Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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sábado, 5 de dezembro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Julgar pelas aparências / Judge by appearances

Julgar pelas aparências

Não me julgues pela aparência

Procura ver o meu interior

Não vejas apenas a embalagem

É apenas o exterior.

 

Por dentro sou bem mais bonita,

Mas nem tudo te vou mostrar

Sou muito brincalhona

Mas não te deixes enganar.

 

Nem tudo é o que parece ser

Nem tudo o que sou quero divulgar.

Independentemente de tudo isto

Quem és tu para me julgar?

 

Escrito à mão: Sentada na mesa da cozinha, 3 de novembro de 2015, 7h55

In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas Vol. II.

Worldly Poetry

Judge by appearances

Don’t judge me by appearance

Looks to see my inner

Don’t see only the packaging

It's just the outside.

 

Inside I'm much prettier,

But not everything I will show you

I am very playful

But do not be fooled.

 

Not everything is what it seems

Not everything that I ‘am I want to disclose.

Regardless of all this

Who are you to judge me? 

Handwritten: Sitting at the kitchen table, on November 3, 2015, 7:55 a.m

In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry Vol. II

Nonô Poetry

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Comunicar / Communicate

Comunicar

As pessoas falam muito

Mas pouco conseguem comunicar

Não chegam ao entendimento

Têm formas diferentes de pensar.

 

Falam, falam, falam

Pouco ou nada dizendo

Cada uma para o seu lado

Nada fazendo.

 

Para comunicar

É necessário entendimento

Não basta falar

É preciso pensamento.

 

Sentada na mesa da cozinha, 31 de outubro de 2015, 9h09

escrito à mão

In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas Vol. II.

Worldly Poetry

Communicate

People talk a lot

But little can communicate

They do not come to an understanding

They have different ways of thinking.

 

They talk, talk, talk

Little or nothing saying

Each to his side

Nothing doing.

 

To communicate

You need understanding

Do not just talk

It takes thought.

Handwritten: Sitting at the kitchen table, on October 31, 2015, 9:09 a.m.

In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry Vol. II

Nonô Poetry

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Respeito / Respect

Respeito 
Toda a gente merece respeito

Eu mereço o teu apreço

Todos agradecem

E eu bem sei que mereço.

 

Está-me destinada

A tua dedicação

A tua amizade

O teu coração.

 

Se souberes ocupar o teu lugar

E conseguires-me compreender

Perto de mim, poderás ficar

E não te irás arrepender.

 

Sentada na minha cama, 30 de outubro de 2015, 23h08, escrito à mão

In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I

Christmas

Respect

Everyone deserves respect

I deserve your appreciation

All thanks

And I well know that I deserve it.

 

It’s meant to me

Your dedication

Your friendship

Your heart.

 

If you know to take your place

And manage to understand me

Next to me you'll stay

And you will not be sorry.

 

Sitting on my bed, on October 30, 2015, 11:08 p.m., handwritten

In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I

Nonô Poetry

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Dúvidas existenciais / Existential questions

Dúvidas existenciais 

Onde termina a verdade

E começa a mentira?

Onde é que a realidade acaba

E se inicia a fantasia?

 

Onde começa o entendimento

E termina a falta de compreensão?

Onde principia a honestidade

Em detrimento da dissimulação?

 

Dúvidas existenciais

Que em mim se levantam

Pensamentos reais

Que já não espantam!

 

Escrito à mão: Sentada na secretária no meu quarto, 30 de outubro de 2015, 22h26

In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas Vol. II.

Worldly Poetry

Existential questions

Where it ends the truth

And begins the lie?

Where does reality ends up

And begins the fantasy?

 

Where it begins understanding

It ends the lack of understanding?

Where begins honesty

In detriment of disguise?

 

Existential doubts

That in me rise up

Real thoughts

That no longer astonish.

 

Handwritten: Sitting at the desk in my room, on October 30, 2015, 10:26 pm,

In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry Vol. II

Nonô Poetry

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Tenho o coração… / I have the heart ...

Tenho o coração… 

Tenho o coração em mil pedacinhos,

Não está desfeito,

É um “puzzle” em reconstrução,

É uma redescoberta,

Uma aprendizagem,

Uma profunda reflexão

De quem os mesmos erros

Não quer repetir.

Uma mudança de ação

Na forma de pensar

E na maneira de agir.

 

Uma saudável forma de viver

Crescendo a cada dia

Disponível a novas aprendizagens

E a tudo o que há de vir.

Tenho um coração em convalescença

Em permanente transformação

Tornando-se cada vez mais forte

Ao ritmo de cada pulsação. 

Sentada na secretária no meu quarto, 30 de outubro de 2015, 22h16

escrito à mão

In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Christmas

I have the heart ...

My heart is in thousand pieces,

Is not broken,

It is a puzzle in reconstruction,

It is a rediscovery,

An apprenticeship,

A deep reflection

From whom the same mistakes

Don’t want to repeat.

A change of action

In thinking

And in the way to act.

 

A healthy way of living

Growing every day

Available to new learning

And all that is to come.

I have a heart in convalescence

Constantly changing

Becoming increasingly strong

To the rhythm of each pulse. 

Sitting at the desk in my room, on October 30, 2015, 10:16 pm

handwritten

In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I

Nonô Poetry

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Nem que fosses o último homem / Neither if you were the last man

Nem que fosses o último homem 

Nem que a humanidade

Entrasse em extinção

Nem que fosses o último homem

Jamais te daria o meu coração.

 

Nem que estivesse contigo numa ilha deserta

E ficasse celibatária

Estou demasiado desperta

Não me tomes por otária.

 

Comigo não tens hipóteses

Mesmo que faças o pino

Comigo te cruzares,

Más não te enquadro no meu destino.

 

Sentada na secretária no meu quarto, 29 de outubro de 2015, 22h15, escrito à mão

In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I 

Platonic Loves

Neither if you were the last man

Neither that humanity

Enter on extinguishment.

Neither if you were the last man

I will never give you my heart.

 

Even if I were with you on a desert island

And stay celibate

I'm too awake

Don’t take me for a sucker.

 

With me you have no chance

Even if you do the pin

With me you come across,

But I don’t fit you in my destiny.

 

Sitting at the desk in my room, on October 29, 2015, 10:15 p.m., handwritten

In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I

Nonô Poetry

domingo, 29 de novembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Ao meu filho que nunca nasceu / To my son that was never born

Ao meu filho que nunca nasceu

Desejado no meu peito

O meu útero não te concebeu

O destino não é perfeito.

 

Mesmo sabendo que não vieste ao mundo

Quero que saibas que te desejei

Um sonho profundo

Que agora abandonei!

 

O tempo passou

O relógio biológico não se acertou

Ao mundo não vieste,

Mas alguém profundamente te desejou.

 

Sentada na mesa da cozinha, no dia 29 de outubro de 2015, 7h59

escrito à mão

In Costa, Maria Leonor. Catarse das Palavras.


Catharsis of Words

To my son, that was never born

Desired in my chest

My uterus did not conceive you

The destination is not perfect.

 

Even though you did not come to this world

I want you to know that I wanted you

A deep desire

That I now abandoned.

 

The time has passed

The biological clock does not hit

To the world, you did not come,

But someone deeply wished you.

 

Sitting at the kitchen table, on October 29, 2015, 7:59 am

handwritten

In Costa, Maria Leonor. Catharsis of Words.


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