A beleza vem de dentro
Estou a
escrever estas frases
Pensando
nas mulheres que não se conseguem amar
Que têm
dificuldade em olhar para o espelho
Porque do
que veem não chegam a gostar.
Mudem as
vossas conceções
O ideal de
beleza está a mudar
Sejam o
mais natural possível
E
disponham tempo para se cuidar.
Não
enalteçam pequenos defeitos
Não se
deixem definir por esse prisma
Cicatrizes,
sinais e borbulhas
Podem até
deter algum carisma.
Tudo
depende de como nos encaramos
E se
conseguimos brilhar por fora
Beleza é
aquilo que vem de dentro
E quem
assim não achar pode se ir embora.
Sentada na minha cama, no quarto cor-de-rosa, da minha casa em Chaves, Poema manuscrito,
19 de maio de 2015, 5h29
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das
Palavras. Vol. I
Beauty comes from inside
I am writing these sentences
Thinking about women who can’t love themselves
Who have difficulty of looking at the mirror
Because they don’t like what they see.
Change your views
The ideal of beauty is changing
Be as natural as possible
And dispose of some time to take care of you.
Don’t praise small defects
Don’t let yourselves be defined by this raw
Scars, moles and pimples
They may even deter some charisma.
Everything depends on how we envision
And if we can shine out
Beauty is that which comes from within
And who can’t find so go away.
Sitting on my bed, in
the color pink bedroom of my house in Chaves, Handwritten
poem,
on May 19, 2015, 5:29 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of
Words. Vol. I