Sou uma ave rara
Sou
uma ave rara
Na
multidão sou diferente
Uma
num milhão
Uma
pessoa irreverente.
Faço
da vida um palco
Estou
em constante representação
Brinco
sempre que posso
Alegria
é a minha vocação.
Tento
não levar tudo a peito
E
nada muito sério
Ajo
com naturalidade
Sem
nenhum mistério.
No
início todos me estranham
Pela
minha forma de estar
Depois
passam-me a conhecer
E
começam a me provocar.
Escrito à mão: Sentada no comboio da linha de Sintra (Santa Cruz Damaia), 2 de outubro de 2015, 18h13
I'm a rare bird
I'm a
rare bird.
In the
crowd I am different
One in
a million
An
irreverent person.
I make
life a stage
I am
in constant representation
I play
whenever I can
Joy is
my calling
I try
not to take everything personally
And
nothing too serious
I act
naturally
Without
any mystery.
At
first everyone finds me strange
For my
way of being
Then
they get to know me
And
they begin to tease me.
Handwritten: Sitting on the train from Sintra
line (Santa Cruz Damaia), on October 2, 2015, 6:13 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
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