Leio nas
entrelinhas
Aquilo que
não queres dizer
Vejo no
teu corpo e olhos
Mais do
que queres dar a perceber.
Apanho
tudo no ar
Não
consigo ficar indiferente
É me
impossível evitar
O que a
minha razão sente.
Às vezes
preferia não ver
Nem sempre
gosto de captar
Certas coisas
me magoam
Não consigo
disfarçar.
Demasiado
perspicaz
Para um
mundo sempre em convulsão
Prefiro procurar
a paz
Tranquilizar
o meu coração.
Sentada no comboio da linha de Sintra
6 de julho de 2016
escrito à
mão
17h25
I read between the lines
What you do not want to say
I see in your body and eyes
More than you want to give notice.
I catch it in the air
I can’t remain indifferent
It is impossible for me to avoid
What my reason feels.
Sometimes I rather not see
Not always I like to capture
Certain things hurt me
I can’t disguise.
Too much insightful
For a world always convulsing
I prefer to seek peace
Reassure my heart.
Sitting in the Sintra line train
July 6, 2016
handwritten
5:25 p.m.
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