Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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terça-feira, 30 de outubro de 2018

Amores Platónicos / Platonic loves - Não voltes a fazer isto a ninguém / Do not ever do this to anyone else

Do not ever do this to anyone else
Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Não voltes a fazer isto a ninguém
Para salvar o teu casamento
Não é bonito, deixa marcas
Que se prolongam no tempo.

Ato inconsequente
Premeditado ou não
O verão estava quente
Fica apenas a desilusão.

Podes ter tentado emendar
Procurando compensar
A verdade é só uma
Agiste sem pensar.

Magoaste-me a mim e a ela,
Talvez a ti e a terceiros
Ímpetos inglórios
Que já não foram os primeiros.

Tudo o que agora sei
Foi a dor que ficou
Aquilo que podia ter sido
Mas que num ápice terminou.

Tinhas o rabo bem preso
E tu bem o sabias
Ao cair da noite
Parece que te esquecias.

Ganha algum juízo
Que isto não volte a acontecer
Quando ages assim
Alguém fica a sofrer.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Entrecampos)
Poema manuscrito,
25 de setembro de 2018
8h48
Do not ever do this to anyone else.
To save your marriage
It's not handsome, it leaves marks.
That extend in time.

Inconsequential act
Premeditated or not
Summer was hot
It is only disappointment.

You may have tried to amend
Looking to compensate
The truth is only one
You acted without thinking.

You have hurt me and her,
Maybe you and a third party
Inglorious urges
That they were no longer the first.

Everything I know now
It was the pain that stayed
What could have been
But at a glance it ended.

You had a tight-fitting ass
And you knew it well
At nightfall
You seem to have forgotten.

Wins some judgment
Let this not happen again.
When you act like this
Someone is suffering.

Sitting on the train line of Sintra (Entrecampos)
Handwritten poem,
September 25, 2018
8:48 a.m.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Amores Platónicos / Platonic loves - Amor e uma ventoinha / Love and a fan

Love and a fan

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Amor e uma ventoinha
Versão moderna
De amor e uma cabana.
Ao menos quando o calor aperta
O ar quente abana.

Branca e com pé alto
De marca alemã
O ar arrefece
A mente fica sã.

É tudo o que ficou
De uma breve história
Dando lugar ao desalento
Que permanece na memória.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Benfica)
Poema manuscrito,
25 de setembro de 2018
8h30
Love and a fan
Modern version
Of love and a hut.
At least when the heat tightens
The hot air flutters.

White and with tall foot
German brand
The air cools
The mind stays healthy.

That's all
From a brief history
Giving place to discouragement
That remains in memory.

Sitting on the train line Sintra (Benfica)
Handwritten poem,
September 25, 2018
8:30 a.m.

domingo, 28 de outubro de 2018

Haiku, Haikai, 俳句

Fotografia tirada por mim e manipulada com / Photograph taken by me and manipulated with: https://photomania.net/editor



comboio em andamento
paisagem estática.
Visão urbana

Comboio da Linha de Sintra (Benfica)
Haiku manuscrito,
17 de setembro de 2018
17h24


train in progress
static landscape.
Urban vision

Sintra Line Train (Benfica)
Haiku manuscript,
September 17, 2018
5:24 p.m.

sábado, 27 de outubro de 2018

Quadras/ Quatrains: Um livro demasiado aberto / A book too open


A book too open
Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor



Um livro demasiado aberto
Que todos conseguem ler
Uma história incompleta
Ainda por escrever.

Mem-Martins, em pé na cozinha de minha casa,
Quadra manuscrita,
22 de outubro de 2018
7h33

A book too open
That everyone can read
An incomplete story
Still to write.

Mem-Martins, standing in the kitchen of my house,
Quadra manuscript,
October 22, 2018
7:33 a.m.


sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Que culpa tenho eu? / What fault do I have?

What fault do I have?

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Que culpa tenho eu?
Que não tenhas querido ficar
Sabias bem com que linhas te cosias
Porque não ficaste no teu lugar?

Há situações que deixam marcas
Que demoram a passar.
Há também a lei do retorno
Um dia irás pagar.

Dificuldade de entendimento
Para poder ultrapassar
Continuando em movimento
A vida é sempre a andar.

Sentada na minha cama
Poema manuscrito,
17 de setembro de 2018
7h50

What fault do I have?
That you did not want to stay
You knew well what lines you were wearing
Why did not you stay in your place?

There are situations that leave marks
That take time to pass.
There is also the law of return
One day you will pay.

Difficulty of understanding
In order to overcome
Continuing on the Move
Life is always walking.
Sitting on my bed
Handwritten poem,
September 17, 2018
7:50 a.m.


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