Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)
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segunda-feira, 14 de março de 2016

Há palavras que não devem ser ditas / There are words that should not be said

Há palavras que não devem ser ditas
E pensamentos que não devem ser pensados
Há histórias malditas
E imensos pecados.

Há diálogos sem sentido
E sentimentos infundados
Tudo pode ser arrependido
Há momentos forçados.

Há vidas baseadas em mentiras
E outras bem reais
Há coisas muitos giras
E outras banais.

Há ideias interrompidas
Há notícias de jornais.
Há aqueles que admiras
Mas agora não posso escrever mais.

Sentada no carro do meu pai a caminho do Laranjeiro
no dia 20 de fevereiro de 2016,
escrito à mão
12h15



There are words that should not be said
And thoughts should not be thought of
There are bloody stories
And huge sins.

There are dialogues meaningless
And feelings unfounded
Everything can be sorry
There are forced times.

There are lives based on lies
And others very real
There are many things tours
And others trite.

There are disrupted ideas
Headlines of newspapers.
There are those who admire
But now I can’t write more.

Sitting in my dad's car on the way to Laranjeiro
on February 20, 2016,
handwritten

12:15

domingo, 13 de março de 2016

Haiku, Haikai , 俳句

Um vidro partido
Uma janela sem vista.
Um coração palpitante.

25 de fevereiro de 2016,
Sentada na mesa da cozinha
escrito à mão
8h01


A broken glass
A window without a view.
A throbbing heart.

February 25, 2016,
Sitting at the kitchen table
handwritten

8:01 a.m.

sábado, 12 de março de 2016

Abre-me as portas do mundo / Open to me the gates of the world

Abre-me as portas do mundo
Leva-me a viajar
Podemos ir até ao fundo
Sei que não nos vamos afogar.

Leva-me contigo
Quero te acompanhar
Tu serás o meu abrigo
Eu só a ti vou amar.

Abre as tuas asas de pássaro
Eu abro as minhas de borboleta
Tu serás o meu amparo
Eu serei a tua poeta.

Leva-me a conhecer o universo
Há muito para descobrir
Torna realidade este verso
E juntos podemos sorrir.

Sentada no carro do meu pai a caminho do Laranjeiro
no dia 20 de fevereiro de 2016,
escrito à mão
12h00



Open to me the gates of the world
Lead me to travel
We can go to the bottom
I know that we will not drown.

Take me with you
I want to follow you
You will be my shelter
I only you will love.

Open your bird wings
I open mine of butterfly
You will be my support
I will be your poet.

Lead me to know the universe
There is much to discover
Become reality this verse
And together we can smile.

Sitting in my dad's car on the way to Laranjeiro (Distrito de Setúbal, Portugal)
on February 20, 2016,
handwritten

12h00

sexta-feira, 11 de março de 2016

Estava destinado / It was meant to be

Estava destinado
Previa-se que ia acontecer
Era inevitável
De qualquer forma eu ia te perder.

Uma outra história
Nos esperava para ser vivida
Resta a memória
E uma bela adormecida.

A nossa evolução
Pressupunha outras aprendizagens
Os nossos carmas
Ditavam outras viagens.

Fico feliz por ti
Porque sei que estás bem
Eu estou aqui
No sentido evolutivo também.

Sentada na mesa da cozinha
no dia 18 defevereiro de 2016,
escrito à mão
7h57


It was meant to be
It is anticipated that would happen
It was inevitable
Anyway I would lose you.

Another story
Was waiting to be lived
There remains the memory
And a sleeping beauty.

Our evolution
Presupposed other learning
Our karmas
They are dictating other trips.

I'm happy for you
Because I know you're all right
I am here
In the evolutionary sense too.

Sitting at the kitchen table
on February 18, 2016
handwritten

7:57 a.m.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Há conversas a evitar / There are talks to avoid

Há conversas a evitar
Há assuntos que não interessam mexer
Há palavras que não precisam ser ditas
Para que se consigam perceber.

Não é preciso magoar
Nem tão pouco ofender
Há pensamentos a desviar
Há ideias a reter.

O passado tem o seu peso a pesar
O presente é para viver
É necessário parar para pensar
Evitando assim deitar tudo a perder.

Agualva
no dia 28 de janeiro de 2016,
escrito à mão
17h34


There are talks to avoid
There are matters that do not concern mess
There are words that do not need to be said
In order to be able to realize.

No need to hurt
Nor offend
There are thoughts to divert
There are ideas to retain.

The past has its weight to weigh
The present is to live
You must stop to think
Avoiding ruin everything.

Agualva (Council of Sintra, Lisbon District, Portugal)
on January 28, 2016,
handwritten
5:34 p.m


quarta-feira, 9 de março de 2016

Sou uma borboleta que voou / I am a butterfly that has flown

Deixa-me em paz
Liberta-me para partir
Desperdiças-te o teu tempo
Sem dele usufruir.

Liberta-me de vez
Eu já há muito sai
De lá para cá
Um novo mundo descobri.

As vidas cruzam-se
Há uma troca de aprendizagem
Tudo é efemero
A vida é uma passagem.

Procura ser feliz
Eu à minha maneira já sou
Encontra-te a ti
Eu sou apenas uma borboleta que voou.


Sentada no meu quarto
no dia 2 de janeiro de 2016,
escrito à mão
22h51



Leave me alone
Free me to leave
You wasted your time
Without taking his advantage.

Deliver me as once
I have long leaved
From there to here
A new world I discovered.

Lives intersect
There is an exchange of learning
Everything is ephemeral
Life is a passage.

Try to be happy
I'm already on my way
Finds thee
I'm just a butterfly that has flown.

Sitting in my room
on January 2, 2016,
handwritten

10:51 p.m.

terça-feira, 8 de março de 2016

Sou um caixeiro viajante / I am a traveling salesman

Sou um caixeiro viajante
Ando sempre em viagem
Este é o meu modo de vida
A minha curta passagem.

Ando sempre em movimento
De um lado para o outro
Sou livre de pensamento
E nem sempre te encontro.

Ando sempre com a casa atrás
Que acompanha a minha mudança
Tornando a carga cada vez mais leve
Ganhando uma maior confiança.

Sou um lobo solitário
A deambular pelo mundo
Vejo tudo ao contrário
Com um sentimento profundo.


Sentada no comboio da linha de Sintra (Reboleira)
no dia 19 de dezembro de 2015,
escrito à mão
9h15



I am a traveling salesman
I'm always on travel
This is my way of life
On my short passage.

I'm always on the move
On one side to the other
I am free of thinking
And I do not always find you.

I’m always walking with the house behind
Accompanying my change
Becoming increasingly light load
Gaining greater confidence.

I am a lonely wolf
Wandering around the world
I see everything backwards
With a deep sense.

Sitting on the train from Sintra line (Reboleira)
on December 19, 2015,
handwritten

9:15 a.m.

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