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terça-feira, 13 de outubro de 2015
Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Complicómetro / Complicate meter
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Poesias Mundanas / Worldly Poetry - O Leão na Savana / The Lion on the Savannah
O Leão na Savana
Não acordem o leão adormecido
Que se esconde atrás da Savana
Ele parece meio entorpecido
Mas quando ruge tudo abana.
Apelo ao vosso silêncio
Não o queiram acordar
Ele é irreverente
Passem à volta sem o incomodar.
Amigo do seu amigo
É de confiança e não é preciso temer
Ele só exerce o seu castigo
Se alguém com ele mexer.
Respeitem o seu espaço
Desde manhã até ao anoitecer
Ele não vos nega um abraço
Que vos irá enternecer!
The Lion on the Savannah
Don’t wake
up the sleeping lion
That
hides behind the Savannah
He
seems a little numb
But
when he roars everything shakes.
I
appeal to your silence
You do
not want to wake him up
He is
irreverent
Pass
by without disturbing him.
Friend
of his friend
He is
reliable, and you don’t need to fear him
He only
exercises his punishment
If
someone messes with him.
Respect
his space
From morning
until nightfall
He
doesn't deny you a hug
That will tenderize you!
Handwritten Sitting on the platform of the train
Cacém,
on September 28, 2015, 6:29 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
domingo, 11 de outubro de 2015
Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Fim de semana / Weekend
Fim de semana
A
Joana está atrasada,
A
Paula não vem,
Mais
uma manhã de sábado
Com
sol sabe tão bem.
Um
curso pela manhã
Uma
caminhada ao final da tarde
Um
fim de semana bem-passado,
Ai,
que bem que sabe!
Dá
para retemperar energias
E
reorganizar a casa
O
tempo passa a correr.
Se
passa!
Só
importa quem vem
E
quem quiser vir
É
fim de semana
Vamos nos divertir.
Weekend
Joana
is delayed,
Paula
is not coming,
Another
Saturday morning
With
sun, it feels so good.
A
course in the morning
A walk
in the late afternoon
A weekend
well spent
Oh,
how good it feels!
You
can recharge your batteries
And
reorganize the house
Time
flies by.
It
does!
It only
matter who comes
And
who wants to come
It’s the
weekend
Let’s have fun.
Handwritten:
Sintra line train,
on October 3, 2015, 10:15 a.m.
sábado, 10 de outubro de 2015
Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Caixinha de surpresas / Surprises box
Caixinha de surpresas
Sou uma caixinha de surpresas
Escondo muitos talentos
Por de trás deste ar de princesa
Há muitos rebentos.
Apresento um ar singelo
Com muita simplicidade,
Escondo algo de belo
Com a minha autenticidade.
Não te deixes enganar
Com o meu parecer,
Tenho muito para dar
Só tem de me apetecer.
Surprises box
I am a
box of surprises
I hide
many talents
Behind
this air of princess
There
are many shoots.
I
present a simple appearance
With
much simplicity,
I hide
something beautiful
With
my authenticity.
Don't
be fooled
With
my look
I have
so much to give
I just have to feel like it.
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Poesias Mundanas / Worldly Poetry - O tempo II / Time II
O tempo II
Por vezes o tempo passa num ápice
Quase não dá para o agarrar
Outras parece um cálice
Muito lento de tomar.
Os anos somam-se uns aos outros
É o tempo a passar
Mesmo que não dê para ver no espelho
Há sempre alguém para nos espelhar.
O tempo passa na nossa história
Ficando as experiências e a memória
Com desilusões e alguma glória
Que só o tempo nos pode dar!
Sometimes
time goes by in a flash
You
almost can't hold on to it
Other
times it seems like a chalice
Too
slow to take.
The
years add up to one another
It's
time passing by
Even
if you can't see it in the mirror
There's
always someone to mirror us.
Time
passes in our history
Leaving
the experiences and the memory
With
disappointments and some glory
That
only time can give us!
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Sou uma borboleta / I'm a butterfly
Sou uma borboleta
Sou uma borboleta
Não me tentes prender
Bato logo a caçoleta
Só te irás arrepender.
Sou um espírito livre
Não vivo de convenções
Tenho valores morais
E muitas ilusões.
Abro as minhas asas
E vivo ao sabor do vento
Não me tentem enjaular
Porque senão eu rebento.
Cumpro uma missão
Que o meu destino me faz cumprir
Sigo atrás do meu coração
Mesmo sem saber para aonde ir.
I'm a butterfly
I am a
butterfly
Don't
try to trap me
I soon
knock the wings
You'll
only regret it.
I am a
free spirit
I
don't live by conventions
I have
moral values
And
many illusions.
I open
my wings
And
live with the wind
Don't
try to cage me
Because
otherwise I'll burst.
I am
fulfilling a mission
That
my destiny makes me fulfil
I
follow my heart
Even without knowing where to go.
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
Poesias Mundanas / Worldly Poetry - “Fitness” da mente / Fitness of the mind
“Fitness” da mente
O cérebro é um músculo
Necessita de exercício e de alimento
Quanto mais é estimulado
Maior é o seu alento.
Não se lhe deve dar um excessivo descanso,
Pois, torna-se preguiçoso
Ele não é um burro manso
E pode até se tornar vaidoso.
As suas ligações sinápticas
Potenciam a sua utilização
Ele pode ter ideias fantásticas
E muita imaginação.
Um órgão fundamental
Energético e inteligente
O seu alto astral
Depende do “fitness” que damos à nossa mente.
Fitness of the mind
The
brain is a muscle
It needs
exercise and food
The more
it is stimulated
The
greater its breath.
It
should not be given too much rest,
For it
becomes lazy
He is
not a tame donkey
He may
even become vain.
Their
synaptic connections
Potentiate
its use
He can
have fantastic ideas
And a
lot of imagination.
A
fundamental organ
Energetic
and intelligent
His
high spirits
It depends on the fitness we give to our mind.
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