Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

Quem sou eu / Who am I

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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Só eu me conheço / Only I know myself

Só eu me conheço
Em situações limite não tenho tanta certeza
Sei aquilo em que sou forte
E a minha maior fraqueza.

Só eu guardo a minha consciência
Que gosto de manter tranquila
Gosto de ter alguma irreverência
E sou um pouco reguila.

Só eu trago à minha vida paz
Cultivando o melhor em mim
Gosto do melhor que se faz
Sinto-bem assim.

Só eu vivo com intensidade
Toda a hora e instante
Respeitando a minha verdade
Que para os outros pode ser errante.

Sentada a mesa da cozinha em casa dos meus pais
Escrito à mão
2 de agosto de 2016
7h48



Only I know myself
In situations limit I'm not so sure
I know where I am strong
And my biggest weakness.

Only I keep my conscience
I like to keep quiet
I like to have some irreverence
And I'm a little rebel.

Only I bring to my life peace
Cultivating the best in me
Like the best is made
I feel good like that.

Only I live with intensity
Every hour and minute
Respecting my truth
What for others may be wandering.

Sitting at the kitchen table in my parents' house
Handwritten
August 2, 2016

7:48 a.m.

domingo, 21 de agosto de 2016

Haiku, Haikai , 俳句

O olhar doce de um gato
Acarinhado com toda a ternura.
Há pêlos na minha roupa.

24 de julho de 2016,
Sentada na praia de Cascais
escrito à mão
18h40



The sweet look of a Cat
Cherished with all the tenderness.
There is hair on my clothes.

July 24, 2016,
Sitting on the beach in Cascais
handwritten

6:40 p.m.

sábado, 20 de agosto de 2016

Deixei-me levar pela ingenuidade / I let me take by the ingenuity

Deixei-me levar pela ingenuidade
É difícil voltar a confiar
Tentaram levar o melhor de mim
Quase me conseguiram matar.

Um ciclo agora se fecha
Outro está prestes a começar
Só quem despertar o melhor de mim
Terei a disponibilidade para amar.

O relógio biológico já não me condiciona
Nem procuro colmatar a solidão
Preencho todos os meus vazios
Não machuco o meu coração.

Agora vejo luzes ao fundo do túnel
Tenho o hoje para conquistar
Tenho projetos, objetivos e sonhos
Já ninguém me conseguirá travar.

Aprendi uma grande lição
Tinha mesmo de aprender
A vida é já e agora
Tenho ainda muito para crescer.

Sentada a mesa da cozinha em casa dos meus pais
28 de julho de 2016
8h17
Escrito à mão


I let me take by the ingenuity
It's hard to trust again
They tried to take the best of me
And almost managed to kill me.

A cycle now closes
Another is about to begin
Only those who bring out the best of me
I will have the availability to love.

The biological clock no longer affects me
Neither I try to bridge the loneliness
I fill all the my empty
I dont hurt my heart.

Now I see light at the end of the tunnel
I have today to win
I have projects, goals and dreams
No one is able to stop me.

I learned a great lesson
One I had to learn
Life is already and now
I have much to grow.

Sitting at the kitchen table in my parents' house
July 28, 2016
8:17 a.m.
Handwritten

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Falem de mim / Talk about me

Falem de mim
Com inteira liberdade
Mas procurem dizer
Apenas a verdade.

Até vos dou espaço
Para alguma improvisação
À falta de realidade
Vocês dão asas à imaginação.

Falem de mim
Se isso vos satisfaz
Há quem consiga ser feliz assim
A mim tanto me faz.

O tema das vossas conversas
É para mim redutor
Falar da vida dos outros
É um prato com mau sabor.

Sentada a mesa da cozinha em casa dos meus pais
28 de julho de 2016
8h09
Escrito à mão


Talk about me
With complete freedom
But try to say
Just the truth.

I even give you space
For some improvisation
In the absence of reality
You give wings to your imagination.

Talk about me
If this satisfies you
Some people can be so happy
To me it does not matter.

The theme of your talk
For me it is reducer
Talk of the lives of others
It is a dish with bad taste.

Sitting at the kitchen table in my parents' house
July 28, 2016
8:09 a.m.

Handwritten

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O voo de uma gaivota / The flight of a seagull

O voo de uma gaivota
Não é igual ao de uma andorinha
Nem de um pombo, melro ou corvo
O pássaro voa e também caminha.

Os voos rasantes de uma águia ou falcão
São diferentes de um mocho ou coruja
Animais predadores
Deles não há quem não fuja.

O voo de uma qualquer ave
É bonito de apreciar
Só é pena que nós humanos
Naturalmente não possamos voar.


Sentada numa praia em Cascais
24 de julho de 2016
19h05
Escrito à mão



The flight of a seagull
It is not equal to that of a swallow
Neither a pigeon, blackbird or crow
Bird flies and also walks.

The flybys of an eagle or hawk
They are different from an owl
Predatory animals
Of them there’s not who don’t run away.

The flight of any bird
It is beautiful to enjoy
It is a pity that we humans
Naturally we can’t fly.


Sitting on a beach in Cascais
July 24, 2016
7:05 p.m.

Handwritten

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Nem quinhentos, nem dez mil quilómetros / Neither five hundred or ten thousand kilometers

Nem quinhentos, nem dez mil quilómetros
Podem travar o teu destino
Aquilo que tem de acontecer
Descobre o seu caminho.

Não é possível a sua previsão
É deixar acontecer
Tudo é como tem de ser
Só é preciso viver.

De ti não podes fugir
E o mesmo vais receber
Tudo acontece por uma razão
Nem sempre fácil de compreender.

Aquilo que és aqui
És noutro qualquer lugar
Sempre que fizeres o mesmo
O mesmo vais recuperar.


Sentada numa praia em Cascais
24 de julho de 2016
18h58
Escrito à mão


Neither five hundred or ten thousand kilometers
Can lock your destination
What has to happen
Find its way.

Unable to your forecast
It is let it happen
Everything is as it has to be
You just have to live.

Of you can’t escape
And so you will receive
Everything happens for a reason
Not always easy to understand.

What you are here
You are in another anywhere
Whenever you do the same
The same you will recover.

Sitting on a beach in Cascais
July 24, 2016
6:58 p.m

Handwritten

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Soprando bolas de sabão por prazer / Blowing soap bubble for pleasure

O sorriso de uma criança
Soprando bolas de sabão
Gargalhadas sentidas
Soltando bolinhas para o cão.

Transparentes e incolores
Sobem lentamente no ar
Rebentam-se facilmente
Vão para todo o lugar.

Uma simples brincadeira
Que dá gosto ver
As gargalhadas de uma criança
Soprando bolas de sabão por prazer.

Sentada numa praia em Cascais
24 de julho de 2016
18h50
Escrito à mão


A child's smile
Blowing soap bubbles
Felt laughter
Dropping balls to the dog.

Clear and colorless
Rise slowly in the air
They burst easily
They go to whole place.

A simple joke
What a pleasure to see
The laughter of a child
Blowing soap bubbles for pleasure.

Sitting on a beach in Cascais
July 24, 2016
6:50 p.m.

Handwritten

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