Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Podes até nem ser perfeito / You can even not be perfect

Podes até nem ser perfeito
Não precisas de ser uma estampa
Podes ser humanamente imperfeito
Podes ser como quiseres
Desde que saibas me dar o teu respeito.

Podes ser meu amigo
Confidente e amante
Estarei sempre contigo
A meu lado ficarás confiante
Porque amar não é castigo.

Podes me beijar o pescoço
Pôr os teus braços à minha volta
Deixar o meu coração em alvoroço
Susurrar-me ao ouvido
E fingir que o mundo é nosso.

Sentada no comboio da linha de Sintra
no dia 24 de Novembro de 2015,
escrito à mão
8h37



You can even not be perfect
You need not be a picture
You can be humanly imperfect
You can be as you want
Provided that you know how to give me your respect.

You can be my friend
Confidant and lover
I will always be with you
Next to me I will be confident
Because love is not punishment.

You can kiss my neck
Put your arms around me
Leave my heart in turmoil
Whisper in my ear
And pretend that the world is ours.

Sitting on the Sintra line train
on November 24, 2015,
handwritten

8:37 a.m.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Haiku, Haikai , 俳句

Almas unidas pelo amor
Corações palpitantes.
A noite é longa.

9 de fevereiro de 2016,
Sentada no meu quarto
escrito à mão
16h13



Souls united by love
palpitating hearts.
The night is long.

February 9, 2016,
Sitting in my room
handwritten

16h13

sábado, 13 de fevereiro de 2016

O prazer da minha companhia / The pleasure of my company

Gosto de sair comigo
Sei que vou ao meu encontro
Não chego atrasada
Estou sempre disponível e pronto.

Não me faço esperar
Não tenho conversas chatas comigo
Sou fácil de contentar
Sou o meu melhor amigo.

Seja de noite
Ou pode ser de dia
Tenho sempre o prazer
De gostar da minha companhia.

Sentada à secretária (Agualva)
no dia 20 de Novembro de 2015,
escrito à mão
13h00



I like to go out with me
I know I'm going to meet me
I do not arrive late
I am always available and ready.

I do not make me wait
I'm dint have boring conversations with me
I'm easy to please
I'm my own best friend.

At night
Or it could be at day
I have ever the pleasure
To enjoy my company.

Sitting at the desk (Agualva)
on November 20, 2015,
handwritten

13:00

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Vi-te / I saw you

Vi-te
Despertas-te minha atenção
Desejei-te
Fizes-te pulsar o meu coração.

Conseguiste
Acordar os meus sentidos
Que por estes dias
Têm estado adormecidos.

Cativas-te me pela tua simplicidade
E pela tua educação
Parece-me teres valores
Será que tenho razão?

Vi-te
Despertas-te em mim a dúvida
Será que também deste por mim
Por esta alma ferida.

Sentada na mesa da cozinha
no dia 20 de Novembro de 2015,
escrito à mão
8h05



I saw you
You awakened my attention
I wished you
You made my heart beat.

You managed
To wake up my senses
That these days
Have been asleep.

You captivate me by your simplicity
And for your education
It seems to me thou you have values
Do I have reason?

I saw you
You awake in me the doubt
You also saw me
This wounded soul.

Sitting at the kitchen table
on November 20, 2015,
handwritten

8:05 a.m.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

As vidas que vivemos / The lives we live

À medida que os anos passam
E os dias se sucedem
Vamos nos adaptando
Fazendo metamofoses no edem.

Adaptados e readaptamos
A cada nova fase
Para no fim de tudo
Regressámos à base.

Quantas vidas vivemos?
De corpo e alma
Caimos e nos reerguemos
E aos poucos desenvolvemos a calma.

A vida é só uma
Vivida de diversas formas
A cada nova fase uma investida
De acordo com as suas normas.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Rio de Mouro)
no dia 19 de Novembro de 2015,
escrito à mão
8h36


As the years pass
And day follows
We go by adapting
Making metamofoses at the Edem.

We adapted and readapted
At each new phase
For after all
We returned to the base.

How many lives do we live?
With body and soul
We fall down and we erected
And gradually developed calm.

Life is just one
Lived in several ways
With each new stage an investee
According to their standards.

Sitting on the train from Sintra line (Rio de Mouro)
on November 19, 2015,
handwritten

8:36 a.m.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Bando de Pássaros / Flock of birds

Bando de pássaros reunidos no céu
Anuindo o fim da estação
O outono já vai a meio
Para sul todos juntos
Voando eles vão.

Para o ano muitos regressam
Na Primavera e no Verão
Agora juntos voam
E em conjunto
Para o sul eles vão.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Rio de Mouro)
no dia 18 de Novembro de 2015,
escrito à mão
8h46


Flock of birds gathered in the sky
Announcing the end of the season
Autumn is on its means
To South all together
Flying they will.

For the year many return
In spring or in summer
Now they fly together
And together
To the south they go.


Sitting on the train from Sintra line (Rio de Mouro)
on November 18, 2015,
handwritten

8:46 a.m.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Dança comigo / Dance with Me

Dança comigo
Canta para mim
Sei que não há música
Mas tu estás aqui enfim.

Olha-me nos olhos
Conduz-me com firmeza
Sinto que és tu
Agora tenho a certeza.

Não te assustes comigo
Estou sempre a brincar
Vem ser meu amigo
Eu deixo-te cantar.

Embala-me com a tua melodia
Eu sigo-te sem exitar
Canta para mim
Eu contigo irei dançar.

Sentada à secretária no meu quarto
no dia 13 de Novembro de 2015,
escrito à mão
22h19


Dance with Me
Sing for me
I know that there is no music
But you are here at last.

Look into my eyes
Leads me firmly
I feel it's you
Now I'm sure.

Do not be scared with me
I'm always playing
Come be my friend
I'll let you sing.

Packs me with your melody
I follow you without hesitating
Sing for me
I'll dance with you.

Sitting at the desk in my room
on November 13, 2015,
handwritten

10:19 p.m

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