Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

Quem sou eu / Who am I

Traduzir / Translate

Pesquisar neste blogue

terça-feira, 12 de maio de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Perdão / Forgiveness

Perdão 
Esquece a última oportunidade
Há coisas que não têm perdão
São questões da intimidade
E também do coração.

Um pedido de desculpas que nunca ouvi
Não traz a tua absolvição
São apenas conversas intermináveis
Quando já nada resolve a desilusão.

Expetativas goradas,
Uma enorme soma de frustrações
Tentativas frustradas
Não alimentam boas relações.

Desculpa a minha atitude,
mas a mim, tenho de ser fiel
talvez te venha a ver amiúde
agora sinto por ti algum fel.
Sentada à secretária em Boticas, escrito a computador,
7 de maio de 2015, 11h01 
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves
Forgiveness
Forgot your last chance
There are things that have no forgiveness
Are issues of privacy
And from the heart.

An apology never heard
Does not bring your acquittal
Are just endless chatter
When nothing solves the disillusionment.

Expectations dashed
A huge sum of frustrations
failed attempts
Does not feed good relations.

Excuse my attitude
but I have to be faithful me
You may come to see from time to time
now I feel for you some gall.
At her desk in Boticas, written computer,
on May 7, 2015, 11.01 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Podia… / It could ...

Podia…
Podia ter corrido tudo bem
A relação podia ter resultado
Conseguias ser feliz também
Se ao menos me tivesses amado.

Podia ser para toda a vida
Desde que houvesse objetivos semelhantes
Até fico comovida
Porque agora já não é como dantes.

Podia ter sido melhor
Foi aquilo que teve de ser
Se foi amor
Não teve meios para crescer.

Foi um tempo de convivência
Que subitamente terminou
Por uma questão de sobrevivência
O que podia ser acabou.

Sentada à secretária em Boticas,
escrito a computador,
7 de maio de 2015, 10h29
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves
 It could ...
It could have gone all right
The relationship could have resulted
You could be happy too
If only you had loved me.

It could be for life
As long as there were similar goals
Even I am moved
Because now it’s no longer as before.

It could have been better
It was what had to be
If it was love
It had no means to grow.

It was a convivial time
Which suddenly ended
As a matter of survival
What could be is over.
At her desk in Boticas, Computer-written poem,
on May 7, 2015, 10.29 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
 Nonô Poetry

domingo, 10 de maio de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Feliz aniversário meu pai / Happy birthday dad

Feliz aniversário meu pai

Hoje fazes 63 primaveras

E eu estarei a teu lado

Já não és o que eras

Mas da vida tens aproveitado.

 

Esta data é também importante

Porque fazes anos de casado

És duplamente aniversariante

E com certeza és amado.

 

À tua volta a família vais reunir

Juntos vamos celebrar

Espero para o ano repetir

É sinal de que estamos todos cá para festejar.

Escrito a computador: Sentada à secretária em Boticas,
6 de maio de 2015, 15h22
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Happy birthday dad

Today you are sixty-three springs old

And I'll be by your side

You are no longer what you were

But you have enjoyed life.

 

This date is also important

Because it's your wedding anniversary

You are doubly birthday

And you are certainly loved.

 

Around you the family will gather

Together we will celebrate

Hopefully, next year we'll do it again

It's a sign that we're all here to celebrate.

Computer written poem: At her desk in Boticas,
on May 6, 2015, 3.22 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 9 de maio de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Incertezas / Uncertainties

Incertezas 

A vida é um conjunto de incertezas

De inseguranças para vencer

De recuos e avanços

Que é preciso não temer!

 

Todos temos dúvidas

E sofremos hesitações

Nem todos têm medo da mudança,

Mas o futuro está cheio de ilusões.

 

Vivemos dias difíceis

Usufruímos como podemos da felicidade.

Vacilamos perante o desconhecido

Seja qual for a nossa idade.

 

Nem todos conseguem arriscar

Vencer o medo que se instala.

Inseguranças e incertezas

São para quem se rala.
Poema escrito a computador: Sentada à secretária em Boticas,
6 de maio de 2015, 15h04
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Uncertainties

Life is a set of uncertainties

Of insecurities to overcome

Of setbacks and advances

That we must not fear!

 

We all have doubts

And we suffer hesitations

Not everyone is afraid of change,

But the future is full of illusions.

 

We live difficult days

We enjoy happiness as best we can

We falter in the face of the unknown

Whatever our age.

 

Not everyone can take chances

Overcome the fear that creeps in

Insecurities and uncertainties

Are for those who care.

Computer-written poem: At the desk in Boticas,
on May 6, 2015, 3.04 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Maldita água das Caldas / Damn water of Caldas

Maldita água das Caldas
Maldita água das Caldas*
Que me deste a beber
Feitiço com prazo
Como já deves saber.

Uma lenda do povo
Que usastes para me envolver,
Mas que o tempo provou
Não ser suficiente para me prender.

Um puro engano
Uma grande ilusão,
Passados menos de cinco anos
Terminou a nossa relação.
Sentada na minha cama em Chaves,
Poema manuscrito,
6 de maio de 2015, 6h29
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Damn water of Caldas
Damn water of Caldas*
You gave me to drink
Spell with term
As you already know.

A legend of the people
You used to get me involved
But that time has proven
Not be enough to arrest me.

A pure mistake
A great illusion
Less than five years old
We ended our relationship.
Sitting on my bed in Chaves,
Handwritten poem,
on May 6, 2015, 6:29 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I


* Água das termas de Chaves, Vila Real, Portugal

* Water from Chaves thermal baths, Vila Real, Portugal
Nonô Poetry

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Podes continuar / You can continue

Podes continuar
Podes continuar a mentir
Se melhor isso te faz sentir.
Podes continuar a argumentar
Se assim consegues melhorar.
Podes continuar o mesmo rumo
Enquanto eu me arrumo.
Podes continuar a pedir uma oportunidade
Todas as que te dei não tiveram utilidade.
Podes continuar a suplicar
E à tua família tudo e mais alguma coisa podes contar.
Podes continuar a azucrinar
E todos os dias podes tentar demonstrar.
Aos quatro cantos do mundo podes continuar a telefonar.
Pois, só eu sei cá dentro
Como foi a realidade
Paro e me concentro
Guardando para mim a minha verdade.
Sentada à secretária em Boticas,
escrito a computador,
4 de maio de 2015, 16h31
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves
You can continue
You can continue to lie
If it makes you feel better.
You can continue to argue
If so you can improve.
You can continue the same course
As I tidy me.
You can continue to ask for an opportunity
All I gave you did not have utility.
You can continue to plead
And your family everything and anything you can count.
You can continue to pick on
And every day you can try to demonstrate.
To the four corners of the world you can continue to call.
Because only I know inside me
As has been the reality
I stop and I focus
Saving for me my truth.
At her desk in Boticas, written on the computer,
on May 4, 2015, 4:31 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Só mais um suspiro / Just one more breath

Só mais um suspiro
Só mais um suspiro
Para a dor aliviar.
Enchendo o peito de ar
E para fora soltar.

Só mais uma respiração profunda
Preenchendo os pulmões
Deitando assim para fora
O peso das frustrações.

Uma forma de atenuar
A dor que ainda persiste.
De reagir e renovar
Porque um melhor amanhã existe.

Sentada à secretária em Boticas,
escrito a computador,
4 de maio de 2015, 16h07
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Catharsis of Words
Just one more breath
Just one more breath
To relieve the pain.
Filling the chest with air
And drop out.

One more deep breath
Filling the lungs
Lying well out
The weight of frustrations.

One way to mitigate
The pain that still persists.
To react and renew
For a better tomorrow exists.

At her desk in Boticas
written on the computer
on May 4, 2015, 4:07 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

Contactar com a Nonô / Get in touch with Nonô

Nome

Email *

Mensagem *

Anchor Spotify

Arquivo Do Blogue / Blog Archive