Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - A Revolta / The Revolt

A Revolta 
A indiferença
E toda e qualquer falta de respeito
Geram dentro de mim revolta
Daquelas que se sentem no peito.

A desigualdade
E a falta de compreensão
São diferenças
Que neste mundo não devem ter ocupação.

Há dias em que o que vejo me revolta
Mas procuro tranquilizar o meu coração
Distrair-me com o que é bom à minha volta
Sem entrar em turbilhão.

Mas nem sempre consigo refrear o ânimo
Escrevo por isso estas linhas
Para aliviar a tensão
E manter as ideias limpinhas.

Sentada no comboio da linha de Sintra, escrito à mão,
no dia 9 de outubro de 2015, 18h07 
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
The Revolt
The indifference
And every lack of respect
Generate within me revolt
Of those who feel in the chest.

The inequality
And the lack of understanding
Are differences
That in this world they should have no occupation.

There are days when what I see revolts me
But I try to reassure my heart.
Distracting me with what is good around me
Without going into turmoil.

But I can’t always restrain the mood
I therefore write these lines
To relieve tension
And keep the ideas clean.

Sitting on the train in the Sintra line, Handwritten,
on October 9, 2015, 6:07 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Hoje vou trabalhar para o circo / Today I will work for the circus

Hoje vou trabalhar para o circo
Hoje vou trabalhar para o circo
por isso decidi vestir-me de palhaço
Toda a gente me observa
estão interessados no que faço.

Resolvi fazê-los rir
entreter a minha audiência
não pensem que estou distraída
faço-o com plena consciência.

Hoje rio-me por dentro
sem ninguém se aperceber.
Estou-me completamente nas tintas
para o que possa acontecer.

Faço o melhor que sei
Durante oito horas por dia
Mas hoje não faço nenhum esforço
vá lá, pelo menos sorria. :)

Sentada na minha cama em Mem-Martins, escrito à mão,
7 de outubro de 2015, 7h33
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I 
Catharsis of Words

Today I will work for the circus
I'm going to work for the circus today.
so I decided to dress as a clown
Everybody watches me
are interested in what I do.

I decided to make them laugh
entertain my audience
do not think I'm distracted
I do so with full awareness.

I laugh today inside
without anyone noticing.
I'm completely sanding
for what may happen.

I do the best I know
For eight hours a day
But today I make no effort
Come on, at least smile. :)

I am sitting on my bed in Mem-Martins, handwritten,
on October 7, 2015, 7:33 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Não podes dizer que me perdeste / You can’t say you lost me

Não podes dizer que me perdeste
Não podes dizer que me perdeste
porque nunca fui tua
sou um espírito livre
uma alma nua.

Comigo tiveste o presente
agora só tens o passado
sei que agora estou ausente
e o meu futuro não te está destinado.

Não sou de ninguém
nem a mim própria pertenço
a vida é uma curta passagem
que nem eu mesma venço.

Comboio da linha de Sintra, escrito à mão,
6 de outubro de 2015, 8h40
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I 
Platonic Loves

You can’t say you lost me
You can’t say that you lost me.
because I was never yours
I'm a free spirit.
a naked soul.

You had the present
now you only have the past
I know I'm absent now
and my future is not destined for you.

I'm nobody's
I do not belong to myself
life is a short walk
that even I do not win.

Sintra line train, Handwritten,
on October 6, 2015, 8:40 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O Destino / Destiny

O Destino
As pessoas culpam o destino
de todas as suas frustrações
o pobre coitadinho
já não aguenta tantas lamentações.

Culpem as escolhas feitas
ou a vossa falta de ação
aceitem a vossa responsabilidade
e façam-no com determinação.

Tomem consciência
do que ainda é possível fazer
sigam o vosso caminho
Não esperem e façam acontecer.

Mem-Martins, sentada na mesa da cozinha, escrito à mão,
7 de outubro de 2015, 8h
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Destiny
People blame fate
of all their frustrations
the poor thing
no longer can handle so many regrets.

Blame the choices made
or your lack of action
accept your responsibility
and do it with determination.

Become aware
what is still possible to make
follow your path
Do not wait and make it happen.

Mem-Martins, sitting at the kitchen table, Handwritten,
on October 7, 2015, 8 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Coração em convalescença / Convalescent heart

Coração em convalescença
O meu coração deu-se mal
agiu com inconsciência
armou-se em assolapado
atuou com desobediência.

Ele não soube escolher
e deu-se mal no amor
não quis ouvir a voz da razão
e provou um grande dissabor.

Ai se ele me tivesse ouvido
com a voz da consciência,
tamanha desilusão não teria sofrido
não estaria agora em convalescença.

Sentada na Gare de Comboios de Mem-Martins, escrito à mão,
3 de outubro de 2015, 10h
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I 
Platonic Loves
Convalescent heart
My heart went wrong.
acted with unconsciousness
He set himself in a landslide
He acted with disobedience.

He did not know how to choose
and gave in badly in love
did not want to hear the voice of reason
and proved a great dissability.

If he had listened to me
with the voice of conscience,
Such disillusionment would not have
would not be in convalescence now.

Sitting at the Gare de Mem-Martins Train, Handwritten,
on October 3, 2015, 10 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

domingo, 18 de outubro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - O Príncipe encantado não existe / The Prince Charming does not exist

O Príncipe encantado não existe
O Príncipe encantado não existe
é apenas uma personagem de conto de fadas.
As princesas emigraram
fartaram-se de fingir ser amadas.

O mundo mudou
já não é como era antes
Os sonhos são agora diferentes
e as mulheres estão mais confiantes.

O casamento já não é uma instituição
as relações exigem empenho diário
Os filhos não são suficientes
para manter um triste fadário.

A sociedade mudou
os seus personagens ainda se estão a adaptar
a realidade é agora diferente
temos de nos empenhar.

Mem-Martins, sentada na mesa da cozinha, escrito à mão,
8 de outubro de 2015, 7h48
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves

The Prince Charming does not exist
The Prince Charming does not exist
it's just a fairy tale character.
The princesses emigrated
They filled up pretending to be loved.

World has changed
It is no longer as it was before
Dreams are different now
and women are more confident.

Marriage is no longer an institution
relations require daily commitment
Children are not enough
to keep a sad fate.

Society has changed
their characters are still adapting
the reality is different now
we must commit ourselves.

Mem-Martins, sitting at the kitchen table, Handwritten,
on October 8, 2015, 7:48 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 17 de outubro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Solteira, solteirissima, solteirona / Single, very single, spinster

Solteira, solteiríssima, solteirona
Solteira, solteiríssima, solteirona
assim a sociedade classifica
quando não casa uma quarentona.

Nunca é tarde para amar
e o amor não pode ser uma prisão
não é obrigatório casar
prefiro viver com paixão.

Se tiver que durar
tem de haver dedicação,
muitas coisas comuns a partilhar,
respeito e comunicação.

Se assim não for
mais vale ficar só
do que viver um desamor.

Em pé na estação de comboios de Entrecampos, escrito à mão,
2 de outubro de 2015, 21h23
 In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves

Single, very single, spinster
Single, very single, spinster
so the society ranks
when one on forties doesn't marry.

It's never too late for love
and love can’t be a prison
It is not required to marry
I prefer to live with passion.

If happen to last
there must be dedication,
many common things to share,
respect and communication.

If not
it is better to be alone
than living loveless.

Standing in Entrecampos train station, Handwritten,
on October 2, 2015, 9:23 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

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