A culpa foi do destino
A culpa
foi do destino
Que se
atreveu a nos juntar
Ele não
teve tino
Quando
duas vidas ousou alterar.
Foi
tamanho o seu atrevimento
Para dois
opostos reunir
Ele não
mostrou arrependimento
E nós
estamos sempre a discutir.
Na mesma
casa moram
Dois povos
diferentes
Eles já
pouco namoram
Vivem
muito descontentes.
E assim a
culpa morre
Solteira
como é tradição
É a vida
que corre
Sem amor
ou paixão.
Autocarro com destino a Boticas, poema escrito à mão,
6 de fevereiro de 2015, 8 h 37
In Costa,
M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol . I
Blame-it on destination
Blame-it on destination
Who dared
to join us
He had no feeling
When two lives, he dared to change.
Huge was its boldness
For two opposites join together
He showed no judgement
And we
are always arguing.
Living in the same house
Two
different people
They have little dating
They live very unhappy.
And so the blame dies
Single as is tradition
It is
life that runs
With no
love or passion.
Bus bound for Boticas,
handwritten poem,
February 6, 2015, 8 : 37 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Sem comentários:
Enviar um comentário