Deixa-me viver
Não te
vitimizes mais
O mundo
não gira à tua volta
Não tenhas
pena de ti
Tudo isto
me revolta.
Há ações
que não têm perdão
Nada mais
te posso dizer
São coisas
do coração
Que o
tempo vai ajudar a resolver.
Não te
destruas porque não resultou
Segue em
frente o teu caminho
O que foi
já passou
Deixa pelo
menos ficar algum carinho.
Digo-te
apenas adeus
Porque
mais nada tenho para te dizer
Fica junto
dos teus
E deixa-me
viver.
Sentada à secretária em Boticas,
Poema manuscrito,
31 de março de 2015, 14h00
In Costa, M.ª Leonor. Amores
Platónicos. Vol. I
Let me live
Do not victimize you more
The world does not revolve around you
Do not be sorry for you
All this revolts me.
There are
actions that do not have forgiveness
Nothing
more you can say
Are things of the heart
That time
will help resolve.
Do not
destroy you because not
resulted
Move on your way
What has
been passed
Let at
least stay some affection.
I tell
you just goodbye
Because I have nothing more to
tell you
Stay among yours
And let me live.
Sitting at the desk in Boticas,
Handwritten poem,
on March 31, 2015, 2:00 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
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