Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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sábado, 31 de janeiro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - O teu olhar / Your look

O teu olhar 
Quando me olhas nos olhos
Leio a tua alma
Consigo ler os teus pensamentos
Sinto uma enorme calma.

O teu olhar cativa-me
Desperta a minha atenção
Transmite-me uma chama ardente
Diz-me o que vai no teu coração.

Gosto dos teus olhos
Porque falam comigo
Consigo entender-te tão bem
Meu querido amigo

São os teus olhos que vejo
É ardente o teu olhar
Falam abertamente comigo
Conseguem-me cativar.
23 de novembro de 2012
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I

Platonic Loves
Your look
When you look me in the eye
I read your soul
I can read your thoughts
I feel great calm.

Your look captivates me
Awake my attention
Transmits me a burning flame
Tell me what is in your heart.

I like your eyes
Because they talk to me
I can understand you so well
my dear friend

Are your eyes I see
It's burning your look
They speak openly with me
Can captivate me.
November 23, 2012
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - A fada do amor / The Love Fairy

A fada do amor 
Um dia uma fada veio me visitar,
Disse-me ao ouvido um segredo,
Impossível de revelar.
Tive então muito medo,
E por isso não o confessei.

O segredo é algo que guardo dentro de mim,
Cravado no meu coração.
Vou caminhando sozinha,
Sentindo solidão.

Vou mantendo o sigilo,
Para o meu desejo se concretizar.
Vou prosseguindo o caminho,
Sentindo o teu olhar.

Aquele que amo,
Nem às paredes revelo.
É um segredo que guardo.
E sobre o qual mantenho zelo.

Desejo muito fazer feliz,
Aquele que me olha nos olhos.
E que me transmite confiança.

Vou desejando o dia,
Em que os meus desejos se vão concretizar.
E ai poderei revelar,
O segredo que a fada do amor,
Um dia me veio contar.

Esse dia não está longe,
Pois o amor já brota em mim,
E vou olhando aquele que nasceu para me amar.
6 de março de 2008
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I  
Platonic Loves
The Love Fairy
One day a fairy came to visit me,
And said in my ear a secret,
Impossible to reveal.
Then I was too afraid,
And therefore I have not confessed.

The secret is something I keep inside me,
Spiked in my heart.
I'll walk alone,
Felt alone.

I will maintain the confidentiality,
To my wish come true.
I follow the path,
Feeling your look.

The one I love,
Neither the walls I reveal.
It's a secret that I keep.
And on which I keep zeal.

I long to make you happy,
He who looks into my eyes.
And that transmits me confidence.

I'll wishing the day,
In that my wishes will materialize.
And then I can to reveal,
The secret that the fairy of love,
One day he came to tell me.

That day is not far away,
For the love already budding in me,
And I'm looking at the one that was born to love me.
March 6, 2008
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O inverno faz-me mal / Winter makes me ill

O inverno faz-me mal
O inverno faz-me mal
O seu frio deixa-me inerte
Perco todas as energias
Sinto um gelo que não derrete.

Tento arrebitar
Mas tenho sono e apatia
Se eu pudesse escolher
Esta estação não existia.

Ai como gosto do meu querido verão
E até me contento com a primavera
O outono já não me agrada
E o inverno é mesmo bera.

Por mais que eu não queira
E que tudo faça para o evitar
O inverno deixa-me triste
E não consigo arrebitar.

Um sono em mim se instala
Sinto-me a hibernar
Felizmente, isto é passageiro
E quando vier o sol eu volto a acordar.

Sentada à secretária, no meu escritório, em minha casa (Chaves),
29 de janeiro 2015, 10 h 45
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Catharsis of Words

Winter makes me ill
Winter makes me ill
His cold let me inert
I lose all the energies
I feel an ice that does not melt.

I try to perk
But I feel sleepy and apathy
If I could choose
This season did not existed.

Oh how I like my dear summer,
And until I am content with spring
Autumn already I do not like
And winter is really bad.

As much as I do not want to
And do its utmost to avoid
Winter makes me sad
And I can’t perk.

A sleep on me settles
I feel like I am hibernating
Fortunately, this is passenger
And when the sun comes I turn to wake up.

Sitting at my desk, in my office, in my house (Chaves),
January 29, 2015, 10 : 45 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Quero ser feliz… / I want to be happy ...

Quero ser feliz…

Quero ser feliz a cada momento,

A cada instante,

Ouvindo o som da natureza

Belo e delirante.

 

Quero ser feliz a ouvir

Os pássaros a chilrear,

A contemplar belas paisagens

Pelo simples prazer de olhar.

 

Quero ser feliz só por te ver

Todas as manhãs a meu lado

Estou perto de ti

A dormir ou acordado

 

Quero ser feliz porque quero

Em cada momento ou ocasião

Aproveitar bem o tempo

Fazendo vibrar o meu coração.

Escrito: 30 de julho de 2012
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

I want to be happy ...

I want to be happy in every moment,

At each instant,

Listening to the sound of nature

Beautiful and delirious.

 

I want to be happy hearing

The birds chirping,

Contemplating beautiful landscapes

For the simple pleasure of looking.

 

I want to be happy just to see you

Every morning at my side

I'm close to you

Sleeping or awake.

 

I want to be happy because I want to

In every moment or occasion

To make the most of the time

Making my heartbeat.

Written: July 30, 2012
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Há coisas que me revoltam / There are things that revolt me

Há coisas que me revoltam
Há coisas que me revoltam
E sobre as quais preciso de falar.
Ontem vi um cão largado à sua sorte na estrada
Sujeito a morrer ou a matar.

Não entendo a pedofilia
Nem nenhuma forma de exploração sexual
Só deve haver encontros consentidos
É isso que torna o sexo especial.

Não consigo compreender
Os despedimentos que na rádio se anunciam
Os empregos tornam-se precários
Mas dos encargos não nos aliviam.

Faz-me confusão a importância dada ao futebol
E a todas as más notícias
Parece que o que é bom não importa
Ou que não passam de ideias fictícias

Só se ouve falar de mortes
A maior parte devido a homicídios
Há também as questões económicas
Uns autênticos suicídios

As coisas boas também devem ser notícia
Para as pessoas motivar
O mundo não pode ser tão ruim
É nisso que temos de acreditar.

Para já o desabafo fica feito,
Tenho mais com que me revoltar.
Escrevi este poema
E o meu ânimo consegui acalmar.

Sentada no autocarro para Boticas, lugar n.º 5,
22 de janeiro de 2015, 8 h 52
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Catharsis of Words

 There are things that revolt me
There are things that revolt me
And of which I need to talk.
Yesterday I saw a dog dropped to their fate on the road
Subject to die or to kill.

I do not understand pedophilia
Or any form of sexual exploitation
There should be only permitted meetings
That's what makes sex special.

I can’t understand
The dismissals which are announced on the radio
Jobs become precarious
But they not relieve us of the burden.

It makes me confusion the importance given to football
And all the bad news
It seems that what is good doesn’t matter
Or that are only fictitious ideas

We only hear about deaths
Most due to homicide
There are also economic issues
Some authentic suicides.

Good things must also be news
To motivate people
The world can’t be so bad
That is what we must believe.

For now, the outburst is done,
I have more that revolt me.
I wrote this poem
And my mind I managed to calm.

Sitting on the bus to Boticas, place number 5,
January 22, 2015, 8: 52 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
 Nonô Poetry

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly poetry - O Aniversário da minha mãe / My mother's birthday

 O Aniversário da minha mãe

Hoje, para mim, é um dia especial

Assinalado pelo aniversário da minha mãe.

Uma data comemorativa para a minha família

Aqui presto-lhe a minha homenagem.

 

Um motivo para nos reunirmos

Um pretexto para a família chegada se juntar.

Já lá vão 62 anos

Muitos mais temos ainda para celebrar.

 

Não importa aonde vamos

Pode ser em qualquer lugar.

Só a reunião de todos importa

Juntos vamos comemorar.

Escrito: Sentada à secretária (Boticas),
22 de janeiro de 2015, 12 h 47
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

My mother's birthday

Today, for me, is a special day

marked by my mother's birthday.

A commemorative day for my family

Here I pay my respects to her.

 

A reason for us to get together

An excuse for the close family to get together.

It's been 62 years

Many more we have yet to celebrate.

 

No matter where we go

It could be anywhere.

Only the gathering of all matters

Together we will celebrate.

Written: Sitting at desk (Boticas, Portugal),
January 22, 201512: 47 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

domingo, 25 de janeiro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Escrever poesia para me expressar / Writing poetry to express myself

Escrever poesia para me expressar 

Lembro-me que em tempos remotos

Olhava pela janela e queria pintar,

Exprimir o que sentia

E o que via com o meu olhar.

 

Não nasci com o dom do desenho

Com essa forma de expressão não pude contar.

Um dia descobri a palavra

Nessa altura encontrei a melhor forma de me revelar.

 

De um sonho nasceu um desejo

Que eu quis concretizar!

Aprendi muitos conceitos

E com eles passei a criar.

Escrito: Sentada no autocarro para Boticas,
22 de janeiro de 2015, 8h35
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Poesias Mundanas

Writing poetry to express myself

I remember that in ancient times

I looked out the window and wanted to paint,

Express what I felt

And what I saw with my eyes.

 

I was not born with the gift of drawing

I could not count on this form of expression.

One day I discovered the word

Then I found the best way to reveal to myself.

 

From a dream a desire was born

That I wanted to make come true!

I learned many concepts

And with them, I started to create.

Written: Sitting on the bus to Boticas,
January 22, 2015, 8:35 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry


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