Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)
Convido-te a subescrever o Blogue e a deixar os teus comentários para ficares a par das atualizações. / I invite you to subscribe to the blog and leave your comments to keep up to date.

Quem sou eu / Who am I

Grata pelo teu apoio / Grateful for your the support

Traduzir / Translate

Pesquisar neste blogue

quinta-feira, 5 de março de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - A primavera chegou / Spring has arrived

Spring is here

A primavera chegou 

A primavera chegou

Um pouco antecipada

O florir das árvores já se notou

A natureza vai mudar não tarda nada.

 

O céu está limpo e claro

Em tom de azul-bebé

Olho em volta e reparo

Já é março, não é?

 

As manhãs ainda são frias

Mas as tardes já vão sendo de verão.

Com este tempo há mais alegrias

Há pela vida uma maior paixão.
Poema manuscrito: Sentada no autocarro de Chaves com destino a Montalegre, A caminho de Boticas,
4 de março de 2015, 8 h 39
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Spring is here

Spring has arrived

A little early

The blossoming of the trees has already been noticed

Nature will change soon.

 

The sky is clean and clear

In a shade of baby blue

I look around and notice

It's already March, isn't it?

 

The mornings are still cold

But afternoons are already being of summer.

With this weather there is more joy

There is a greater passion for life.

Handwritten poem: Sitting on the bus from Chaves with destination to Montalegre, On the way to Boticas, on March 4, 2015, 8:39 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

quarta-feira, 4 de março de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Para uma má notícia ninguém está preparado / For a bad news no one is prepared

Para uma má notícia ninguém está preparado
Para uma má notícia
Ninguém está preparado
Nunca é a altura propícia
Para o que tem de ser encarado.

Pode ser um cancro
Ou outra doença qualquer
Para se ser franco
O pior é capaz de acontecer.

A nossa existência tem destas coisas
Que com força têm de ser encaradas
A vida e a morte são como loisas
E os problemas não podem ser ignorados.

Enquanto há vida, há esperança
Já dizia o velho ditado
Temos de estar preparados para a mudança
Porque o futuro não pode ser evitado.

Sentada no autocarro de Chaves com destino a Montalegre, a caminho de Boticas, Poema manuscrito
4 de março de 2015, 8h 29
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
For a bad news no one is prepared
For a bad news
No one is prepared
Never is the propitious time
For what has to be seen.

It can be a cancer
Or any other disease
To be frank
The worst can happen.

Our existence has these things
That strongly need to be addressed
Life and death are as whiteboards
And the problems can’t be ignored.

While there is life there is hope
As it says the old saying
We must be prepared for change
Because the future can’t be avoided.

Sitting on the bus from Chaves with destination to Montalegre, On the way to Boticas, Handwritten poem,
March 4, 2015, 8: 29 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 3 de março de 2015

Antologia de Poesia Contemporânea Entre o Sono e o Sonho - Vol VI / Anthology of Contemporary Poetry “Between Sleep and Dream - Vol VI”



Divulgo aqui o convite para estarem presentes no lançamento da Antologia de Poesia Contemporânea Entre o Sono e o Sonho – Vol VI.
O lançamento vai se realizar no dia 21 de março, Dia Mundial da Poesia, pelas 16 horas, no Auditório dos Oceanos do Casino de Lisboa, no Parque das Nações.
A entrada é livre.
O meu poema estará incluído no Tomo II.
Compareçam.



I publish here the invitation to attend the launch of Contemporary Poetry Anthology Between Sleep and Dream - Vol VI.
The launch will be held on March 21, World Poetry Day, by 16 hours, the Oceans Auditorium at Casino Lisboa, in Parque das Nações.
The admission is free.
My poem is included in Volume II.

Go Attend.



segunda-feira, 2 de março de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O coração zangou-se com a razão / The heart angry with reason

The heart angry with reason
O coração zangou-se com a razão
Terá sido por feitiço?
Ou por alguma maldição?
Devido a algum enguiço
O coração zangou-se com a razão.

Não se conseguem tomar decisões
O sistema nervoso está ao rubro
Avolumam-se as desilusões
À medida que a verdade descubro.

Dificuldade em agir
Emendar o erro feito
Entre ficar e partir
Quando já nada pode ser desfeito.

Uma tristeza profunda
Marcada pelo arrependimento
À medida que o amor se afunda
Nasce outro sentimento.

Duas partes do corpo não se conseguem entender
Uma realidade difícil de encarar
É necessário o equilíbrio restabelecer
Para que novamente a paz possa reinar.

Sentada à secretária em Boticas,
escrito a computador,
2 de fevereiro de 2015, 13h 30
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Catharsis of Words
The heart angry with reason
Was it for a spell?
Or a curse?
Due to some jinx
The heart got angry with reason.

Can’t take decisions
The nervous system is red-hot
Pile up to the disappointments
As I discover the truth.

Difficulty acting
Amend the made error
Between staying and leave
When nothing can be undone.

A deep sadness
Marked by repentance
As the love sinks
Other feeling is born.

Two parts of the body can’t understand
A difficult reality to face
The balance must be restored
For peace reign again.

Sitting at the desk in Boticas,
written computer,
on February 2, 2015, 1: 30 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

domingo, 1 de março de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Novos percursos / New routes

New routes


Novos percursos 
Olho em volta, em meu redor
Por todo o lado vejo montes
Que já conheço de cor
Sem perspetivas de novos horizontes.

As rotinas tornam os caminhos banais
E os rostos das pessoas familiares
Os dias passam a ser todos iguais
Incentivando a procura de novos ares.

Pouco há a fazer
E nada se consegue ver feito
Novos percursos é preciso percorrer
Para encher de ar o peito.

Sentada no autocarro de Chaves para Boticas, Poema manuscrito,
27 de fevereiro de 2015, 8h 49
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
New routes
I look around at my surroundings
Everywhere I see hills
That I already know by heart
No prospect of new horizons.

Routines make the paths banal
And the faces of people familiar
The days are now all equal
Encouraging the search for new airs.

There is little to do
And nothing can be done to be seen
New routes are necessary to travel
To inflate the chest of air.
Sitting on the bus of Chaves to Boticas,
Handwritten poem,
February 27, 2015, 8: 49 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I

 Nonô Poetry

Contactar com a Nonô / Get in touch with Nonô

Nome

Email *

Mensagem *

Anchor Spotify

Arquivo Do Blogue / Blog Archive