Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Cancro não tem de ser uma doença terminal / Cancer doesn’t have to be a terminal illness

Aquela palavra que começa em C
E da qual ninguém quer ouvir falar
Não é uma sentença de morte
É uma mutação celular.

Não é contagiosa como a lepra
E mesmo que fosse do outro temos de cuidar
Peço que parem de fechar os olhos a quem tem
Mesmo que se queiram resguardar.

Pode acontecer a todos
Isto nunca devemos desejar
Quando o corpo se desequilibra
Fatores internos e externos podem nos matar.

Quando a patologia aparece
Tudo isto se descobre afinal,
Um dia de cada vez
Cancro não tem de ser uma doença terminal.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poema escrito no computador,
28 de janeiro de 2018,
17h22,


That word that begins in C
And nobody wants to hear about
It is not a death sentence
It's a cell mutation.

It is not contagious like leprosy
And even if it was the other we have to take care
I ask you to stop closing your eyes on who has
Even if you want to protect yourself.

It can happen to everyone
This we should never wish for.
When the body is unbalanced
Internal and external factors can kill us.

When the pathology appears
All this is finally discovered,
One day at a time
Cancer does not have to be a terminal illness.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poem written on the computer,
January 28, 2018,
5:22 p.m.,

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Melting Pot Cultural / Cultural Melting Pot

A Torre de Babel – Pieter Bruegel o Velho
The Tower of Babel - Pieter Bruegel the Elder

Todos somos diversas pessoas,
Assumindo diferentes posturas sociais
Bebemos de múltiplas culturas
Procuramos ser “normais”.

Mudamos ao longo da vida
Ora questionamos ora cremos em religiões
Nas nossas veias, corre o sangue,
De diversas raças, impérios ou nações.

Todos somos um,
Nesta enorme Torre de Babel,
Um grão de areia no universo
Formando uma imagem com “pixel”.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poema escrito no computador,
28 de janeiro de 2018,
16h46,


We are all different people,
Assuming different social attitudes
We drink from multiple cultures
We try to be "normal".

We change throughout life
Now we question, or we believe in religions
In our veins, blood runs,
Of diverse races, empires or nations.

We are all one,
In this huge Tower of Babel,
A grain of sand in the universe
Forming an image with "pixel".

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poem written on the computer,
January 28, 2018,
4:46 p.m.,

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - A Religião / The religion


Ter uma religião
não significa seguir uma igreja
em nome da qual
se pode alimentar muita inveja.

Deus é magnânimo
tem muitos nomes e formas.
Um grupo de seguidores
Convive melhor sob as mesmas normas.

Há Deuses para todos os gostos
Uma enorme lista de divindades
Tem sido assim ao longo da história
Em diferentes épocas e realidades.

Uns creem em anjos,
em buda ou na natureza
O que importa é acreditar
Não é necessário ter a certeza.

Basta simplesmente confiar
Sentir que algo nos pode ajudar
Em momentos de desespero
O segredo é apenas acreditar.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poema escrito no computador,
28 de janeiro de 2018,
16h21,

Have a religion
it does not mean following a church
on whose behalf
if you can feed a lot of envy.

God is magnanimous
has many names and forms.
A group of followers
Lives best under the same standards.

There are Gods for all tastes
A huge list of deities
It has been so throughout history
At different times and realities.

Some believe in angels,
in buddha or in nature
The important thing is to believe
No need to be sure.

Simply trust
Feeling that something can help us
In moments of despair
The secret is just to believe.

Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poem written on the computer,
January 28, 2018,
4:21 p.m.,

domingo, 28 de janeiro de 2018

Haiku, Haikai, 俳句


flor daninha,
erva resiliente.
Brotou dentro da loja

Mem Martins, Sintra, Portugal
Escrito a computador
17 de janeiro de 2018
21h19


weed flower,
resilient grass.
Sprouted inside the store

Mem Martins, Sintra, Portugal
Written to computer
January 17, 2018
9:19 p.m.

sábado, 27 de janeiro de 2018

Quadras/ Quatrains: As Borboletas Voam / Butterflies Fly


As borboletas voam
Não ficam sempre no mesmo lugar
Juntas espalham a sua beleza e magia
Deixa-as livres, não as tentes agarrar.

Sentada na cama, Mem-Martins, Sintra, Portugal
Poema manuscrito
21 de janeiro de 2018
7h13



Butterflies fly
Do not always stay in the same place
Together they spread their beauty and magic
Leave them free, do not try to catch them.

Sitting on the bed, Mem-Martins, Sintra, Portugal
Handwritten poem
January 21, 2018

7:13 a.m.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Poesias Mundanas / Worldly poetry - O dia é para brilhar / The day is to shine



Ir ao fundo da questão
Não desviar o olhar
Sem querer ter sempre razão
É necessário arriscar.

Experimentar fazer diferente
De manhã ao acordar,
Mantendo o que está certo
E no seu devido lugar.

Há mudanças necessárias
E coisas que devem ficar
Nem tudo está errado
O dia é para brilhar.

Sentada na cama, Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Poema manuscrito,
21 de janeiro de 2018,
7h08,

Go to the bottom of the question
Do not look away
Without wanting to always be right
It is necessary to take a risk.

Try different
In the morning upon waking,
Keeping what is right
And in its proper place.

There are changes needed
And things that should stay
Not everything is wrong
The day is to shine.

Sitting on the bed, Mem-Martins, Sintra, Portugal,
Handwritten poem,
January 21, 2018,
7:08 a.m.,

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Amores Platónicos / Platonic Loves - Sonha comigo, meu amor II / Dream with me, my love II


Sonha comigo, meu amor II
Sonha comigo, meu amor
Claro que deves sonhar
Já que não podes vir ter comigo
Sempre me podes imaginar.

Eu também sonho contigo
Sempre num belo lugar
Meu melhor amigo
Ainda nos vamos encontrar.

Sentada na cama, Mem-Martins, Sintra, Portugal, Poema manuscrito,
21 de janeiro de 2018, 6h59,

Platonic Loves

Dream with me, my love II
Dream with me, my love.
Of course you should dream
Since you can not come to me
You can always imagine me.

I dream of you too
Always in a beautiful place
My Best Friend
We're still going to meet.

Sitting on the bed, Mem-Martins, Sintra, Portugal, Handwritten poem,
January 21, 2018, 6:52 a.m.,
Nonô Poetry

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