Novos percursos
Olho em
volta, em meu redor
Por todo o
lado vejo montes
Que já
conheço de cor
Sem
perspetivas de novos horizontes.
As rotinas
tornam os caminhos banais
E os
rostos das pessoas familiares
Os dias
passam a ser todos iguais
Incentivando
a procura de novos ares.
Pouco há a
fazer
E nada se
consegue ver feito
Novos
percursos é preciso percorrer
Para
encher de ar o peito.
Sentada no autocarro de Chaves para Boticas, Poema manuscrito,
27 de fevereiro de 2015, 8h 49
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das
Palavras. Vol. I
New routes
I look
around at my
surroundings
Everywhere I see hills
That I already know by heart
No
prospect of new horizons.
Routines make the paths banal
And the faces of people familiar
The days are now all equal
Encouraging the search for new airs.
There is
little to do
And nothing can be done to be
seen
New
routes are necessary to
travel
To inflate the chest of
air.
Sitting on the bus of Chaves to
Boticas,
Handwritten poem,
February 27, 2015, 8: 49 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of
Words. Vol. I
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