Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

Quem sou eu / Who am I

Traduzir / Translate

Pesquisar neste blogue

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - O que o futuro me reserva?/ What does the future hold for me?

O que o futuro me reserva?

Não sou nenhuma adivinha

Não nasci com bola de cristal

Posso vir a ter um futuro longínquo

Mas não sei se chego ao Natal.

 

Vivo o momento presente

Desconheço o que o futuro me espera.

A vida muda tão depressa

O que foi, já era.

 

Sei que vivo o dia a dia

Com a maior intensidade.

Prevejo que um dia irei morrer

Essa é uma crua realidade.

 

A vida nem sempre é o que se deseja

E mudanças de 180º podem acontecer,

A qualquer momento. tudo se altera

Novos equilíbrios têm de se restabelecer.

 

Não sei o que o futuro me reserva

E tão pouco isso me preocupa

É com o viver do momento presente

Que a minha mente se ocupa!

Escrito: 13 de novembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

What does the future hold for me?

I am no fortune-teller,

I was not born with a crystal ball

I may have a distant future

But I don't know if I'll make it to Christmas.

 

I live the present moment

I don't know what the future holds.

Life changes so fast

What was, is gone.

 

I know that I live day by day

With the greatest intensity.

I foresee that one day I will die

This is a stark reality.

 

Life is not always what you want it to be

And 180.º degrees changes can happen,

At any moment everything changes

New balances must be re-established.

 

I don't know what the future holds

And neither does it concern me

It’s with living the present moment

That my mind is occupied.

Written: November 13, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Ventos de mudança / Winds of change

Ventos de mudança 
Os ventos da minha vida sopram
Mas não estão em sintonia
Levantam-se em sentidos opostos
Não havendo entre eles empatia.

São sinais do futuro
Em confronto com os do passado
São sentimentos contraditórios
Que me chegam de todo o lado.

São sabores agridoces
E outros sem paladar definido.
Situações mal resolvidas
Que têm de começar a rumar num só sentido.

Sementes que ainda não deram frutos
Mas que tenho vindo a plantar
Tudo está em aberto
E muito em breve tudo pode mudar.

Quase nada me prende
A minha vida é como um balão de ar
Os objetivos me movem
E o meu futuro pode ser em qualquer lugar.

13 de novembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Catharsis of Words
Winds of change
The winds of my life blow
But are not in tune
Arise in opposite directions
With no empathy between them.

Are signs of the future
In comparison with the past
Are mixed feelings
Reaching myself from all sides.

Are bittersweet flavours
And other with no unpalatable set.
Unresolved situations
That has to start to head in one direction.

Seeds that have not yet borne fruit
But I have been planting
Everything is open
And soon everything can change.

Almost nothing holds myself
My life is like an air balloon
The goals move myself
And my future can be anywhere.

November 13, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

domingo, 16 de novembro de 2014

Infância Renascida / Childhood Reborn - Passinhos de bebé / Baby steps

Passinhos de bebé 
Saímos dos ventres das nossas mães
Sem saber caminhar
Assim que ganhamos forças
Começamos logo a gatinhar.

Lentamente perdemos o medo,
E um pouco a cambalear
Com algumas quedas pelo caminho,
Começamos a andar

Perante as vicissitudes da vida
Algo me fez recordar
Que em passinhos de bebé
Muitos momentos tenho de ultrapassar.

13 de novembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Infância Renascida. Vol. I
Childhood Reborn
Baby steps
We came out of our mothers' wombs
Unknowingly walking
Thus we gain strength
We start to crawl.

Slowly we lose fear
And a little wobbling
With a few falls along the way,
We started walking

Given the vicissitudes of life
Something reminded me of
That in baby steps.
Many times I have to overcome.

November 13, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Childhood Reborn. Vol. I
Nonô Poetry


sábado, 15 de novembro de 2014

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - O percurso do autocarro / The route of the bus

O percurso do autocarro

Saio de Chaves por Curalha,

Em Casas Novas vou passar,

Para trás ficou a Pastoria

E alguns quilómetros percorridos devagar.

 

Passo pelo Café do Costa depois de S. Domingos,

Antes de chegar a Sapelos.

A semana já vai longa

E eu de trabalho já estou pelos cabelos.

 

O percurso é sinuoso

Com muitas curvas apertadas,

Passo então em Sapiãos

Aonde os nossos antepassados deixaram pegadas.

 

Bobadela, Nogueira e Ardãos

São aldeias que ficam aqui perto

Mas este autocarro não passa por lá

Segue a antiga estrada para Braga e o seu trilho é incerto.

 

Vamos no para, arranca

Respeitando a sinalização

Depois da Granja vem Boticas

Assim termina a nossa peregrinação.

 

O autocarro ainda prossegue

Até Montalegre chegar

Mas aqui termina o meu caminho

E vocês vieram a me acompanhar.

Escrito: 13 de novembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

The route of the bus

I leave Chaves by Curalha,

In Casas Novas I will pass,

Pastoria was left behind

And a few kilometers traveled slowly.

 

I pass by the Café do Costa after S. Domingos

Before arriving in Sapelos.

The week is already long

And I'm up to my eyeballs in work.

 

The route is sinuous

With many sharp bends,

Then I pass Sapiãos

Where our ancestors left their footprints.

 

Bobadela, Nogueira and Ardãos

These are villages that are close by

But this bus does not go there

It follows the old road to Braga and its trail is uncertain.

 

Let's go on the stop, start

Respecting the signposts

After Granja comes Boticas

Thus ends our pilgrimage.

 

The bus still continues

Until Montalegre arrives

But here ends my path

And you have come to accompany me.

Written: November 13, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Infância Renascida / Childhood Reborn - Dançar à Chuva / Dancing in the Rain

Dançar à Chuva
A chuva cai lá fora
Com a sua melodia apetece-me dançar
Molhar os meus pés nas poças
E brincar até me cansar.

É frio e molhado o seu cair
Mas o seu som é musical
Os dias de chuva têm em si
Um toque muito especial

Ao meu redor tudo está molhado
Mas eu não me quis molhar
Dançar à chuva foi apenas uma recordação de criança
Que a minha mente quis recordar.
13 de novembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Infância Renascida. Vol. I
Childhood Reborn
Dancing in the Rain
Rain falls outside
With its melody I feel like dancing
Wetting my feet in the puddles
And play till I drop myself.

It's cold and wet its fall
But their sound is musical
Rainy days have itself
A very special touch

Around me everything is wet
But I did not wet myself
Dancing in the rain was just a memory of child
That my mind wanted to recall.

November 13, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Childhood Reborn. Vol. I
 Nonô Poetry

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Para que é que eu nasci? / Why I was born?

Para que é que eu nasci?
Há dias em que tudo questiono
Até a minha existência
Muitas coisas me causam dúvida
Quando delas tomo consciência.

Tem dias que não sei
O que por aqui ando a fazer
Porque é que o meu pai e a minha mãe
Me fizeram nascer.

Procuro manter objetivos em mente
Para a minha vida conseguir motivar
Tento manter um rumo
E o meu caminho levar.

Porque nasci? Não sei.
Mas um dia sei que vou morrer.
Enquanto procuro respostas para esta pergunta
Só me resta viver.

12 de novembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Catharsis of Words

Why I was born?
There are days when I question everything
Even my existence
Many things cause me doubt
When I become aware of them.

Some days I do not know
What I'm doing here
Why does my father and my mother
Made me born.

I try to keep goals in mind
For my life to get motivated
I try to maintain a course
And my path to take.

Why I was born? I do not know.
But I know someday I'll die.
While seeking answers to this question
I can only live.

November 12, 2014
In Costa, M.ªLeonor. Catharsis of Words. Vol. I

 Nonô Poetry

Contactar com a Nonô / Get in touch with Nonô

Nome

Email *

Mensagem *

Anchor Spotify

Arquivo Do Blogue / Blog Archive