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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Do presente quero fruir / I want to enjoy the present

Do presente quero fruir 

Hoje acordei cedo

Abri os olhos e estiquei o corpo na cama

Levantei-me sem medo

E sem me sentir na lama.

 

O tempo não convida

Não chove como devia

Para o emprego vou de fugida

Mas se pudesse até não ia.

 

O caminho é o de sempre

Não custa nada a fazer

Procuro-me sentir contente

Não me adianta andar a sofrer.

 

O dia não promete

Mas dele quero usufruir

Porque ele já não se repete

Do presente quero fruir.

Poema manuscrito: Sentada no autocarro que parte de Chaves com destino a Boticas, 15 de abril de 2015, 8h44
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

I want to enjoy the present

Today I woke up early

I opened my eyes and stretched out my body on the bed

I got up without fear

And without feeling myself on the mud.

 

The weather is not inviting

It doesn't rain as it should

I'm running away to work

But if I could, I wouldn't even go.

 

The path is the usual

It costs nothing to do it

I’m seeking to feel happy

There's no use in suffering.

 

The day doesn't promise

But of it I want to appreciate

Because it no longer repeats itself

I want to enjoy the present.

Handwritten poem: Sitting on the bus from destination with Chaves to Boticas, on April 15, 2015, 8:44 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

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