Tenho um dedo que adivinha
Tenho um dedo que adivinha
O que vai acontecer
Uma previsão do que se avizinha
Não sei como, mas consigo antever.
Junto “puzzles” de acontecimentos
Leio bem nas entrelinhas
Aplico os meus conhecimentos
Tenho ideias que são só minhas.
Isto pode ser encarado como um dom
Ou até como uma maldição
Para mim a vida não tem um só tom
Mas dela consigo ter uma plena visão.
Poema manuscrito: Sentada no autocarro que parte de Chaves com destino a Boticas, 7 de abril de 2015, 8h37
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
I have a finger that can guess
I have
a finger that can guess
What
will happen
A
prediction of what's coming
I
don't know how, but I can foresee.
I put together
puzzles of events
I read
well between the lines
I
apply my knowledge
I have
ideas that are only mine.
This
can be seen as a gift
Or
even as a curse
For me,
life has no single tone
But I
can have a full view of it.
Handwritten: Sitting on the bus from destination
with Chaves to Boticas, on April 7, 2015, 8:37 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
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