Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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domingo, 31 de maio de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Seguir o rumo do meu coração / Follow the path of my heart

Seguir o rumo do meu coração
Não chores mais por mim,
Nem mais uma lágrima,
Não gosto de te ver assim
Numa autêntica lástima.

Já não quero conversar
Sobre tudo o que se passou.
No amor não consigo acreditar,
Pois, foi um sentimento que me abandonou.

É triste chegar ao fim
Difícil tomar uma decisão
Tenho de passar a ser fiel a mim
E seguir o rumo do meu coração.

No autocarro rumo a Boticas, Poema manuscrito,
26 de maio de 2015, 8h33
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Nonô Poetry
Follow the path of my heart
Weep no more for me,
Not another tear,
I don’t like to see you so
In a real shame.

I, no longer want to talk
About everything that happened.
On love, I can’t believe
Because it is a feeling that left me.

It is sad to reach the end
Difficult to take a decision
I have to move to be true to me

And follow the path of my heart.
On the bus towards Boticas, Handwritten poem,
on May 26, 2015, 8:33 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 30 de maio de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Recompor um coração desfeito / Recompose a broken heart

Recompor um coração desfeito
Já não te posso dar esperanças
Porque em ti não consigo acreditar
Foi longo o percurso
Já não te sei amar.

Foram muitos desencontros
Muitas lágrimas deitadas em vão,
Ficou a tristeza
E um enorme vazio no coração.

É tempo de seguir em frente
De desfazer um erro feito
De lamber as fundas feridas
E recompor um coração desfeito.

No autocarro rumo a Boticas, Poema manuscrito,
26 de maio de 2015, 8h26
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words

Recompose a broken heart
I, no longer can give you hope
Because in you I can’t believe
Long was the route
I don’t know how to love you.

There were many disagreements
Many lying tears in vain
It remained sadness
And a huge void in the heart.

It is time to move on
To undo a feat error
Licking the deep wounds
And recompose a broken heart.

On the bus towards Boticas, Handwritten poem,
on May 26, 2015, 8:26 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Agora estou a sofrer / Now I am suffering

Agora estou a sofrer
Já não sei porque vim parar aqui
Sinto que tinha uma missão
Os deuses brincaram comigo,
Fizeram-me seguir a intuição.

Agora o tempo terminou
A missão foi cumprida
O mundo avançou
Preciso seguir a minha vida.

Uma decisão enorme
Difícil de tomar
Pensei que o futuro seria aqui
E agora estou-me a mudar.

Não fui correspondida
Nem me fiz entender
Fui forte e destemida,
Mas agora estou a sofrer.
No autocarro rumo a Boticas, Poema manuscrito,
26 de maio de 2015, 8h52
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Now I am suffering
I do not know why I get here
I feel I had a mission
The gods toyed with me
They made me follow intuition.

Now the time is up
The mission was accomplished
The world has moved on
I need to follow my life.

A huge decision
Hard to take
I thought the future would be here
And now I'm changing.

I was not matched
Nor did myself understand
I was strong and fearless
But now I am suffering.
On the bus towards Boticas, Handwritten poem,
on May 26, 2015, 8:52 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
 Nonô Poetry

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O coração ficou adormecido / The heart became asleep

O coração ficou adormecido
Sinto um enorme cansaço
Há dois meses que não durmo em condições
Tenho uma pesada tristeza
E no peito muitas desilusões.

Mais um capítulo assim termina
Na minha já longa vida
Com a alma doente e entorpecida
E uma profunda ferida.

Chegando quase aos 40
E perante uma encruzilhada
Vi-me forçada a decidir
Entre agir e não fazer nada.

Arrisco novamente
Parto em busca do desconhecido
Aqui ninguém sai triunfante
E o meu coração ficou adormecido.

No autocarro rumo a Boticas, Poema manuscrito,
26 de maio de 2015, 8h43
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
The heart became asleep
I feel an enormous tiredness
Two months that I do not sleep under
I have a heavy sadness
And in the chest many disappointments.

Another chapter ends like this.
In my long life
With a sick and numbed soul
And a deep wound.

Arriving at almost 40
And at a crossroads
I was forced to decide
Between acting and doing nothing.

I'll take another chance
I leave in search of the unknown
No one comes out triumphant here
And my heart went numb....
On the bus towards Boticas, Handwritten poem,
on May 26, 2015, 8:43 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Apanhei o buquê da noiva / I caught the bride's bouquet

Apanhei o buquê da noiva
Apanhei o buquê da noiva
Deve ter sido um acidente.
Ela atirou-o para trás das costas
E eu agarrei-o de repente.

Para mim, foi uma brincadeira,
Pois, nunca quis casar
Efeito do azar ou da sorte
Agora estou-me a separar.

Era um buquê moderno
Simples e singelo,
Tinha rosas-brancas
Tornou-se agora símbolo de um flagelo.

No próximo casamento a que eu assistir
Já sei o que devo evitar
Não volto a recolher o buquê
Nem a sério, nem a brincar.

Sentada na minha cama, no quarto cor-de-rosa, da minha casa em Chaves, Poema manuscrito,
22 de maio de 2015, 6h18
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
I caught the bride's bouquet
I got the bride's bouquet
It must have been an accident.
She threw it behind her back.
And I grabbed it suddenly.

For me, it was a joke,
Because I never wanted to get married
Effect of chance or luck
Now I'm separating.

It was a modern bouquet
Simple and simple,
It had white roses
It has now become a symbol of a scourge.

At the next wedding I attend
I already know what I should avoid
I will not pick up the bouquet again
Not seriously, no kidding.

Sitting on my bed, the color pink bedroom of my house in Chaves, Handwritten poem,
on May 22, 2015, 6:18 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 26 de maio de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - As mães são eternas / Mothers are eternal

As mães são eternas 

Nenhum filho está preparado

Para perder a sua mãe,

Um ser humano doce

Insubstituível por ninguém.

 

As mães são imortais

Continuam vivas nos nossos corações

Seres humanos emocionais

São elas, a base das nossas educações.

 

Elas nunca morrem

Não podem morrer

A perda de uma mãe

Faz o seu filho sofrer.

 

Para cada um de nós

Elas são meigas e ternas

Elas são fundamentais

As nossas mães são eternas.

Poema manuscrito: Sentada na minha cama, no quarto cor-de-rosa, da minha casa em Chaves, 22 de maio de 2015, 5h58
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Mothers are eternal

No son is prepared

To lose his mother,

A sweet human being

Irreplaceable by anyone.

 

Mothers are immortal

Still alive in our hearts

Emotional human beings

They are the basis of our educations.

 

They never die

They can't die

The loss of a mother

Makes her child suffer.

 

For each one of us

They are gentle and tender

They are fundamental

Our mothers are eternal.

Handwritten poem: Sitting on my bed, the color pink bedroom of my house in Chaves, on May 22, 2015, 5:58 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Espírito livre / Free spirit

Espírito livre

Sou um espírito livre

Com muita vontade de voar.

Mal sinto as asas presas,

Tenho necessidade de me libertar.

 

À minha passagem deixo marcas

Os outros eu gosto de ajudar.

Aquilo que colho na partida

Predispus-me a semear.

 

Não preciso de agradecimentos

Tudo o que faço é do coração

Dou, de mim, sem querer, em troca,

Apenas desejo compreensão.

 

Tenta não me prender

Não gosto dessa sensação

Respeita a minha liberdade

Dela colho inspiração.

 

A vida é desprendida

E assim deve continuar a ser

Está na hora da despedida

Mesmo que não consigas compreender.

Poema escrito no computador: Sentada à secretária em Boticas
21 de maio de 2015, 11h00
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Free spirit

I am a free spirit

With a great desire to fly.

I barely feel my wings stuck,

I need to break loose.

 

In my passage I leave a mark

Others I like to help.

What I reap in departure

I predispose myself to sow.

 

I need no thanks

Everything I do is from the heart

I give, of myself, without wanting, in return,

I only wish for understanding.

 

Try not to hold me

I don't like this feeling

Respect my freedom

From it I draw inspiration.

 

Life is detached

And so, it should remain

It's time to say goodbye

Even if you can't understand.

Poem written on the computer: Sitting at a desk in Boticas,
on May 21, 2015, 11:00 am
In Costa, M.ª Leonor, Worldly poetry. Vol. I
Nonô Poetry

domingo, 24 de maio de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Violência gratuita / Gratuitous violence

Violência gratuita 
Os jornais e noticiários
Estão cheios de violência gratuita,
Ânimos exaltados
Vidas que terminam de forma fortuita.

Todos os pretextos
Contribuem para os egos, exaltar
Num minuto perde-se a razão
E a vida pode assim terminar.

Violência não leva a nada
E a nenhum desfecho feliz
Isto está errado e tem de mudar,
Alternando simplesmente a força motriz.

Sentada na minha cama, no quarto cor-de-rosa, da minha casa em Chaves, Poema manuscrito,
19 de maio de 2015, 5h57
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Gratuitous violence
Newspapers and news
They are full of gratuitous violence
exalted mood
Lives ending of fortuitous manner.

All the pretexts
Contribute to the egos exalt
One minute you lose the reason
And life can thus finish.

Violence leads nowhere
And no happy outcome
This is wrong and must change
Simply alternating the driving force.

Sitting on my bed, in the color pink bedroom of my house in Chaves, Handwritten poem,
on May 19, 2015, 5:57 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
 Nonô Poetry

sábado, 23 de maio de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - A beleza vem de dentro / Beauty comes from inside

A beleza vem de dentro 
Estou a escrever estas frases
Pensando nas mulheres que não se conseguem amar
Que têm dificuldade em olhar para o espelho
Porque do que veem não chegam a gostar.

Mudem as vossas conceções
O ideal de beleza está a mudar
Sejam o mais natural possível
E disponham tempo para se cuidar.

Não enalteçam pequenos defeitos
Não se deixem definir por esse prisma
Cicatrizes, sinais e borbulhas
Podem até deter algum carisma.

Tudo depende de como nos encaramos
E se conseguimos brilhar por fora
Beleza é aquilo que vem de dentro
E quem assim não achar pode se ir embora.

Sentada na minha cama, no quarto cor-de-rosa, da minha casa em Chaves, Poema manuscrito,
19 de maio de 2015, 5h29
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Beauty comes from inside
I am writing these sentences
Thinking about women who can’t love themselves
Who have difficulty of looking at the mirror
Because they don’t like what they see.

Change your views
The ideal of beauty is changing
Be as natural as possible
And dispose of some time to take care of you.

Don’t praise small defects
Don’t let yourselves be defined by this raw
Scars, moles and pimples
They may even deter some charisma.

Everything depends on how we envision
And if we can shine out
Beauty is that which comes from within
And who can’t find so go away.

Sitting on my bed, in the color pink bedroom of my house in Chaves, Handwritten poem,
on May 19, 2015, 5:29 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

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