Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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sexta-feira, 15 de novembro de 2024

XII Tertúlia no Tasco do Strauss - 2 de novembro de 2024

 As tertúlias no Tasco do Strauss celebraram o seu primeiro ano de existência! Doze encontros repletos de poesia, convívio e boa disposição. Este grupo de poetas, espontâneo e dinâmico, reúne-se uma vez por mês, aos sábados, para uma tarde onde a poesia flui em várias línguas e estilos. Por vezes, há também espaço para momentos musicais, sempre com o toque irreverente do anfitrião João Dórdio, que dá alma a estas tertúlias.

Nonô no Tasco do Strauss

Nonô tem-se tornado uma participante assídua, integrando-se nas dinâmicas e piadas que surgem naturalmente entre o grupo, como o famoso "os da mesa 4" e os cumprimentos calorosos em estilo de "Alcoólicos Anónimos". Cada encontro é uma surpresa, tanto para quem participa como para quem assiste, pois, entre poetas regulares e novos visitantes, nunca se sabe quem estará presente.

Estes encontros, tão próximos de casa, são perfeitos para fazer novas amizades e desfrutar de uma tarde sempre única e cheia de arte.

XII Tasco do Strauss de Leonor Costa

Nesta tertúlia, partilhei dois poemas inéditos que apresento aqui em vídeo:

  • “Bruxas Somos Nós”
  • “Mulher de M grande”

Até à próxima sexta-feira aqui no blogue! Despeço-me com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos


Cumprimento Nonô

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Ensaio Poético para um Processo Revolucionário em Curso

Ensaio Poético

Onde há poesia, estou presente. No passado dia 1 de novembro, a Nonô e a AnaLua Zoe foram convidadas pela poetisa Vanessa Oliveira para integrar uma performance de arte participativa e comunitária em celebração e memória no Dia dos Finados, onde a poesia brotava como uma respiração profunda. As três poetisas tiveram um papel significativo tanto na performance em si como na Assembleia Participativa, onde a arte se fez voz e reflexão.

Nos dias 27 e 30 de outubro, durante a tarde, realizámos ensaios e preparações para este evento, e no dia 1 de novembro chegou o momento do espetáculo. Apesar de São Pedro não colaborar e brindar-nos com uma forte chuvada, o evento decorreu com a normalidade possível e revelou-se vibrante e inspirador.

Ainda não tenho o vídeo da nossa leitura de poemas, mas deixo aqui um conjunto de imagens e alguns vídeos para que possam ter um vislumbre do que foi esta experiência. 

Montagem de Fotos Vertical Mensagens Simples Verde de Leonor Costa

Partilho também o poema que escrevi propositadamente para este evento, um reflexo das inquietações que o mundo de hoje nos impõe.

O Mundo Assusta-me

 

O mundo assusta-me, ao ligar a televisão,

uma mulher em França, sem salvação,

cinquenta homens, desumanidade total,

deixando a nossa alma em dor mortal.

 

Líderes falam, mas falta-lhes clareza —

Trump ridiculariza Kamala, na sua frieza,

como se o valor dela fosse mero detalhe,

num riso vazio que nos espanta e falha.

 

Enquanto isso, Didy em festas de luxo abusa,

e há quem durma ao relento, sem uma escusa.

Cá, o Chega grita, divide e confunde,

como se a solidariedade se desfaça ou afunde.

 

No Telegram, exibem sexo sem pudor,

perde-se a fronteira entre o respeito e o amor.

Excessos de liberdade, Sodoma moderna,

onde a vergonha se torna fria e eterna.

 

E por cá dentro, a crise da habitação,

tantos sem teto dormindo no chão.

Prometem-nos casas, mas só cresce o sofrer,

e o teto é um luxo que muitos não vão ter.

 

A violência ronda, um espectro constante,

meninas temem, mulheres seguem adiante,

presas num mundo de sombras e dor,

onde a igualdade é sonho e ardor

 

Nos hospitais, as filas destroem a fé,

doentes aguardam, esperança já é

um eco distante que o governo esqueceu,

como promessas vazias que o vento comeu.

 

Mas, mesmo assim, quero crer, quero ver,

que o mundo pode e deve renascer.

Se o medo nos afronta e nos cala a voz,

a esperança é chama que arde em nós.

Esta foi a minha primeira participação numa iniciativa deste género, e fiquei profundamente impressionada com o empenho de todos, especialmente com o grupo da Casa de Saúde do Telhal. Que hajam mais eventos como este, onde a arte e a comunidade se encontram e transformam.

Até à próxima sexta-feira, despeço-me com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos

Cumprimento Nonô

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)
Nonô

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Para quem já está a pensar no Natal recomendo "Animais Poéticos"

AnimaisPoéticos: O Encanto da Poesia para Crianças

Poesias da Nonô

Introdução

Já imaginou um mundo onde animais ganham voz e nos contam suas histórias em forma de poesia?

Este é o convite que Animais Poéticos faz a leitores de todas as idades, especialmente às crianças. Criado com carinho para ser o primeiro contato dos pequenos com a poesia, o livro explora a beleza do mundo animal em versos que divertem e encantam. Apaixonada por poesia e comprometida com a ideia de que o ato de ler deve ser um prazer desde cedo, decidi criar este livro para partilhar o amor pela poesia com as novas gerações. 

Poesias da Nonô

1. A Magia dos Animais em Versos

Em Animais Poéticos, cada poema é um portal para o mundo das criaturas mais diversas, e por meio delas, convidamos as crianças a explorar e a imaginar. Temos animais pequenos e grandes, conhecidos e misteriosos, todos com personalidades encantadoras que se revelam nos versos. Por exemplo, ao ler sobre um pássaro curioso ou uma borboleta graciosa, as crianças não só aprendem sobre esses seres, mas também cultivam a empatia e o respeito pela natureza.

Poesias da Nonô

2. A Importância da Poesia no Desenvolvimento Infantil

Poesia é mais do que palavras; é ritmo, é imagem, é som. Em cada poema de AnimaisPoéticos, as crianças encontram uma maneira leve de descobrir a musicalidade da língua. Estudos mostram que a poesia ajuda a desenvolver o vocabulário e as habilidades de comunicação, além de estimular a imaginação. Ao tornar a poesia acessível e divertida, os pequenos passam a vê-la como algo natural, e o aprendizado de leitura torna-se uma aventura.

 Poesias da Nonô

3. Curiosidades sobre a Criação do Livro

Este livro nasceu do desejo de criar algo que conectasse as crianças à poesia de forma simples e cativante. Muitas das inspirações vieram de animais que cruzaram o meu caminho – como aquele gato de olhos atentos que certa vez se aninhou junto a mim, ou o grilo cuja canção ecoava nas noites. Cada animal tem uma história para contar, e, através do processo de escrita, descobri que os pequenos detalhes da natureza trazem uma riqueza inesgotável de ideias.

 Poesias da Nonô

4. Ilustrações que Encantam

Para complementar cada poema, Animais Poéticos conta com ilustrações que ajudam a dar vida a cada personagem. O objetivo era criar uma experiência de leitura visual que fosse tão encantadora quanto os versos. Essas imagens convidam as crianças a mergulhar no universo da história e a verem os animais como amigos com quem podem conversar e brincar. Afinal, quando as palavras e as imagens se encontram, a imaginação voa ainda mais alto.

 Poesias da Nonô

5. Um Convite para Mergulhar no Mundo dos Animais Poéticos

Convido todos os pais, professores e adultos que queiram compartilhar a magia da poesia com as crianças a explorar Animais Poéticos. É uma obra feita para ser lida em voz alta, para despertar o riso, a curiosidade e o amor pela leitura. Quer seja uma leitura em família ou um recurso para a sala de aula, o livro é um presente de histórias e palavras para todas as crianças – e para o adulto que ainda vê o mundo com olhos curiosos.

 Conclusão

AnimaisPoéticos é uma ode à natureza e ao poder da poesia. Ele leva às crianças o prazer da leitura e a vontade de descobrir mais. Deixo aqui um convite para mergulharem neste livro que celebra a música das palavras e a beleza do mundo animal, levando uma nova geração a experimentar a poesia com encantamento.

Por hoje, fico por aqui. Despeço-me, até à próxima sexta-feira, com o nosso habitual cumprimento,  em versão dia das bruxas, Beijos Poéticos,

Poesias da Nonô


M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Cuidado com o que escreves

Nonô

Escrever é uma arte poderosa, e todos nós, poetas e escritores, sabemos bem como as palavras podem tocar fundo nas emoções. Mas há algo que aprendi ao longo dos anos que me faz olhar para a escrita com ainda mais cuidado: aquilo que escrevemos pode ter uma influência real na nossa vida. Chamo-lhe a "lei da atração poética". Por vezes, parece que os versos que brotam de nós criam um caminho para certas situações, como se as palavras tivessem o poder de moldar a nossa realidade.

Já senti isso na pele. Escrevi poemas que, sem perceber na altura, pareciam prenunciar acontecimentos que mais tarde viriam a acontecer. É como se, ao dar forma a determinados pensamentos e sentimentos, eu estivesse a chamar essas experiências para a minha vida. A escrita, como qualquer forma de expressão criativa, tem uma energia própria, e essa energia pode ter efeitos que nem sempre conseguimos prever.

Por isso, acredito que devemos ter um certo cuidado com o que escrevemos. Não falo de autocensura ou de podar a nossa liberdade criativa — longe disso! O poeta é livre e deve sê-lo em toda a sua essência. Contudo, há uma diferença entre liberdade e irresponsabilidade. Não precisamos de ofender ou ferir para expressar o que sentimos ou pensamos. Podemos ser críticos, questionadores, até provocadores, sem recorrer a palavras que possam magoar intencionalmente.

A escrita tem um poder extraordinário de transformação, não só na nossa própria vida, mas também na vida daqueles que a leem. E se podemos usar esse poder para o bem, para inspirar, para trazer à tona verdades ou para nos libertarmos de emoções, por que não o fazer de forma consciente e cuidadosa? A verdadeira liberdade não está em ofender ou chocar, mas em tocar profundamente, fazer pensar e, quem sabe, mudar algo dentro de quem lê.

Então, a próxima vez que pegares numa caneta ou abrires o teu caderno digital, lembra-te: as tuas palavras são mais do que meros símbolos no papel. Elas têm o poder de atrair, de moldar, de transformar. Cuidado com o que escreves, pois o que nasce do teu coração e mente pode, de facto, vir a florescer no mundo à tua volta.

Por hoje, fico por aqui. Despeço-me, até à próxima sexta-feira, com o nosso habitual cumprimento, beijos poéticos,

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Poesias da Nonô assiste ao Recital Poético "O Poema Ensina a Cair - Centenário de António Ramos Rosa" no Museu do Oriente

No âmbito da celebração do centenário de António Ramos Rosa, um dos grandes poetas portugueses do século XX, a Antena 2 organizou o recital O Poema Ensina a Cair, com a leitura da talentosa Raquel Marinho (voz) e o acompanhamento de Filipe Raposo (piano), no dia 9 de setembro de 2024, no Museu do Oriente, em Lisboa. O evento decorreu no 5.º piso, no Auditório Stanley Ho, um espaço de grande importância cultural.

A expectativa era alta, afinal, tratava-se de um evento em homenagem a um dos maiores nomes da nossa poesia contemporânea. No entanto, ao entrar na sala, deparei-me com um ambiente escuro e sombrio, que não me pareceu fazer justiça ao conteúdo vibrante e profundo da obra de António Ramos Rosa. Embora a intenção possa ter sido criar uma atmosfera íntima e contemplativa, a verdade é que o recital acabou por carecer de dinamismo.

O auditório, com capacidade para 350 pessoas, estava longe de estar cheio. Apesar da qualidade dos artistas e da magnitude da obra de António Ramos Rosa, o público presente era reduzido, o que talvez tenha contribuído para a falta de energia e envolvência que senti ao longo da apresentação. A fusão entre poesia e música foi executada com rigor, mas parecia faltar algo: uma conexão mais profunda com a audiência. A leitura de Raquel Marinho, apesar de cuidadosa e expressiva, poderia ter sido mais interativa, trazendo o público para dentro da experiência poética.

Por outro lado, Filipe Raposo no piano trouxe uma elegância sonora que complementou bem a recitação, mas sem grandes momentos de destaque ou surpresas musicais. Um pouco mais de ousadia poderia ter acrescentado uma dimensão extra ao recital, ampliando a profundidade emocional das palavras de António Ramos Rosa.

Agravação do evento foi transmitida apenas no dia 17 de outubro de 2024, data em que se assinalou o centenário do nascimento de António Ramos Rosa. Apesar de ter passado mais de um mês desde o recital, é apenas agora, no dia 18 de outubro, que publico esta crítica. Talvez o tempo de espera tenha acentuado a minha sensação de que, enquanto homenagem, o evento merecia uma abordagem mais envolvente e memorável.

A poesia de António Ramos Rosa tem uma carga existencial e filosófica única, e o título do recital, O Poema Ensina a Cair, prometia uma viagem introspetiva pela alma humana. No entanto, o que senti foi um certo distanciamento. Houve momentos em que parecia faltar a energia necessária para nos fazer mergulhar nesse universo.

Este recital foi uma celebração justa da obra de António Ramos Rosa, mas podia ter sido muito mais. Poderia ter sido uma experiência arrebatadora, tanto para os fãs de longa data como para quem teve o primeiro contacto com a sua poesia. No final, saí com a sensação de que a grandiosidade da obra merecia mais envolvência e uma maior capacidade de cativar a plateia.

Apesar de Poesias da Nonô preferir promover o trabalho de poetizas, mulheres poetas, uma vez que atendeu a este evento, hoje o lugar de destaque está a ser ocupado por um homem.

Despeço-me, por hoje, até à próxima sexta-feira, com o nosso habitual cumprimento, beijos poéticos,

Poesias da Nonô

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

XI Tertúlia no Tasco do Strauss 5 de outubro de 2024

No passado sábado, 5 de outubro, apesar de ser feriado e de se assinalar uma data marcante da história de Portugal, a Implantação da República, a paixão pela poesia não ficou em segundo plano. Poetas de diversas regiões — desde Sintra, Lisboa, Sesimbra, Almeirim e Porto, até aos nossos vizinhos de Espanha — reuniram-se no acolhedor Tasco do Strauss, em São Pedro de Sintra, para a XI Tertúlia Poética, organizada pelo incansável João Dórdio.

Como é habitual, foi uma tarde de pura celebração, onde o convívio, a boa disposição e, claro, a poesia, estiveram em destaque. O ambiente vibrante foi enriquecido por pratos deliciosos, copos cheios e muitos momentos de partilha literária. Mas, desta vez, a tertúlia trouxe uma surpresa especial: além dos versos que se entrelaçaram no ar, houve também espaço para a celebração de um aniversário, com direito a bolo, velas e aplausos calorosos.

Entre os poetas presentes, M.ª Leonor Costa (Nonô), leu um dos seus poemas publicados na prestigiada Antologia Poesia é Liberdade. À medida que as palavras fluíam, sentiu-se a crescente confiança da autora, que se mostrou cada vez mais à vontade perante a audiência.

A XI Tertúlia Poética foi, mais uma vez, um encontro memorável, onde as artes e as emoções se misturaram numa dança de palavras. Um verdadeiro tributo à liberdade criativa e ao poder transformador da poesia.

Deixo de seguida um álbum de fotografias e com alguns vídeos para sentirem um pouco da boa energia de que falo.


2024-10-05 XI Tasco do Strauss de Leonor Costa

Tasco do Strauss

Despeço-me, até à próxima sexta-feira, com o nosso habitual cumprimento, beijos poéticos,

Nonô

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

Poesias da Nonô marca presença na tertúlia de Marina Ferraz no EDM Café

Marina Ferraz

No dia 27 de setembro de 2024, por volta das 21 horas, o café EDM, em Mem-Martins, foi o ponto de encontro para poetas da zona de Sintra e arredores. A noite prometia, e não desiludiu. Poesia, música, stand-up e, acima de tudo, muita animação marcaram o evento. O palco estava livre, à disposição de quem quisesse partilhar as suas criações, e a dinâmica foi fluida: cada participante teve a oportunidade de fazer duas rondas.

Poesias da Nonô subiu ao palco, trazendo, como sempre, a sua marca pessoal. Na primeira ronda, leu um poema do seu livro Animais Poéticos, e na segunda vez, dois poemas da sua Antologia Maria Leonor Costa (Nonô), incluída na coleção Dispersos da Editora In-finita. Como espectadora, aproveitou para relaxar: uma cerveja, uma tosta mista, batatas fritas, e uma boa dose de atenção ao trabalho dos outros poetas presentes.

A noite foi verdadeiramente especial. Muitos dos poetas já se conheciam, e o ambiente estava carregado de energia. O bar vibrou com a partilha de diferentes tipos de poesia, desde a infantojuvenil, suave e encantadora, até à poesia mais arrojada e repleta de vernáculo. Cada interpretação trouxe algo de novo, e a diversidade de estilos só ajudou a fortalecer o espírito de camaradagem e convívio.

Foi, sem dúvida, uma experiência a repetir. Deixo aqui as imagens que partilhei no Facebook para que possam ter um vislumbre da energia que tomou conta daquela noite no café EDM.

Por hoje é tudo, despeço-me com o nosso habitual cumprimento, beijos poéticos.

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

 

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