É tarde…
É tarde,
demasiado tarde,
Para
perdoar.
O tempo
passou,
Mas já
nada ficou para desculpar.
É triste,
muito triste
Sentir que
as conversas foram em vão
Uma série
de palavras mudas
Que não
conseguiram despertar a razão.
É
lamentável e doloroso
O processo
da desilusão
Um
sentimento de culpa, de falhanço
E de uma
grande frustração.
É
desejável, que tudo isto passe
Como um
comboio de alta velocidade
Tudo na
vida é efémero
Apesar de
nem sempre isso parecer verdade.
É tarde
para passar uma esponja em tudo,
Mas o
tempo vai ajudar.
Amanhã já
é futuro
e o sol
vai novamente brilhar.
Sentada à secretária em Boticas,
escrito a computador,
4 de maio de 2015, 15h40
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das
Palavras. Vol. I
It’s late…
It’s late,
too late
To forgive.
Time has passed
But nothing stood to apologize.
It is sad, very sad
Feel that the talks were in vain
A number of seedlings words
Who failed to arouse reason.
It is unfortunate and painful
The process of disillusionment
A feeling of guilt, failure
And of great frustration.
It is desirable that all this pass
As a high-speed train
Everything in life is ephemeral
Although this is not always seem true.
It is late to pass a sponge at all
But time will help.
Tomorrow is already the future
and the sun will shine again.
At the desk in Boticas,
written on the computer,
on May 4, 2015, 3:40 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of
Words. Vol. I
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