tempo para escrever
Não tenho disponibilidade para te dar
Tenho de me resolver
Para depois conseguir amar.

Espera pela tua vez
Com alguma paciência
Não queiras pagar pelo que outro fez
Aguarda a minha resiliência

Enseja por mim
Não te irás arrepender
A vida é mesmo assim
Não estou preparada para te receber.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Queluz Belas), escrito à mão,
23 de outubro de 2015, 21h35
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves

Don’t come now my love
Don’t come now my love
I have no time for you
Please come later
I have to understand what I felt.

I need time to write
I have no availability to give you
I have to fix me
To be able to love.

Wait for your turn
With some patience
Don’t want to pay for what else did
Wait my resilience

Entails for me
You will not regret
Anyway, life is like it
I'm not ready to receive you.

Sitting on the train from Sintra line (Queluz Belas), Handwritten,
on October 23, 2015, 9:35 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

domingo, 22 de novembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Sem pressa / Unhurried

Sem pressa
Sem pressa para me perder
Não corro para errar
Não me quero voltar a arrepender
Sinto que tenho de me modificar.

Sem pressa de cair no mesmo
Não me quero magoar
Deixo os dias prosseguirem lentamente
E aos poucos estou-me a organizar.

Sem pressa para viver a vida
Ela tem um ritmo próprio para rolar.
Sem me sentir arrependida
De ter arriscado a mudar.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Monte Abrão), escrito à mão
23 de outubro de 2015, 18h07
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Unhurried
Unhurried to get lost
I do not run to make mistakes
I don’t want to regret again
I feel I have to change myself.

Unhurried to fall into the same
I don’t want to hurt myself
I let the days following slowly
And gradually I'm organizing me.

Unhurried to live life
She has it’s own rhythm to roll.
Without feeling sorry
To have risky to change.

Sitting on the train from Sintra line (Mt. Abram), handwritten
on October 23, 2015, 6:07 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 21 de novembro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Nos braços de Morfeu / In the arms of Morpheus

Nos braços de Morfeu

Nos braços de Morfeu

Acarinhada pelo sonho

No meio dos lençóis

Cenário para um tranquilo sono.

 

Aninhada e reconfortada

Em segurança me sinto

O tempo passa sem eu dar por nada

Enquanto na mente cenas eu pinto.

 

O despertador toca

O conforto custa a deixar

Os olhos quase não abrem

É o descanso a terminar.

Escrito à mão: Sentada na mesa da cozinha em Mem-Martins,
23 de outubro de 2015, 7h47
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
In the arms of Morpheus

In the arms of Morpheus

Cherished by dreams

In the middle of the sheets

Setting for a peaceful sleep.

 

Nested and comforted

I feel safe and secure

Time passes without my noticing

While in my mind I paint scenes.

 

The alarm clock rings

Comfort is hard to leave

The eyes almost don't open

It's the rest ending.
Handwritten: Sitting at the kitchen table in Mem-Martins,
on October 23, 2015, 7:47 a.m.,
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

Contactar com a Nonô / Get in touch with Nonô

Nome

Email *

Mensagem *

Anchor Spotify

Arquivo Do Blogue / Blog Archive