Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)
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sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - O tempo II / Time II

O tempo II 

Por vezes o tempo passa num ápice

Quase não dá para o agarrar

Outras parece um cálice

Muito lento de tomar.

 

Os anos somam-se uns aos outros

É o tempo a passar

Mesmo que não dê para ver no espelho

Há sempre alguém para nos espelhar.

 

O tempo passa na nossa história

Ficando as experiências e a memória

Com desilusões e alguma glória

Que só o tempo nos pode dar!

Poema manuscrito: Sentada no comboio da linha de Sintra (Cacém)
no dia 28 de setembro de 2015, 8h46
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Time II

Sometimes time goes by in a flash

You almost can't hold on to it

Other times it seems like a chalice

Too slow to take.

 

The years add up to one another

It's time passing by

Even if you can't see it in the mirror

There's always someone to mirror us.

 

Time passes in our history

Leaving the experiences and the memory

With disappointments and some glory

That only time can give us!


Handwritten poem: Sitting on the train from Sintra line (Cacém),
on September 28, 2015, 8:46 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Sou uma borboleta / I'm a butterfly

Sou uma borboleta

Sou uma borboleta

Não me tentes prender

Bato logo a caçoleta

Só te irás arrepender.

 

Sou um espírito livre

Não vivo de convenções

Tenho valores morais

E muitas ilusões.

 

Abro as minhas asas

E vivo ao sabor do vento

Não me tentem enjaular

Porque senão eu rebento.

 

Cumpro uma missão

Que o meu destino me faz cumprir

Sigo atrás do meu coração

Mesmo sem saber para aonde ir.

Poema manuscrito: Sentada na gare dos comboios de Mem-Martins,
28 de setembro de 2015, 8h40
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

I'm a butterfly

I am a butterfly

Don't try to trap me

I soon knock the wings

You'll only regret it.

 

I am a free spirit

I don't live by conventions

I have moral values

And many illusions.

 

I open my wings

And live with the wind

Don't try to cage me

Because otherwise I'll burst.

 

I am fulfilling a mission

That my destiny makes me fulfil

I follow my heart

Even without knowing where to go.

Handwritten poem: Sitting at the train station of Mem-Martins,
on September 28, 2015, 8: 40 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - “Fitness” da mente / Fitness of the mind

“Fitness” da mente

O cérebro é um músculo

Necessita de exercício e de alimento

Quanto mais é estimulado

Maior é o seu alento.

 

Não se lhe deve dar um excessivo descanso,

Pois, torna-se preguiçoso

Ele não é um burro manso

E pode até se tornar vaidoso.

 

As suas ligações sinápticas

Potenciam a sua utilização

Ele pode ter ideias fantásticas

E muita imaginação.

 

Um órgão fundamental

Energético e inteligente

O seu alto astral

Depende do “fitness” que damos à nossa mente.


Poema manuscrito: Sentada no comboio da linha de Sintra (Queluz Belas), 25 de setembro de 2015, 18h08
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Fitness of the mind

The brain is a muscle

It needs exercise and food

The more it is stimulated

The greater its breath.

 

It should not be given too much rest,

For it becomes lazy

He is not a tame donkey

He may even become vain.

 

Their synaptic connections

Potentiate its use

He can have fantastic ideas

And a lot of imagination.

 

A fundamental organ

Energetic and intelligent

His high spirits

It depends on the fitness we give to our mind.


Handwritten poem: Sitting on the train from Sintra line (Queluz), Portugal, on September 25, 2015, 6:08 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Profundamente eu mudei / Deeply I changed

Profundamente eu mudei
Regressar a casa
cinco anos depois
foi como uma viagem no tempo
quando não nos conhecíamos os dois.

Uma familiaridade estranha
como se nada tivesse mudado
Um voltar atrás
um regresso ao passado.

Pouco mudou na paisagem
desde que regressei
Depois desta longa viagem
profundamente eu mudei.
Sentada no comboio da linha de Sintra
Poema manuscrito,
23 de setembro de 2015, 8h38
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Deeply I changed
Return home
five years later
it was like a journey through time
when the two of us did not know each other.

A strange familiarity
as if nothing had changed
A step back
a return to the past.

Little has changed in the landscape
since I returned
After this long journey
deeply I changed.
Sitting on the Sintra line train
Handwritten poem,
on September 23, 2015, 8:38 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
 Nonô Poetry

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - À paz quero regressar / To peace I want to return

À paz quero regressar
Não tenhas medo de mim
não sou nenhum bicho papão
venho por bem
É essa a minha missão.

Não temas a minha presença
não venho para te assombrar
A minha estranha parecença
não te deve assustar.

Não venho para te estragar a vida
nem a tenciono mudar
Regressei depois de andar perdida
à paz quero regressar.
Sentada no comboio da linha de Sintra,
Poema manuscrito,
21 de setembro de 2015, 8h45
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
To peace I want to return
Do not be afraid of me
I'm no bogeyman
I come to do good
That is my mission.

Fear not my presence
I do not come to haunt you
My strange resemblance
should not scare you.

I do not come to ruin your life
nor I intend to change it
I returned after being lost
To peace I want to return.
Sitting on the Sintra line train,
Handwritten poem,
on September 21, 2015,8:45 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
 Nonô Poetry

domingo, 4 de outubro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Diálogo Interior / Interior dialogue

Diálogo Interior 
O meu eu, fala comigo,
lambendo as suas feridas
aprendendo a perdoar como um amigo
compreendendo o que aconteceu nas nossas vidas.

É a voz da consciência
a dualidade interior
não é preciso inteligência
para se sofrer por amor.

Uma reflexão dialética
de reordenação das ideais
com norma e ética
sem vaidades, nem peneiras.

Franco e direto
com toda a honestidade
só ele com o seu sentido reto
pode trazer a lume a verdade.

Compreender o passado
e tudo o que se passou
só depois deste diálogo
é que se sente que tudo mudou.

Mem-Martins, sentada na gare dos comboios
Poema manuscrito,
21 de setembro de 2015, 8h35
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Interior dialogue
My self, talk to me,
licking his wounds
learning to forgive as a friend
understanding what has happened in our lives.

It is the voice of conscience
the inner duality
no intelligence is needed
to suffer for love.

A dialectical reflection
of reordering ideals
with norm and ethics
without vanities, nor sieves.

Frank and direct
in all honesty
only him with his straight sense
can bring truth to light.

Understanding the Past
and everything that happened
only after this dialogue
is that you feel that everything has changed.

Early morning, in the Sintra line train
Handwritten poem,
on September 18, 2015, 8: 35 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 3 de outubro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - O Clube do Amor / The Love Club

O Clube do Amor 
Neste momento jogo à defesa
não sou ponta de lança,
Prefiro ter a certeza
prosseguir com confiança.

Em tempos joguei ao ataque,
mas sofri uma lesão.
Antes que me dê um achaque
Preciso tranquilizar o meu coração.

Não me encontro na linha da frente,
mas estou na grande área
O amor pode surgir de repente
não me escondo na subárea.

Início da manhã, no comboio da linha de Sintra,
Poema manuscrito,
18 de setembro de 2015, 8h50,
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves
 The Love Club
Right now, I play to the defense
I'm not a spearhead
I prefer to make sure
Proceed with confidence.

At times I played on the attack
but I suffered an injury,
before you give me an attack
I need to reassure my heart.

I am not in the front line
but I'm in the penalty area
Love can arise suddenly
I do not hide in the subarea.

Early morning, in the Sintra line train,
Handwritten poem,
on September 18, 2015, 8:50 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

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