Um desabafo
Dizes não gostar do meu trabalho
Não te rales porque eu também não gosto do
teu.
Não sei se assim te baralho
Mas quem te disse que eras melhor do que
eu?
Podes até fazer por me criticar
Mas argumenta como deve ser
Ajuda o próximo a se edificar
E contribui para o desenvolver.
Chega de palavras ocas
Que em nada vão ajudar
Não tenhas ideias loucas
E põe-te no teu lugar.
Desce do teu pedestal
Onde só tu te puseste
Eu continuarei como é norma
E esquecerei o que me disseste.
Sentada na minha cama (Chaves),
na noite de 10 de fevereiro de
2015, 23h11
Poema manuscrito
In Costa,
M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
An outburst
You say you don’t like my work
Don’t
mind because I also do
not like yours.
I don’t
know if you get confused
But who told you that you were
better than me?
You can
even make for
criticizing me
But
argues as it should be
Help
others to build up
And contribute to their development.
No more empty words
That nothing will help
Don’t
have crazy ideas
And put yourself in your place.
Come down from your pedestal
Where alone
you put yourself
I will
continue as usual
And forget what you told me.
Sitting on my
bed (Chaves, Vila Real, Portugal),
at night on February
10, 2015, 11:00 p.m.
Handwritten
poem
In Costa,
M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
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