Apanhei o buquê da noiva
Apanhei o
buquê da noiva
Deve ter
sido um acidente.
Ela
atirou-o para trás das costas
E eu
agarrei-o de repente.
Para mim,
foi uma brincadeira,
Pois,
nunca quis casar
Efeito do
azar ou da sorte
Agora
estou-me a separar.
Era um
buquê moderno
Simples e
singelo,
Tinha
rosas-brancas
Tornou-se
agora símbolo de um flagelo.
No próximo
casamento a que eu assistir
Já sei o
que devo evitar
Não volto
a recolher o buquê
Nem a
sério, nem a brincar.
Sentada na minha cama, no quarto cor-de-rosa, da minha casa em Chaves, Poema manuscrito,
22 de maio de 2015, 6h18
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
I caught the bride's bouquet
I got the bride's bouquet
It must have been an accident.
She threw it behind her back.
And I grabbed it suddenly.
For me, it was a joke,
Because I never wanted to get married
Effect of chance or luck
Now I'm separating.
It was a modern bouquet
Simple and simple,
It had white roses
It has now become a symbol of a scourge.
At the next wedding I attend
I already know what I should avoid
I will not pick up the bouquet again
Not seriously, no kidding.
Sitting on my bed, the
color pink bedroom of my house in Chaves, Handwritten
poem,
on May 22, 2015, 6:18 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of
Words. Vol. I
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