Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Ao mundo não sou indiferente / To the world I am not indifferent

Ao mundo não sou indiferente
Uns amam-me outros me odeiam
Não passo despercebida
Os meus pensamentos me norteiam.

Não consigo agradar a todos
Nem é essa a minha intensão
Só fiel a mim
Sigo a minha intuição.

Abençoada por valores e princípios
Inabalável na determinação
Entre gregos e troianos
Tomem a vossa decisão.

Sentada na gare de comboios de Mem-Martins
7 de julho de 2016
escrito à mão
8h39

To the world I am not indifferent
Some love me some hate me
I do not step unnoticed
My thoughts guide me.

I can’t please everyone
Nor is it my intention
I am faithful to me
I follow my intuition.

I’m blessed by values and principles
Unwavering in the determination
Between Greeks and Trojans
Take your decision.

Sitting in the station of Mem-Martins trains
July 7, 2016
handwritten

8:39 a.m.

domingo, 31 de julho de 2016

Haiku, Haikai , 俳句

Sol intenso
A brilhar no céu azul.
Hoje há pessoas a trabalhar

29 de junho de 2016,
Sentada na praia de Cascais
escrito à mão
14h36



Intense sun
Shining in the blue sky.
Today there are people working

June 29, 2016,
Sitting on the beach in Cascais
handwritten

2:36 p.m.

sábado, 30 de julho de 2016

Leio nas entrelinhas / I read between the lines

Leio nas entrelinhas
Aquilo que não queres dizer
Vejo no teu corpo e olhos
Mais do que queres dar a perceber.

Apanho tudo no ar
Não consigo ficar indiferente
É me impossível evitar
O que a minha razão sente.

Às vezes preferia não ver
Nem sempre gosto de captar
Certas coisas me magoam
Não consigo disfarçar.

Demasiado perspicaz
Para um mundo sempre em convulsão
Prefiro procurar a paz
Tranquilizar o meu coração.

Sentada no comboio da linha de Sintra
6 de julho de 2016
escrito à mão
17h25

I read between the lines
What you do not want to say
I see in your body and eyes
More than you want to give notice.

I catch it in the air
I can’t remain indifferent
It is impossible for me to avoid
What my reason feels.

Sometimes I rather not see
Not always I like to capture
Certain things hurt me
I can’t disguise.

Too much insightful
For a world always convulsing
I prefer to seek peace
Reassure my heart.

Sitting in the Sintra line train
July 6, 2016
handwritten

5:25 p.m.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Espero que não fiques ofendido / I hope you do not be offended

Sou uma brincalhona
Ai como adoro brincar
Alegre e bem disposta
O ambiente adoro animar.

Não faço por ferir susceptibilidades
Não gozo com ninguém
Só gosto de rir
E fazer rir também.

Gosto de brincar e rir
Com as pessoas e na sua companhia
Não me atrevo a gozar com ninguém
Acho isso uma cobardia.

O meu sentido de humor
Nem sempre é bem entendido
Mas contínuo sempre a brincar
Só espero que não fiques ofendido.

Sentada no comboio da linha de Sintra
6 de julho de 2016
escrito à mão
8h45

I'm a playful
Oh how I love to play
Cheerful and willing
The environment I love to animate.

I do not for hurting susceptibilities
No joy with anyone
I just like to laugh
And make laugh too.

I like to joke and laugh
With people and their company
I dare not poke fun at anyone
I think this is cowardice.

My sense of humor
It is not always well understood
But I still always playing
I hope you do not be offended.

Sitting in the Sintra line train
July 6, 2016
handwritten

8:45 a.m.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Sou uma ostra fechada / I'm a closed oyster

Sou uma ostra fechada
Com uma pérola escondida no meio
Quem me conseguirá abrir?
Quem se atreve a ser o primeiro?

Sou um tesouro
Difícil de descobrir
Há uma mapa para me encontrar
As suas pistas tens de seguir.

Sou um diamante em bruto
À espera de quem me conseguir burilar
Uma pedra preciosa
Rara de encontrar.

Sou um sonho
Tornado realidade
Só conseguirei ser
De quem me amar de verdade.

Sentada na gare dos comboios de Mem-Martins
6 de julho de 2016
escrito à mão
8h39

I'm a closed oyster
With a hidden pearl in the middle
Who will get me open?
Who dares to be the first?

I am a treasure
Hard to find
There is a map to find me
Its lanes you must follow.

I am a diamond in the rough
Waiting for those who get me hone
A precious stone
Rare to find.

I am a dream
come true
I only will be able to be
Of whom love me really.

Sitting in the station of Mem-Martins trains
July 6, 2016
handwritten

8:39 a.m.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Sou uma borboleta / I'm a butterfly

Sou uma borboleta
Não é da minha natureza ficar
Nem permanecer muito tempo
No mesmo lugar.

A vida é curta
Eu gosto de aproveitar
Adoro ler e aprender
Sonho em viajar.

O meu poiso
É em qualquer lugar
Voo muito facilmente
Sem me cansar.

Por favor te peço
Não tentes me agarrar
Dá-me liberdade
Preciso dela para voar.

Sentada no comboio da linha de Sintra
5 de julho de 2016
escrito à mão
17h47

I'm a butterfly
It's not my nature to stay
Not long remain
In the same place.

Life is short
I like to enjoy it
I love to read and learn
I dream of traveling.

My resting place
It is anywhere
I fly very easily
Without fail me.

Please I ask you
Do not try to grab me
Give me freedom
I need it to fly.

Sitting in the Sintra line train
July 5, 2016
handwritten

5:47 p.m.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Para um poeta escrever / For a poet writing

Para um poeta escrever
Tem de primeiro viver
Parar para conhecer
O mundo à volta precisa de absorver.

Tem de ver mais além
Falar do que não lembra a ninguém
Sentir que é alguém
Não ficar aquem.

Um poeta tem de observar
Utilizar as palavras para dialogar
Saber refletir e pensar
Ser amado e amar.

Sentada no comboio da linha de Sintra
4 de julho de 2016
escrito à mão
8h36

For a poet write
He must first live
Stop to know
The world around he needs to absorb.

He must see beyond
Talking about what does not remember anyone
Feel that he is someone
Do not fall short.

A poet has to observe
Use the words to talk
Knowing to reflect and think
To be loved and to love.

Sitting in the Sintra line train
July 4, 2016
handwritten

8:36 a.m.

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