Será que o destino existe?
Por vezes sinto que a vida me
leva
Mas não me agrada essa
sensação.
Prefiro ter uma escolha
E seguir a minha intuição.
Lutar por objetivos
Que desenho na minha mente,
Mas por vezes a vida leva-me
E não me põe ocorrente.
Nasci em Lisboa
Durante 35 anos nos seus
arredores vivi.
O amor levou-me para longe
Do lugar onde nasci.
Percorri
cerca de 500 quilómetros
A
família ficou à distância
Construi
uma casa durante 4 anos
Mas os
objetivos ganham cada vez mais importância.
O destino pode agora
Pregar-me uma partida forte
E levar-me para mais longe
Cerca de 100 quilómetros mais
a Norte.
Quero olhar para a vida
Como se olha-se para um cavalo
de corrida
Tomar as suas rédeas com pulso
forte
E não estar à mercê da sua
investida.
Não posso permitir
Que por mim o destino decida
Quero ser dona do meu nariz
E comandar a minha vida.
15 de novembro de 2014
In
Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Does fate exist?
Sometimes I feel that life takes me
But I do not like that feeling.
I prefer having a choice
And follow my intuition.
Strive for goals
I design in my mind,
But sometimes life takes me
And do not put me occurring.
I was born in Lisbon
For 35 years I lived in their environs.
Love took me away
From the place where I was born.
I rode about 500 kilometres
The family stood at a distance
I built a house for four years
But the goals are increasingly gaining importance.
The destination can now
Preach me a strong joke
And take me farther away
About 100 kilometers further north.
I want to look at life
Like looking up to a racehorse
Take their reins with a strong pulse
And not be at the mercy of its investee.
I can’t allow
What fate decide for me
I want to own my nose
And control my life.
November 15, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis
of Words. Vol. I
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