Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, onde encontrarás Poemas, Quadras, Haikus, Contos e outras Escritas da Poetisa Nonô.
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Welcome to the creative project of Culture, Arts, and Letters, featuring Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories, and other Writings by Poetess Nonô.
M. ª Leonor Costa (Nonô)
Hoje
partilho convosco uma imagem captada num recanto especial de um hotel no Japão.
Ao contemplar esta decoração delicada e mágica, repleta de flores, coelhinhos e
harmonia, senti uma vontade imensa de vos trazer esta inspiração… Porque a
beleza, tal como a poesia, deve ser partilhada.
A
Páscoa aproxima-se e com ela vem a renovação, a esperança e o florescer do que
é bom. Que esta época vos traga ternura, união e momentos doces como o
chocolate — mas também leves como a flor de cerejeira ao vento.
🌸
🐇
🍃
Desejo-vos
uma Páscoa cheia de amor, luz e poesia — com espaço para recomeçar e viver de
forma mais verdadeira.
Sabias
que o dia 17 de abril é o Dia Internacional do Haiku? E, para quem não sabia,
no Japão, o Dia Nacional do Haiku celebra-se a 19 de agosto. Dois momentos
especiais para homenagear esta forma de poesia breve e cheia de significado.
Após
o meu regresso do Japão, onde me inspirei profundamente na cultura e na
essência dos haikus, trago-vos uma novidade especial: um livro de Haikus que
escrevi ao longo do tempo. Ele estará disponível para leitura livre entre estas
duas datas marcantes: de 17 de abril até 19 de agosto.
Para
quem desejar adquirir o e-book, ele já está à venda aqui na página [aqui]. É uma oportunidade de mergulhar na simplicidade e na beleza desta forma
poética, tão ligada à natureza e às emoções.
Não te esqueças: encontro marcado na próxima sexta-feira, aqui no blogue, com mais surpresas poéticas!
Até lá, despeço-me com o nosso habitual cumprimento,
Olá, no
poema "Eu perdoo-te", é explorada uma das experiências mais
profundas e libertadoras: o perdão. Mas este não é apenas voltado ao outro, é,
acima de tudo, um processo interno. Ao libertarmo-nos das expetativas não
correspondidas e das dores do passado, abrimos espaço para uma nova identidade
e novas emoções. O perdão torna-se uma metáfora para a cura, a libertação das
limitações que nos impedem de crescer e a reconstrução de nós mesmos. Ao
perdoar, renascemos, deixando para trás o que já não serve e abraçando o silêncio
como abrigo e força para seguir em frente.
Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!
Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos.
Olá,
no poema "Hoje olho para o céu", vamos mergulhar
numa reflexão sobre a perda, o distanciamento e as cicatrizes deixadas por uma
relação que, apesar de marcada por momentos de crença e amor, acabou por se
dissolver com o tempo. O poema é uma jornada emocional que se desenrol entre o
presente e as memórias de um passado que já não pode ser tocado, mas que
permanece vivo na mente e no coração.
Cada
verso constrói uma imagem de separação, onde os sentimentos, antes vibrantes,
agora são como sombras em ruas distintas. O "céu", com a sua
imensidão e distância, serve como metáfora para o olhar perdido do outro, a
lembrança de um momento de conexão agora ausente. As palavras de dor, como
"cura", "duro" e "destruídos", contrastam com a
beleza dos sonhos que um dia foram partilhados.
Este
poema é um convite para refletirmos sobre as nossas próprias experiências de
amor e perda, sobre os caminhos que tomamos e as relações que, por mais
significativas que tenham sido, um dia se tornam distantes, como sonhos
"gorados". A autora, com a sua sensibilidade, traz à tona um tema
universal: o poder do tempo sobre os sentimentos, e a dolorosa, mas muitas
vezes necessária, distância que se cria entre duas pessoas.
Uma
leitura que, para muitos, poderá ressoar profundamente, lembrando que, por mais
duras que sejam as despedidas, elas fazem parte do nosso processo de evolução e
autodescoberta.
Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!
Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos.
No
dia 28 de março de 2025, enquanto este poema é publicado, encontro-me no Japão,
vivendo a magia da primavera e as lições que a natureza e a cultura japonesa
oferecem. É fascinante como, neste país, a efemeridade das sakuras (flores de
cerejeira) nos ensina a abraçar o presente, a saborear cada momento como se
fosse único, e a aceitar a beleza que existe na imperfeição.
O
Hanami, a tradição de admirar a florada das cerejeiras, é mais do que um
simples evento visual. Ele carrega consigo um profundo ensinamento: a vida é
fugaz, como as pétalas que caem suavemente ao chão, mas essa transitoriedade
torna cada instante mais precioso. Nesse momento, somos convidados a parar, a
observar, a ser gratos pela beleza que nos rodeia, sem pressa de avançar para o
próximo momento.
A
arte do Kintsugi, que celebra a reparação do quebrado, é outro símbolo
importante. No Japão, estou a aprender que a perfeição não é um objetivo a ser
alcançado, mas sim a aceitação do que somos – e do que não somos. Cada racha,
cada imperfeição, faz parte de quem nos tornamos. Esta filosofia, presente não
só na arte, mas na vida cotidiana, ensina que o verdadeiro valor está na
capacidade de restaurar o que foi quebrado, de encontrar a beleza no que foi
transformado.
Neste
poema, Sakuras, tentei capturar esses sentimentos: a leveza da flor de
cerejeira, a serenidade que nos é oferecida pelo Hanami, e o ensinamento
profundo do Kintsugi. No Japão, a calma dança com o tempo, contrastando com a
correria da vida moderna, que tantas vezes nos impede de viver plenamente o
presente.
Espero
que este poema te inspire a desacelerar, a observar com mais atenção o que
realmente importa e a aceitar que a perfeição não reside em não errar, mas em
aprender a viver com as nossas imperfeições.
Espero
que este poema te inspire a desacelerar, a observar com mais atenção o que
realmente importa e a aceitar que a perfeição não reside em não errar, mas em
aprender a viver com as nossas imperfeições.
Convido-te
a mergulhar neste pequeno pedaço de Japão através das palavras e a refletir
sobre como podemos aplicar esses ensinamentos no nosso próprio quotidiano, onde
quer que estejamos.
Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!
Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos.
Olá,
hoje, no Dia Mundial da Poesia, trago-vos um poema muito especial,
"Se Tiver de Te Perder Fico com a Poesia", escrito com o
coração e a alma, para celebrar esta arte que é tanto nossa quanto do mundo. A
poesia tem sido a minha companheira fiel, o meu refúgio nos momentos de
silêncio e de turbulência, e é por isso que hoje, 21 de março, compartilho com
vocês este verso, como forma de celebrar a magia das palavras que nos conectam
e nos libertam.
Neste
poema, falo de algo muito pessoal: a poesia como refúgio. Ao longo da vida, a
poesia tornou-se o meu maior apoio. Ela não só me ajuda a exprimir o que é
indefinido, mas também me lembra que, mesmo nas perdas, existe sempre algo para
se ganhar – uma força renovada, uma paixão pela escrita que nos sustenta. No
caso deste poema, a poesia é o que permanece, é o que nos salva e nos torna
inteiros, mesmo quando o resto parece frágil e mutável.
Neste
Dia Mundial da Poesia, convido-vos a refletirem sobre o poder das
palavras na vossa vida. Como a poesia, podemos também ser transformados,
renovados, e somos capazes de criar algo belo a partir das nossas experiências
e emoções.
Deixo-vos
com este poema, com a esperança de que ele toque o coração de cada um de vós,
como a poesia tocou o meu ao longo da vida. Que hoje possamos celebrar não
apenas as palavras, mas a alma que elas carregam e o poder que têm de nos
libertar, de nos ensinar, e de nos unir.
Vídeo extra da leitura pública do poema inédito "Se tiver de te perder, fico com a poesia", no evento dinamizado por Marina Ferraz, no EDM Café, a 28 de fevereiro de 2025:
Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!
Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos.
Olá,
hoje, convido-vos a embarcar numa viagem de palavras que não se contentam com o
óbvio. “Subversivo” é um poema que se levanta contra a
normalidade, que desafia as etiquetas e os moldes impostos pela sociedade.
É
uma celebração da liberdade, da curiosidade, da luta pela verdade e pela
autenticidade. Através dele, busco refletir sobre o poder dos pequenos gestos
de rebeldia, da coragem para seguir o caminho menos percorrido e da
persistência na busca pelo impossível.
A
poesia é, por si só, uma forma de subversão – ela é capaz de revelar, de
acordar, de agitar. Que este poema inspire em vocês o desejo de questionar, de
explorar novos horizontes e de viver com ousadia.
Até à próxima sexta-feira, aqui no blogue!
Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: Beijos Poéticos.