Vencida
pelo medo
Destronada
pelo coração
Derrepente
senti fugir
Por de
baixo de mim o chão.
O meu peito
aperta
Na minha
face lágrimas a rolar
Mais uma
fase difícil
Pela qual
estou a passar.
Baixar os
braços não é opção
Até haver
vida tenho de lutar
Contudo há
dias
Que me
sinto desanimar.
Águas
paradas
Sem horizonte
à vista
Uma pele a
carregar
E não há
ninguém que a vista.
Invejas e
mexericos
Não conseguem
adivinhar
A mais
pura das verdades
Que cada
um anda a passar.
Sentada no comboio da linha de
Sintra,
22 de junho de 2016
escrito à
mão
8h46
Overcome by fear
Dethroned the heart
Suddenly felt escape
Below me the floor.
My chest tightens
In my face tears rolling
Another difficult stage
For which I am going.
Download the arms is not an option
Until I have fife I have to fight
Yet there are days
I feel discouraged.
Still water
No horizon in sight
A skin load
And there is no one to wear it.
Jealousies and gossip
Can’t guess
The purest of truths
Each one walks to pass.
Sitting on the train from Sintra line,
June 22, 2016
handwritten
8:46 a.m.
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