Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Cala-te!!! Por favor / Shut up!!! Please

Imagem retirada da Internet e manipulada com/ Image taken from the Internet and manipulated with: https://photomania.net/editor
Cala-te!!! Por favor

Já não te consigo ouvir
Se sai mais uma palavra dessa boca
vou ter de reagir.

Sem usar força física
vou te responder à altura
com as palavras que utilizar
a minha resposta será dura.

Na exata medida
vou ter de ripostar
Neste momento se ficares em silêncio
Nada se irá passar.

Comboio (Monte Abraão)
Poema manuscrito,
18 de janeiro de 2019
8h30

Shut up!!! Please
I can not hear you anymore
If another word comes out of that mouth
I'll have to react.

Without using physical force
I'll answer you the height.
with the words you use
my answer will be hard.

In exact measure
I have to fight back
In this moment if you remain silent
Nothing will happen.

Train (Monte Abraão)
Handwritten poem,
January 18, 2019
8:30 a.m.


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Egotrip


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Como veem cheguei
Invado o espaço de rompante
posso me sentir insegura
Mas mostro-me confiante.

Falo sobre tudo e todos
não tenho tento na língua
Brilho sozinha
vocês ficam à mingua.

Para prevalecer
não olho a quaisquer meios
estou aqui para vencer
aproveito-me dos vossos receios.

Apenas quero saber de mim
Tu pouco me importas
ou serves os meus intentos
Ou encaminho-te para as portas

Com sede de poder
muita falta de valores
caricatura real
de muitos predadores.

Comboio (Cacém)
Poema manuscrito,
18 de janeiro de 2019
8h24

How you see, I arrived
Invaded the space in Outburst
I can feel insecure
But I show myself confident.

I talk about everything and everyone
I have not tried in the tongue
Brightness alone
You stay on starvation.

To prevail
I do not look at any means
I'm here to win.
I take advantage of your fears.

I just want to know about myself.
You little matter to me
Or serve my attempts
Or I'll get you to the doors.

With thirst for power
much lack of values
real caricature
of many social predators.

Train (Cacém)
Handwritten poem,
January 18, 2019
8:24 a.m.


terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Presente envenenado / Poisoned present

Imagem retirada da Internet / Image taken from the Internet


Presente envenenado
com requinte embrulhado
por fora parece bonito
por dentro está completamente minado.

Aquilo que para ti não serve
aos outros não te importas de dar
Enalteces qualidades
que sabes não se vão encontrar.

Ofereces com um sorriso
cínico e amarelado
No fim sabes a verdade
quem recebe vai ser enganado.

Comboio (Mercês)
Poema manuscrito,
17 de janeiro de 2019
8h17

Poisoned present
with wrapped refinement
on the outside it looks beautiful
inside it is completely mined.

What does not fit for you
to others you do not mind giving
Exalted qualities
that you know will not be found.

You offer with a smile
cynical and yellowish
In the end you know the truth.
whoever receives will be deceived.

Train (Mercês)
Handwritten poem,
January 17, 2019
8:17 p.m.



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Abre as portas para eu passar / Open the doors for me to pass

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Abre as portas para eu passar

Agradeço a gentileza
Complementa com uma vénia
isso agrada-me com certeza.

Ponto de passagem
de dentro para fora
ou e sentido inverso
de fora para dentro.

O mesmo gesto de gentileza
permite-me passar
em qualquer lado da porta
sei que bem vou poder estar.

Comboio (Barcarena)
Poema manuscrito,
16 de janeiro de 2019
8h26

Open the doors for me to pass
Thank you for your kindness
Complement with a bow
That pleases me for sure.

Waypoint
inside out
or and in the opposite direction
From the outside in.

The same gesture of kindness
let me through
on either side of the door
I know well I will be able to stand.

Train (Barcarena)
Handwritten poem,
January 16, 2019
8:26 a.m.



domingo, 3 de fevereiro de 2019

Haiku, Haikai, 俳句

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bolas de vidro
Encerram a iluminação
Visão de outro tempo
Comboio (Rossio)
Haiku manuscrito,
8 de janeiro de 2018
18h10

glass balls
End the lighting
Vision of another time
Train (Rossio)
Haiku manuscript,
January 8, 2018
6:10 p.m.


sábado, 2 de fevereiro de 2019

Quadras/ Quatrains: A mesma armadilha / The same trap


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A mesma armadilha 
A mesma esparrela
Tudo de novo
Ficam as mágoas e a sequela.

Em pé na sala de minha casa (Mem-Martins),
Quadra manuscrita,
15 de janeiro de 2019,
21h

The same trap
The same spreadsheet
All over again
The wounds and the sequel remain.

Standing in the living room of my house (Mem-Martins),
Quadra manuscript,
January 15, 2019,
9 p.m.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Todos os dias o sol nasce / Every day the sun rises


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Todos os dias o sol nasce
Todos os dias ele se põe
depois vem a lua
e noite ao dia se sobrepõe.

Todos os dias novas oportunidades
desafios e lutas
caminho de auto conhecimento
para pessoas astutas.

Desenvolvimento pessoal
em plena evolução
a vida é um percurso
com propósito e conclusão.

Nem todos os dias chove
nem sempre o sol brilha
mesmo em dias cinzentos
o pormenor pode ser maravilha.

Comboio (Rio de Mouro)
Poema manuscrito,
16de janeiro de 2019
8h20

Every day the sun rises
Every day he goes down
then comes the moon
and night by day overlaps.

Every day new opportunities
challenges and struggles
path of self knowledge
for astute people.

Personal development
in full evolution
life is a journey
with purpose and conclusion.

Not every day it rains
not always the sun shines
even on gray days
the detail can be wonder.

Train (Rio de Mouro)
Handwritten poem,
January 16, 2019
8:20 a.m.


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