Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

Quem sou eu / Who am I

Traduzir / Translate

Pesquisar neste blogue

sexta-feira, 10 de junho de 2016

A natureza / The nature

A natureza tem um equilíbrio natural
Face às dificuldades consegue se organizar.
Ela tem uma força colossal
Irada ninguém a consegue parar.

Criadora de vida e de esperança
Esplendorosa na Primavera
Ambiente favorável às crianças
É ela quem impera.

Digna de respeito
Muitas vezes desrespeitada
Refaz aquilo que foi desfeito
Como se não se tivesse passado nada.

Mais do que uma deusa
Ela é mais do que uma divindade
É a mãe natureza
A dona de toda a verdade.

Sentada na minha cama,
4 de junho de 2016
escrito à mão
8h03

Nature has a natural balance
Given the difficulties can be organized.
It has a colossal force
Angry no one can stop her.

Creator of life and hope
Tucks in the spring
Environment favorable to children
It is she who reigns.

Worthy of respect
Often disrespected
Redo what was broken
As if it had not passed anything.

More than a goddess
It is more than a deity
It's Mother Nature
The owner of all truth.

Sitting on my bed,
June 4, 2016
handwritten

8:03 a.m.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Ser Rebelde / Being Rebellious


Ser rebelde e determinado,

Obstinado, teimoso e resistente.

Independente por natureza

Forte e persistente.

 

Incompreendido por vezes

Admirado e invejado

Adverso à submissão

Provocado fica irado.

 

Amante do belo

E de tudo o que cria

Rejeita a sua mediocridade

Com a sua rebeldia.

 

Agualva,

31 de maio de 2016

escrito à mão

17h19

 


Rebellious being and determined,

Obstinate, stubborn and resistant.

Independent by nature

Strong and persistent.

 

Sometimes misunderstood

Admired and envied

Adverse to submission

Triggered it blazes.

 

Lover of the beautiful

And all that he creates

Rejecting his mediocrity

With its rebellion.

 

Agualva,

May 31, 2016

handwritten

5:19 p.m.
 

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Se tiver de chover / If it has to rain


Se tiver de chover que chova agora

Depois quero ir caminhar

Quero ir lá para fora

E não me quero molhar.

 

A chuva faz falta

E o tempo vai mudar

Para ficarmos em alta

A chuva terá de passar.

 

Não tarda sente-se

O cheiro da terra molhada a pairar no ar

Ai que grande chuvada

Não sei quando irá parar.

 

Sentada na minha cama

28 de maio de 2016

escrito à mão

6h31

 


If it has to rain, that rains now

Then I want to go hiking

I want to go out

And I do not want to get wet.

 

The rain is lacking

And time will change

To stay in high

The rain will have to pass.

 

Not long it feels the smell of wet earth

Hovering in the air

Oh what a great downpour

I do not know when it will stop.

 

Sitting on my bed

May 28, 2016

handwritten

6:31 a.m.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Lá fora pode chover / Outside it may rain


Lá fora a chuva cai

Há trovões e clarões brancos no céu.

Ainda está escuro

Usufruo de um momento só meu.

 

De sentidos despertos

Tomo consciência do mundo à minha volta.

Sinto-me tranquila

Neste momento nada me revolta.

 

Acordei, sentei-me na cama

E comecei a escrever

Cá dentro faz sol

Lá fora pode chover.

 

Sentada na minha cama

28 de maio de 2016

escrito à mão

6h18

 
Outside the rain falls

There are white thunder and flashes in the sky.

It's still dark

I enjoy a moment of my own.

 

Of senses awake

I take consciousness of the world around me.

I feel peaceful

At this point nothing revolt’s me.

 

I woke up, I sat in bed

And I started writing

In here the sun shines

Outside it may rain.

 

Sitting on my bed

May 28, 2016

handwritten

6:18 a.m.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Estou de braços abertos para o mundo / I'm of open arms to the world


Estou de braços abertos para o mundo

De coração aberto para o amor.

O meu passado ficou arrumado

Já não guardo nenhum rancor.

 

Abraço novamente a vida

Sem receio dos desafios

Aproveito todos os momentos para ser feliz

Até sentir calafrios.

 

As oportunidades me surgem

Acolho-as e usufruo delas

Quero aproveitar o hoje

E todas as coisas belas.

 

Uma nova vida comecei

De independência e autonomia

Sou um espirito livre

Levo a vida com alegria.

 

Sentada na minha cama

23 de maio de 2016

escrito à mão

22h22

 


I'm of open arms to the world

With open heart for love.

My past was tidy

I already bear no grudge.

 

Again I embrace life

With no afraid of challenges

I take every moment to be happy

Until I feel chills.

 

Opportunities arise to me

I welcome them and enjoy them

I want to appreciate today

And all beautiful things.

 

A new life began

Independence and autonomy

I'm a free spirit

I lived my life with joy.

 

Sitting on my bed

May 23, 2016

handwritten

10:22 p.m.

domingo, 5 de junho de 2016

Haiku, Haikai , 俳句

As andorinhas regressaram

O sol no céu já se apresenta.

O calor esqueceu-se de vir


19 de maio de 2016,

Agualva

escrito à mão

11h43




The swallows return

The sun in the sky is already present.

The heat forgot to come


May 19, 2016,

Agualva

handwritten

11:43 a.m

sábado, 4 de junho de 2016

Botão da rosa / Rose Bud

Botão de rosa

Prestes a abrir

A tornar-se flor

Para florir.


Nascido da roseira

Do caule espinho

Num belo jardim

Cuidado com carinho.

Botão de rosa

Prestes a desabrochar

Na tua bela roseira

Tu irás morar.


Sentada no comboio da linha se Sintra com destino a Lisboa

17 de maio de 2016

escrito à mão

8h32
 

Rosebud

About to open

To become a flower

To bloom.

 

Born from the rosebush

Of thorns and stem

In a beautiful garden

Care with affection.

 

Rosebud

About to bloom

In your beautiful rosebush

You shall live.

 

Sitting on the line train to Sintra to Lisbon

May 17, 2016

handwritten

8:32 a.m.

Contactar com a Nonô / Get in touch with Nonô

Nome

Email *

Mensagem *

Anchor Spotify

Arquivo Do Blogue / Blog Archive