Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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sábado, 21 de março de 2015

Um sonho agitado / A restless sleep



 


Poema incluído na VI Antologia Poética “Entre o Sonho e o Sono”, Lançamento hoje 21 de março de 2015, às 16h, no Casino de Lisboa.

Poem included in the VI Poetic Anthology "Between Dream and Sleep" Launching today March 21, 2015, at 16h, in the Casino Lisboa.


Acordei de manhã
Depois de um sono conturbado
Uma noite que devia ter sido calma
Terminou assim com um sonho agitado.

As imagens eram coloridas
Mas nem todas encadeadas
O meu subconsciente juntou ideias soltas
E um pouco desorganizadas.

Despertei em alvoroço
Num momento muito agitado
O meu coração pulsou forte
E eu procurei um significado.

Encontrei algumas explicações
Para as cobras e as longas escadas
Os meus sonhos são tão reais
Conseguem ser autênticas charadas.

Felizmente o meu cérebro
Nem sempre anda tão inspirado
Não recria filmes de cinema todas as noites
Intercala um sono sereno com um sonho agitado.

3 de fevereiro de 2015


I woke up in the morning
After a troubled sleep
A night that should have been calm
Thus ended with a restless sleep.

The images were colored
But not all chained
My subconscious joined loose ideas
And a little disorganized.

I awoke in an uproar
In a very busy moment
My heart beat strong
And I looked for a meaning.

I found some explanations
To the snakes and the long stairs
My dreams are so real
Can be authentic riddles.

Luckily my brain
Not always been so inspired
Not recreates cinema films every night
Merges a peaceful sleep with a restless sleep.


February 3, 2015

sexta-feira, 20 de março de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - A primavera está a chegar / Spring is coming

A primavera está a chegar

A primavera está a chegar

É grande a animação

As árvores vão começar a brotar

E em breve os pássaros regressarão.

 

Os dias vão crescer

Até ao fim do verão

A natureza vai resplandecer

Mas que linda encenação.

Poema manuscrito: Autocarro de Chaves com destino a Montalegre,
16 de março de 2015, 8h59
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol I
Worldly Poetry
Spring is coming

Spring is coming

The excitement is great

The trees will begin to sprout

And soon the birds will return.

 

The days will grow longer

Until the end of summer

Nature will glow

What a beautiful staging.

Handwritten poem: Chaves bus bound for Montalegre,
on March 16, 20158:59 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 19 de março de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Dia do pai / Father's Day

Father's Day

Dia do pai 

Pai! Hoje é o teu dia

Com alguns dizeres vou-te presentear

Fazendo deste momento especial

Para mais tarde recordar.

 

Todos os dias são teus

Desde que eu nasci

Com os teus conselhos aprendi

E com os teus ensinamentos cresci.

 

Nem tudo tem sido perfeito

Nesta nossa longa relação

Mesmo com todos os nossos defeitos

És o paizinho do meu coração.

Poema manuscrito: Autocarro de Chaves com destino a Montalegre,
18 de março de 2015, 8h46
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
 Father's Day

Father! Today is your day

With a few words I'll present you

Making this moment special

To remember later.

 

Every day is yours

Since I was born

With your advice learned

And with your teachings I've grown.

 

Not everything has been perfect

In this long relationship of ours

Even with all our faults

You are the daddy of my heart.
Handwritten poem: Chaves bus bound for Montalegre,
on March 18, 20158:46 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

quarta-feira, 18 de março de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - A estrada da vida / The road of life

A estrada da vida 

O caminho é sinuoso

Com curvas e contracurvas

Seguido por algumas retas

Longas ou curtas e turvas.

 

A marcha deve ser a adequada

À irregularidade do caminho

Pavimentado com alcatrão, terra batida ou pedras

Um percurso acompanhado ou sozinho.

 

Por vezes baldámo-nos nas curvas

Outras ficamos ao “ralenti”

Assim é a estrada da vida

Desde o começo até ao fim.

Poema manuscrito: Autocarro de Chaves com destino a Montalegre,
16 de março de 2015, 8h46
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
The road of life

The road is winding

With twists and turns

Followed by some straight

Long or short and turbid.

 

The gait must be appropriate

To the irregularity of the path

Paved with tar, dirt, or stones

A route accompanied or alone.

 

Sometimes we bounce on curves

At other times we stay at "idle speed".

This is the road of life

From the beginning to the end.
Handwritten poem: Chaves bus bound for Montalegre,
on March 16, 20158:46 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 17 de março de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Onde reside o nosso mérito / Where our merit lies

Onde reside o nosso mérito

Deste o primeiro passo

Sentindo algum receio

Não te deixaste vencer pelo medo

Preferiste agir primeiro.

 

Deste de ti,

Mostras-te o teu talento

Expuseste o teu melhor

Deixas-te vir para fora o que escondias por dentro.

 

Alguém reconheceu o teu valor

Conseguiste algum reconhecimento

Isso poderia não ter acontecido

E ainda assim não devias sentir arrependimento.

 

Mesmo que alguém te diga não

Nunca deves desistir

Aí reside o teu mérito

De tentar e persistir.

As opiniões poderão não ser unânimes

Mas tu, de ti, deves estar certo

Em ti, deves rever talento

Fazendo por ti o mais correto.

 

Deves permanecer humilde

Ouvir todas as críticas com atenção

Seguir o teu instinto

E dar tudo de coração.

Poema manuscrito: Autocarro de Chaves com destino a Montalegre,
16 de março de 2015, 8h38
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Where lies our merit

You took the first step

Feeling some fear

You didn't let yourself be overcome by fear

You chose to act first.

 

You gave of yourself,

You showed your talent

You exposed your best

You let out what you were hiding inside.

 

Someone recognized your value

You got some recognition

That might not have happened

And yet you should have no regrets.

 

Even if someone says no

You should never give up

Therein lies your merit

Of trying and persisting.

Opinions may not be unanimous

But you, of you, must be certain

In you, you must review talent

Doing for you what is right.

 

You must remain humble

Listen to all criticism carefully

Follow your instinct

And give your all from the heart.

Handwritten poem: Chaves bus bound for Montalegre,
on March 16, 20158:38 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry 

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